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RESUMO: O trabalho pretende contribuir para a discussão sobre a questão da ciência no ensino de história. Defende que a aprendizagem escolar pode ser caracterizada como uma iniciação científica colocando no centro de suas preocupações as diferentes bases lógicas da constru-ção do conhecimento científico. O texto parte da constatação de que nas percepções de professores e alunos há uma dificuldade de definir o conhecimento como científico. A partir daí, o trabalho procura carac-terizar a diversidade dos modelos de ciência, discutindo como o saber histórico científico se apóia em várias lógicas explicativas. A discussão permite caracterizar como o saber disciplinar acadêmico é reconfigu-rado no contexto escolar, permitindo que na escola seja possível explo-rar a diversidade científica. ABSTRACT: This paper aims to contribute to the discussion on the issue of science in history teaching. It advocates that school learning may be characterized as a scientific initiation focusing on the different logical bases of the construction of scientific knowledge. The text first observes that both teachers and students feel how difficult it is to define any knowledge as scientific. It then attempts to characterize the different models of science, discussing how the scientific historical knowledge relies on many explicative logics. The discussion allows characterizing how the academical discipline knowledge is
Anais do XXIV SNEF, 2021
história e filosofia das ciências; pós-modernidade; hermenêutica filosófica de Gadamer. Resumo expandido Nas últimas décadas, a literatura especializada tem apontado inúmeros benefícios advindos das abordagens históricas e filosóficas no ensino de ciências, as quais reconhecem, por exemplo, que as ciências são parte de uma produção cultural; a qual não segue um único método científico universal, mas que é construída historicamente e coletivamente (
Organização de protestos públicos para garantir a igualdade de gênero". Essa foi a alternativa C da amplamente debatida questão 1 da prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2015. A referida questão, em relação a qual pudemos observar as mais diversas reações, dizia respeito a máxima "Ninguém nasce mulher: torna-se mulher", de autoria de Simone de Beauvoir, citada textualmente no enunciado. As intensas reações à presença dessa questão no exame puderam ser percebidas no dia mesmo de sua realização, quando observamos o que se comentava em diferentes redes sociais. Posicionamentos de entusiasmo e alegria, pela visibilidade nacional possibilitada ao movimento feminista, dividiram espaço com críticas e reprovações ao caráter supostamente "indevido" da questão. Dentre as manifestações de agrado, podemos citar a veiculação de inúmeras fotos da questão, ilustradas com corações e exclamações. Os incontáveis compartilhamentos vinham comumente acompanhados por legendas entusiasmadas como: "eu vivi para ver um dia o Exame Nacional do Ensino Médio, Enem, perguntar sobre Simone de Beauvoir e o feminismo <3" e "Sabe por que é certo militar? Porque teve questão sobre feminismo e cultura patriarcal no Enem". 40 De maneira diametralmente contrária, o desagravo também se fez presente. Nesse sentido, reproduzimos abaixo a postagem de um promotor que ganhou grande repercussão devido ao teor inusitado de sua assertiva:
Resumo Neste artigo, evidenciam-se alguns de nossos entendimentos sobre a utilização da História e da Filosofia da Ciência nas salas de aula de química tanto na escola básica quanto na formação inicial e continuada de professores. Pretende ser uma introdução de questionamentos nossos e de outros autores que trabalham com o ensino de química e ciências, bem como, um primeiro texto sobre as formas de trazer o conhecimento conceitual, histórico e filosófico para a sala de aula através da valorização do aluno, seus interesses e o ensino de química, buscando recuperar seu caráter narrativo e social. Palavras-chave: Abstract This paper presents our understanding about History and Philosophy of Science in the chemistry classroom, both in school and in the initial and continuing teachers education. In this sense, this paper intends to: introduce questionings held by the author of this study and by other authors involved in chemistry and sciences teaching; and be a first insight on bringing the conceptual, historical end philosophical knowledge to the classroom taking into account the student's interests and the teaching of chemistry, aiming to retrieve its narrative and social characteristics.
