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RESUMO: O presente artigo tem como objetivo estabelecer, em linhas gerais, relações de parentesco entre a imagem de ciência traçada por Thomas Kuhn na introdução de A estrutura das revoluções científicas e as primeiras críticas ao empirismo recebido do positivismo lógico, com destaque às críticas de Neurath, Hempel e Feyerabend. PALAVRAS-CHAVE: Kuhn; Neurath; Hempel; Feyerabend; visão ortodoxa; virada historiográfica. Essa descoberta [a de Galileu] nos ensinou que as conclusões intuitivas baseadas na observação imediata nem sempre devem merecer confiança, pois algumas vezes conduzem a pistas erradas. 1 Albert Einstein As primeiras linhas da introdução d'A estrutura das revoluções científicas de Thomas Kuhn enfatizam importantes aspectos de certa abordagem do conceito de ciência. Antes de ser a mera "reunião de fatos, teorias e métodos" (KUHN, 2006, p. 20), essa abordagem assume, entre outros, dois pontos de vista que serão importantes para nosso objetivo: o ponto (1) nos indica que talvez a ciência não se desenvolva cumulativamente a partir de descobertas e invenções individuais, de modo que é preciso notar seu aspecto coletivo; o ponto (2) nos mostra que, se se leva em consideração seu aspecto coletivo, é preciso questionar os critérios de distinção entre "o componente 'científico' das observações e crenças passadas daquilo que seus predecessores rotularam prontamente de 'erro' e 'superstição'" (idem, p. 21). O ponto (1) dirige nossa atenção para uma revolução historiográfica. Nesse sentido, aqueles diretamente envolvidos nessa revolução perguntam não pela relação entre cientistas individuais e a ciência de sua época (como, por exemplo, entre Galileu e a ciência moderna), mas pela relação entre as concepções do cientista e aquelas partilhadas pelo seu grupo (pelos professores, contemporâneos e sucessores imediatos de Galileu, por exemplo). Com isso, delineia-se uma abordagem da ciência que ressalta seu aspecto coletivo e intersubjetivo. O ponto 1 Trecho extraído de A Evolução da Física (EINSTEIN & INFELD, 2008, pp. 15-16).
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