Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
1999, Revista do Centro de Estudos Portugueses
…
32 pages
1 file
Camões. Revista de Letras e Culturas Lusófonas, 9-10 , 2000
Portugal-China: 500 Anos, 2014
No tempo de Eça de Queirós, o Oriente estava na moda. E também na ordem do dia, do ponto de vista político, pois que por lá se decidiam questões relevantes de que dependiam poderes imperiais e interesses económicos. Mas nesse mesmo tempo, o Oriente era vastíssimo e incluía muitas terras, muitas gentes e muitas culturas. Do chamado Próximo Oriente ao Japão, dito do Sol Nascente para quem o considerava a partir de um lugar de observação eurocêntrico, iam distâncias consideráveis. Entre a Europa e o Japão estava o Império do Meio (entenda -se: no centro do planeta), ou seja, a China que resistia aos ventos da Revolução Industrial e que só pela força militar usada nas chamadas Guerras do Ópio se foi abrindo ao comércio com o Ocidente. A pouco e pouco, os estrangeiros deixaram de ser, como até então, bárbaros. Arrastam -se estas tensões e os derivados conflitos bélicos por várias décadas, ao longo do século , com consequências que o Eça da segunda metade de Oitocentos conhecia bem, sendo, como era, leitor atento da melhor imprensa de então.
2013
O presente estudo apresenta uma análise das representações do Extremo Oriente nas obras do escritor português Eça de Queirós (1845-1900). Através de um estudo amplo de obras de diversos momentos da carreira do escritor português, procuramos demonstrar que o Extremo Oriente queirosiano estabelece uma representação complexa das relações Ocidente-Oriente, não se limitando às imagens cristalizadas do Oriente na literatura portuguesa, em que se destacam o exotismo e o caráter imaginário. Como principais pilares teóricos, nos apoiamos nas teorias orientalistas, principalmente as de Raymond Schwab (1950) e Edward Said (1978), e da fortuna crítica queirosiana. Realizamos uma análise comparativa de textos ficcionais e não ficcionais do autor que, nomeadamente, compreende os romances O Mistério da Estrada de Sintra (1870), escrito juntamente com Ramalho Ortigão, O Mandarim (1880) e A Correspondência de Fradique Mendes (1900); os textos de imprensa “A Marinha e as Colônias” (1871), “A Pitoresca História da Revolta da Índia” (1871), “A França e o Sião” (1893), “Chineses e Japoneses” (1894), “A Propósito da Doutrina Monroe e do Nativismo” (1896), “França e Sião” (1897); e o relatório consular A Emigração como Força Civilizadora (1979).
"Atraídos pelo Egito", entrevista para o Almanaque (encarte juvenil); Jornal O Popular (Goiânia) - 23 de março (2014).
Resumo: Este ensaio pretende analisar algumas imagens identificadas em estabelecimentos, cemitérios, logotipos, praças e outros da Cidade de João Pessoa que apresentam elementos egípcios (obelisco, pirâmides, fênix, faraó) em sua composição, o que caracterizamos como Egiptomania, um processo de transculturação milenar. Também será feito um panorama do histórico e do significado da Egiptomania, bem como as suas manifestações simbólicas, aqui exemplificadas pelas fotos. Como essas imagens percorrem distintas temporalidades-passado e presente-será necessária também uma reflexão acerca do simbolismo contido em suas representações. Para essa análise optou-se pela utilização da abordagem qualitativa empregando o valor de interpretações dos fenômenos e suas equivalências, a partir de referenciais norteadores de aprofundamento e investigação. Palavras-chave: Egito; Egiptomania; Simbolismo; João Pessoa. Abstract: This paper seeks to examine some images identified in establishments, cemeterie...