No âmbito dos cursos de formação de professores, a iniciação à pesquisa científica pode servir como formação complementar quando o objetivo é tentar suprir a lacuna que existe nos currículos de graduação quanto ao conhecimento necessário para inserir a história da ciência no ensino. Na iniciação à pesquisa dos discentes que fazem parte do Grupo de pesquisa em História da Ciência em Ensino da Universidade Estadual da Paraíba, são elaboradas propostas que envolvem pesquisa historiográfica, implicações epistemológicas e ainda adaptações metodológicas necessárias para a sala de aula. A pesquisa se dá no ambiente de discussão do grupo e tem permitido dar autonomia para aos discentes para que sejam capazes de elaborar seus próprios materiais baseados no rigor historiográfico e educacional, ao mesmo tempo em que proporciona uma formação mais crítica para os futuros professores.
hcte.ufrj.br
O objetivo deste trabalho é refletir sobre a questão do tempo no jornalismo e analisá-la buscando uma aproximação com a história. Mais do que marcar o ciclo do dia, as edições dos jornais e telejornais também sinalizam a virada do presente para o passado. Se um determinado acontecimento, selecionado por critérios jornalísticos entre tantos outros acontecimentos, é alçado à categoria de notícia, então ele é percebido como presente por leitores e telespectadores. Esta percepção de presente se prolonga se, durante vários dias consecutivos, os desdobramentos do fato frequentam as manchetes de jornal e as chamadas de TV. Até que um dia, as abordagens daquele fato se esgotam. Ele passa da categoria de notícia ao arquivo de notícias. Na percepção de leitores e telespectadores, aquele acontecimento agora pertence ao passado. E é assim que, dia após dia, novos fatos jornalísticos destronam fatos jornalísticos presentes, que se tornam passado, em um ciclo sem fim. "A periodicidade de um jornal constitui o instrumento de dominação do tempo pelo jornalista e o jornal como instrumento de dominação do tempo pela sociedade" (MATHEUS, 2010). Essa percepção social da passagem do tempo ficou mais acelerada com o advento da internet: os fatos presentes correm o risco de já serem passado antes mesmo de chegarem aos jornais e telejornais -afinal, o leitor/telespectador é agora também internauta e tem acesso a informações em 'tempo real' na web. Na era da internet, a periodicidade é uma faixa de tempo cada vez mais estreita, comprimida entre o agora e o instante seguinte, entre uma notícia on-line e sua atualização apenas alguns minutos depois. Em outras palavras, é como se o presente fosse cada vez menor -e o tempo, cada vez menos dominável, seja pelo jornalista, seja pela sociedade, pois sua passagem se confundiria com um turbilhão de fragmentos de notícias.
Revista de História Regional, 2001
The historical consciousness' concept appears in several authors and tendencies of the Human Sciences. The purpose of this text is to confrontate such authors, mainly Agnes Heller and Jörn Rüsen, and access the importance of these debates to the history teaching or history didactics. This importance lies basically at the increase of research fields of this borderline area between education and history.
2020
O presente livro se origina no projeto de pesquisa intitulado História das Ciências e Ensino: utilizando fontes primárias em sala de aula financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES)2, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ensino e História das Ciências e da Matemática da Universidade Federal do ABC (UFABC) e que tem como intuito a articulação entre a história das ciências e da matemática e o ensino através da análise de fontes históricas dos séculos XVI e XVII, para produzir materiais para servir de recurso didático aos professores da Educação Básica.
Nowadays the History and the Philosophy of Science have been used as a teaching tool in science teaching, where their integration in the classroom is indicated. The reason for its use is debated for some time, however, the actual possibilities of their integration in the classroom are still little known and discussed by science teachers. In this work we attempt to present some training needs that the science teacher must possess to insert properly and consistently the History and Philosophy of Science in the classroom. In this direction, we present historical texts of nature pedagogical and some skills of the historian of science as a theoretical framework of possible proposals that aim to introduce the history and the philosophy of science in the classroom. Thus it is expected that, with the proper use of them, the inclusion of history and philosophy of science in the classroom decrease the presence of the inadequate conceptions of science and historiographical errors found in science classes.
Educação na Contemporaneidade: tensões e desafios - Volume 2, 2022
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Lucas Albuquerque do Nascimento, Hermano Ribeiro de Carvalho, Boniek Venceslau da Cruz Silva, 2020
ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIAS E METODOLOGIAS, 2020
Aprendendo ciência e sobre sua natureza: abordagens históricas e filosóficas, 2013
Ensino de História: Teorias e Metodologias, 2020
[PROJETO DE PESQUISA], 2019
ENSINO DE HISTÓRIA E ETNICIDADES, 2020
Brathair, 2020
TRABALHO ACADÉMICO - ISCED LUANDA, 2021