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2020, Revista Zum
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AS VERDADES DOS DEEPFAKES O uso de inteligência artificial vem borrando as fronteiras entre a realidade e a ficção, tornando cada vez mais difícil verificar a legitimidade de fotos e vídeos. Enquanto ainda se debate a ética da manipulação digital, programas inventam imagens verossímeis, com consequências políticas e sociais imprevisíveis. Conhecidas como deepfakes, essas imagens vieram para ficar.
TECCOGS: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, 2021
As tecnologias deepfake, nas quais os computadores são treinados para manipular áudio e imagens em um nível cada vez mais impressionante de perfeição, estão sendo desenvolvidas a uma velocidade vertiginosa, têm um potencial de popularização exponencial e carregam o poder de espalhar ainda mais desinformação e mentiras disfarçadas de realidade e verdade. Além disso, podem alimentar com ainda mais sofisticação as mais bizarras teorias da conspiração que têm o poder de ameaçar, a política, o direito e a ciência. Diante disso, as tecnologias deepfake tornarão a guerra da desinformação ainda mais complexa e perigosa, fazendo com que qualquer distinção entre verdadeiro e falso ou real e fictício entre em colapso total. Este artigo tem como objetivo contextualizar as deepfakes no problema da realidade sintetizada ou simulada e relacioná-lo com o problema da verdade.
TECCOGS: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, 2021
Em um cenário marcado pela expansão da internet, a população cada vez mais vai mudando seus hábitos e migrando suas ações para a rede. Com o aumento de informações trocadas nas redes sociais, as deepfakes também se proliferam, tornando-se um perigoso instrumento de persuasão e provocando consequências negativas. O presente artigo investiga esse fenômeno a partir dos estudos da semiótica francesa. Temos dois objetivos: (i) compreender como as estratégias discursivas são produzidas nas deepfakes e (ii) realizar uma análise do percurso gerativo de sentido tripartido nos níveis narrativo, discursivo e fundamental. A metodologia aplicada é a de caráter descritivo e teórico, conforme prevê a tradição semiótica. Como resultado, compreende-se que a deepfake é um fenômeno em ascendência, pois está intrinsecamente associada às novas práticas possíveis do universo digital, divulgando conteúdos que parecem ser verdadeiros, mas não são.
Comunicação apresentada no Webinar "IA e Robótica: Desafios para o Judiciário", integrado no Projeto "Desafios da IA e da Robótica para o Direito" integrado no JusGov - Centro de Investigação em Justiça e Governação (E-TEC/DH/Jus-Lab), da Escola de Direito da Universidade do Minho. Dia 30 de abril de 2021.
Cadernos de Linguística, 2021
O objetivo deste trabalho é analisar a violência verbal em comentários de deepfake no Facebook. Partimos da hipótese de que, diante do discurso satírico e tendencioso de uma deepfake, inicia-se um confronto violento entre os internautas no qual cada polo se posiciona axiologicamente como dono da verdade, o que reforça o cenário de descortesia e ódio presente no ambiente discursivo da política brasileira. O nosso corpus é constituído pelos comentários da publicação de uma deepfake sobre o pronunciamento do Presidente Jair Bolsonaro no dia 22 de setembro de 2020 na Organização das Nações Unidas. Produzida e publicada no perfil do jornalista e videomaker Bruno Sartori, a deepfake gerou 12 mil reações, mil comentários e 9,7 mil compartilhamentos. No vídeo, o presidente Harris, interpretado por Leslie Nielsen, de um filme de comédia americana, aparece com a voz e as falas de Bolsonaro, discursando para líderes mundiais e pronuncia uma sequência de enunciados controvertidos, ditos em situ...
TECCOGS: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas
Resumo: "Deepfake de áudio" faz parte do complexo de deepfakes, que é uma das formas das fake news (FN) que assolam o planeta no intuito de enganar os incautos. O objetivo do estudo é entender de que maneira o deepfake de áudio contribui a propagar e exercer uma ascendência sobre o público, desvirtuando sua maneira de pensar, sendo a incógnita por trás dos algoritmos complexos que as inflamam. A proposta é apontar como se dá a relação entre os dados (usurpados) e a análise e monitoramento das mídias para "melhor" direcionar quem receberá cada tipo de desinformação. A hipótese central é que a falta de proteção dos nossos dados pessoais faz com que eles virem a matéria-prima do uso indiscriminado pelos produtores de informações fraudulentas. O poder dos recursos de técnicas de Inteligência Artificial e um rol de ferramentas para fabricá-las e detectá-las são levantados. Ao escrutinar as deepfakes de áudio embutidas ou não nas de vídeo-mas fazendo tanto estrago quanto, em sua disseminação descontrolada-, examinamos um caso danoso de clonagem e manipulação de voz como relato de risco. Em conclusão, a afronta, à ética da informação é discutida.
Rumores, 2014
A partir do final do século XVIII, o homem comum é cada vez mais objeto do olhar não só das instituições de controle da ordem social, mas também da técnica, da ciência e da arte. O esforço de desvelamento visando neutralizar a força ameaçadora das massas urbanas, no entanto, conviveu sempre com a contrapartida das estratégias de ocultamento, como as conspirações, os complôs. Considerando que, com o avanço das tecnologias da comunicação, a oposição entre exibir e ocultar tornou-se cada vez mais tênue, o artigo discute o alcance da dicotomia visibilidade/invisibilidade quando se trata de estabelecer relações entre as práticas culturais e a política.
Anais da VIII Jornada da Rede Interamericana de Direitos Fundamentais e Democracia (2021). Volume I, 2021
Revista Organicom. Call for papers Dossiê 44 | Comunicação, Organizações e Inteligência Artificial: impactos, sistemas generativos e uso de dados, 2024
O maior estrago que uma deep fake pode fazer não é convencer que o falso é de fato verdadeiro, mas, sim, que o verdadeiro é algo falso, forjado, incutindo o “vírus” da desconfiança e incredulidade no imaginário coletivo. Resulta daí a descrença nas mídias institucionalizadas, no jornalismo responsável, na ciência e nos argumentos de autoridade, em troca de uma versão pessoal, opinativa sobre fatos e coisas, ainda que inventada, imaginada, autocentrada. Assim, a desinformação e as fake news trazem efeitos nefastos para o funcionamento do sistema eleitoral democrático, provocando a amplificação da polarização política já existente. E embora pertençam à mesma família de enganação das fake news, há algo inteiramente novo nas deep fakes. Utilizando um método argumentativo, o objetivo deste artigo é revelar as forças invisíveis que atuam tanto no sistema perceptivo humano quanto nas capturas algorítmicas manipuladoras para avaliar os efeitos que as deep fakes podem provocar em conjunturas políticas eleitorais.
Revista USP, 2018
A partir de exemplos retirados do Facebook e do Google, o artigo questiona e analisa formas de garantir o acesso de todos à informação e à diversidade de opiniões e de como manter e incentivar o pluralismo das fontes, sem incorrer no risco das fake news. Segundo o autor, a equação não é nada fácil desde que entramos na era da pós-verdade.
Mental, 2006
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Discursos Fotográficos, 2012
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2014
Comunicação Pública, 2024
2018
Seminário de História da Arte - Centro de Artes - UFPel
T E N D Ê N C I A S E D E S A F I O S TIC, GOVERNANÇA DA INTERNET E GÊNERO, 2022
Sapere aude – Belo Horizonte, Edição especial, Nov./2023, p. 370-384 – ISSN: 2177-6342, 2023
Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento
Estudos Universitários, 2022