A maioria das antigas cidades egípcias foi construída em áreas próximas ao vale do Nilo, com materiais frágeis como os tijolos de adobe e fibras vegetais. Os dados que temos relativos a elas são escassos, e geralmente são provenientes de assentamentos atípicos, construídos em áreas desérticas por ordem real. Os egípcios deram às suas cidades diversas designações, as quais dependiam, sobretudo, da função dada à localidade, e não de dados estatísticos, como o tamanho de sua população ou sua densidade populacional. Desta maneira, a cidade egípcia deve ser pensada como uma instituição diferente das cidades atuais e mesmo daquelas dos períodos Helenístico e Romano. Neste artigo, debateremos o conceito de cidade, expresso pelos antigos egípcios por meio de denominações linguísticas, da função e da localização da mesma em relação ao Nilo, bem como mostraremos, por meio de exemplos, para que tipos de assentamento cada denominação linguística era utilizada. Para tanto, utilizaremos noções básicas sobre a escrita egípcia antiga, bem como a bibliografia secundária produzida sobre o assunto, baseada principalmente em dados arqueológicos levantados em escavações nessas localidades.
2014
Eça e o Dandismo Resumo O presente estudo tenta estabelecer uma tipologia da figura do dândi na obra de Eça de Queirós. Começa por fazer referência às características do dândi no Romantismo para se debruçar mais pormenorizadamente sobre a personagem finissecular que apresenta traços próprios e ligeiramente diferentes do seu antecessor romântico. Temas como o da elegância, da futilidade, da hipocrisia, da máscara ou da morte são recorrentes nos vários romances de Eça e são aqui analisados à luz da filosofia dândi.
Letras de Hoje, 2009
Resumo-A cidade, principalmente no século XIX, deixa de ser apenas cenário de textos ficcionais e passa a ser tema das produções literárias. "O homem da multidão", de Edgar Allan Poe, é precursor no que diz respeito a esse novo olhar sobre a cidade. Este ensaio propõe o diálogo entre o texto de Poe e o conto "Só!" de Machado de Assis.
Barcino. Monographica Orientalia 14 (2020) (ISBN XXX-XX-XXXX-XXX-X), 2020
No séc. XIX intelectuais portugueses interprenderam viagens identitárias, rumando até locais emblemáticos por ratificação patrimonial, civilizacional e estética. O escol dirigia-se a países do Norte de África e Próximo Oriente, destinos comuns a escritores e artistas. Eça de Queiroz e Ricardo Guimarães, Visconde de Benalcanfor, são dois portugueses aqui evocados, com intuito de identificar e analisar similitudes e dissemelhanças, em confronto aos relatos de autores franceses do mesmo período. De balizar, portanto as menções a locais, sítios, monumentos, paisagens revisitando a iconografia fotográfica produzida por profissionais da época. No prefácio, José Maria d’Eça de Queiroz1 conjetura sobre o título “visões do Oriente” do volume póstumo (Livraria Lello, Porto) resultante da compilação das notas sobre o périplo de seu Pai pelo Egipto e Terra Santa: “Toda a viagem tem a rapidez efémera d’uma visão. São pouco mais de seis semanas, em que as paisagens, as architecturas, as impressões se sucedem vertiginosamente. Os quadros acumulam-se, as observações amontoam-se”.2 O termo visões convoca a perceção do real e as imagens mentais, elaboradas pelo imaginário. Atendeu-se a parâmetros significativos da visão memorial, entendendo como os relatos e impressões de viagem restauram a transitoriedade; averiguando a efetivação citada nas narrativas. Assim, a análise radica numa indexação subjetiva, mediante a seleção de excertos, subsumidos a temas/aspetos, e fundamentada em leituras [ecfrásticas] concatenadas. "
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista Convergência Lusíada, 2003
Italiano e Nosso: Felisberto Ranzini e o "Estilo Florentino" , 2015
Portugal e a construção europeia. Coimbra: Almedina , 2002
Vários Orientes, 2017
Caligrama: Revista de Estudos Românicos, 2011
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Novos Estudos - CEBRAP, 2011
Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura
O Antigo Egito no Imaginário Ocidental, 2019
Moenia Revista Lucense De Linguistica Literatura, 2012
Moringa: Artes do Espetáculo, 2015