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Lisboa foi a primeira cidade europeia a sentir o impacte dos descobrimentos portugueses e europeus. Com características urbanas que, por um lado, sinalizavam o seu passado islâmico (sécs. VIII-XII), bem como, por outro lado, a sua reconfiguração na Baixa Idade Média (sécs. XII-XIV), já em período de domínio cristão, adaptou-se às exigências de uma rede, criada ex-novo, que a ligava ao comércio marítimo a longa distância.
2010
Resumo: João Francisco Lisboa, jornalista e historiador maranhense, foi considerado por Capistrano de Abreu como um dos maiores historiadores brasileiros do século XIX, especialmente por ter sido julgado o pioneiro na escrita de uma história "das municipalidades". Entretanto, isso não foi suficiente para que Lisboa se igualasse a Varnhagen, o grande historiador brasileiro da época. A proposta deste trabalho consiste em analisar algumas das características da escrita da história de Lisboa em confronto com outras de Varnhagen, avaliando quais eram as possibilidades discursivas para maior valorização do último do que de Lisboa. No confronto dos enunciados entre uma história mais regional e uma história geral do Brasil, podemos observar algumas das possibilidades discursivas sobre como se escrevia a história do Brasil no século XIX. Palavras-chave: Varnhagen; historiografia; Lisboa.
Philologus, 2019
As vozes dissonantes, à época das navegações portuguesas no além-mar, representavam na figuração da cidade de Lisboa o resumo perfeito do que se convencionou denominar de espírito antiépico. As críticas se referiam, sobretudo, à corrupção dos costumes, à inconstância dos hábitos e à decadência moral, que grassavam na capital do Império português e que comprometiam a ilustre memória dos tempos passados. Pode-se flagrar perfeitamente essa disforia não apenas nas práticas literárias do período, mas também em outros discursos de caráter institucional ou mesmo histórico. De fato, tratava-se de um campo de debate prolífico que permeava inúmeros discursos de índole diversa, propondo, num primeiro momento, cessar os esforços da expansão, e, depois, abandonar as praças portuguesas conquistadas a muito custo. Tudo isso, para trazer de volta as glórias de Ulisses, fundador e patrono da Lisboada clássica Ulisseiaquinhentista. Palavras-chave: Renascimento. Humanismo. Literatura portuguesa. Século XVI. Expansão portuguesa
Palestra sobre o desenvolvimento da investigação demarcação se sinalização do Caminho Central Português realizada no Mosteiro de Grijó pela Confraria do Apostolo Santiago daquela paróquia.
É compreensível que a “diplomacia”, tradicional prerrogativa dos Estados soberanos, seja hoje uma actividade exercida por novos agentes, entre eles, as cidades: já que concentram em si fontes de poder (população, riqueza, conhecimento, trocas de toda a espécie), elas marcam presença nos assuntos mundiais, relacionam-se directamente entre si, criam estruturas autónomas de interligação, ou seja, desenvolvem aquilo que frequentemente se designa como “paradiplomacia”, talvez não tanto no sentido de “diplomacia paralela”, mas antes na acepção de uma “quase diplomacia”, exercida por agentes sub-estatais com relativa autonomia em relação aos poderes do Estado nacional. Foi esta percepção que levou o OBSERVARE, unidade de investigação em relações internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa, a desenhar um projecto de estudo intitulado: “Cidades e Regiões: a paradiplomacia em Portugal”. Conscientes de que a análise das relações internacionais cada vez menos se pode limitar ao relacionam...
FONTES, João Luís Inglês (dir.); GOUVEIA, António Camões; ANDRADE, Maria Filomena e FARELO, Mário (coords.), Bispos e Arcebispos de Lisboa, Lisboa, Livros Horizonte, 2018, pp. 691-701, 2018
Uma obra sobre os bispos e arcebispos de Lisboa e as suas formas de representa-ção não ficaria completa sem abranger os usos heráldicos desses prelados. Porque, a partir de certa época, a seleção de um emblema heráldico passou a ser inerente ao múnus episcopal, nem que fosse para a abertura de cunhos dos respetivos selos de autenticação. Ainda hoje em dia, aqueles que ascendem à condição episcopal são instados a escolher um emblema, que geralmente se coaduna com as normas vigentes da heráldica eclesiástica. Mas nem sempre foi assim.
2017
Esta pesquisa tem por objetivo investigar as experiências de pessoas que viveram e trabalharam em um antigo leprosário no interior do estado de São Paulo e que criaram, a partir de redes de sociabilidade e solidariedade, diversas táticas de sobrevivência e resistência. O Departamento de Profilaxia da Lepra, criado em 1935 e extinto em 1967, foi o responsável pela política de isolamento praticada na rede de cinco asilos-colônias paulistas (dentre eles, o de Aimorés, em Bauru), assim como as normas disciplinares adotadas nessas instituições. Para proteger o restante da população de uma endemia de lepra (hanseníase), os doentes foram excluídos da sociedade e passaram a viver na instituição sob regras e códigos disciplinares bastante severos, principalmente, em relação ao controle dos usos do tempo e de seus corpos. O antigo asilo-colônia Aimorés tinha características de uma instituição total, regida por diferentes políticas públicas para combate à doença (do isolamento compulsório até a internação para tratamento, possível desde o fim da década de 1940). Embora houvesse, a partir de 1962, um decreto que determinava o fim dessa prática para com os portadores do mal de Hansen, o estado de São Paulo a manteria até 1967, quando houve a reestruturação da Secretaria de Saúde paulista. Diante desse cenário, como esses homens e mulheres agiram para lidar com a vida em confinamento e quais as alternativas encontradas por eles para suportarem uma liberdade vigiada? Como essas modificações repercutiram no modo de viver destas pessoas? Buscou-se, portanto, identificar de que maneira as redes de sociabilidade, formadas dentro de um espaço disciplinador, possibilitaram aos internados a execução de táticas de sobrevivência e resistência ao regime de isolamento e, até mesmo, a subversão dos códigos disciplinares que lhes foram impostos. Tais práticas são apresentadas a partir da análise das narrativas de ex–pacientes entrevistados, que contêm aspectos importantes sobre suas relações sociais e o cotidiano, por meio de suas memórias sobre o trabalho e as atividades de lazer e entretenimento. A data inicial da periodização contempla a primeira rebelião coletiva dos internados, ocorrida em 1945, até o impacto destas mudanças sobre as atividades da Caixa Beneficente. A entidade, que oferecia assistência aos internados para sua adaptação à vida intramuros, passaria, em 1969, a auxiliá-los para a readaptação, nem sempre bem-sucedida, da vida fora da instituição. Para compreender esse contexto (de criação da instituição e seu funcionamento), serão apresentadas também as políticas públicas adotadas para o combate à doença no período em questão, no estado, por meio de diversas fontes. Palavras chave: Lepra. Saúde Pública. Sociabilidades. Práticas Sociais. Memórias.
ABSTRACT: This paper examines the relationship between memory, desire and space, with reference to Lisbon as it is described by José Cardoso Pires in his book Lisboa - Livro de bordo. Vozes, olhares, memorações. I aim to investigate the problem of the representability of postmodern dematerialized spaces, whether in face of the transformation of places into non-places, either by the erosion of the globalizing world and the consequent impossibility to access the “real” in an unmediated way, ie, through an “ontologically pure” mimesis.
Ceuta e a Expsnasão Portuguesa. Actas do XIV Simpósio de História Marítima: 10 a 12 de novembro de 2015, Lisboa, Academia de Marinha, 2016, p. 297-323.
O nosso propósito essencial é o de evidenciar como o papel de Lisboa foi decisivo no início do movimento expansionista português há seiscentos anos e em particular da sua referida faceta mais original que foi a dos Descobrimentos. Com efeito havendo a noção clara de que no empreendimento da conquista de Ceuta a ação da capital portuguesa foi decisiva, já tal clareza não transparece na divulgação de que um tal papel determinante ocorreu igualmente com o começo dos Descobrimentos. Com efeito podemos afirmar com toda a firmeza que os Descobrimentos se iniciaram em Lisboa como aqui se demonstra.
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UNIDADE CURRICULAR DE PROJECTO II , 2017
Histórias que o Rio nos Traz. Catálogo da Exposição., 2024
MEMOIRS/ MAPS NEWSLETTER #79, 2019
ACTAS DO X CONGRESSO INTERNACIONAL A CERÂMICA MEDIEVAL NO MEDITERRÂNEO. SILVES - MÉRTOLA, 2015
O VIADUTO DE ODIVELAS DA LINHA AMARELA DO METROPOLITANO DE LISBOA, 2002
O olhar dos viajantes estrangeiros, depois do Terramoto de 1755. Uma geografia literária sobre a história física e moral da cidade de Lisboa, 2022
EDIÇÃO EM PORTUGUÊS , 2024
Revista Geográfica de América Central, 2011
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Rossio: estudos de Lisboa, n.º 7, Lisboa, dezembro de 2016, p. 23-43. https://issuu.com/gabinete.estudos.olisiponenses/docs/rossio_7_issuu/21
SÍNTESE HISTÓRICA DE PORTO CALVO SOB O DOMÍNIO HOLANDÊS, 2017
Nunes Junior, P. C. , 2019