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Na breve e esclarecedora "Introdução" a esta pequena narrativa pitorescamente intitulada Parangolé (termo que significa lero-lero, conversa fiada, lábia etc.) que leva um subtítulo não menos curioso, se visto pelo lado de classificação genológicapararromance -para mim, poderia, sem muito esforço teórico-conceitual de narratividade, apenas denominar-se "romance histórico." Classificar, entretanto, esse tipo de narrativa empregando outras denominações conhecidas de estudiosos desse gênero híbrido, entre as quais "narrativa de extração histórica", "narrativa histórica", "metaficção historiográfica," "novo romance histórico," para o estudioso do assunto, Antônio R. Esteves, ".. tem pouca relevância."
The story of one of the most violent ethnic massacres in the XVII Century. Publushed in "Os Brasis e Suas Historias" Website
O homem é o único animal histórico que faz e conta a história e que vive historicamente, tendo consciência do tempo e espaço que ele ocupa. Enquanto a organização social das outras espécies obedece a uma determinação natural, que se repete geração após geração, uma espécie humana ao longo da história, organiza-se em diferentes modelos da sociedade, geralmente de acordo com os interesses dos grupos dominantes. Sendo a história uma obra coletiva, o processo de ensino-aprendizagem de história só alcançará sucesso na medida em que resultar da ação conjunta de todos os envolvidos e interessados de modo especial professores e alunos.
RESUMO: O ato da escrita em Salústio revela a necessidade de exercitar o espírito e " transmitir à posteridade os feitos dignos de memória " (SALÚSTIO, 1993, p. 66). Por isso, nele unem-se o historiador e o artista, além do filósofo: a influência grega em Roma naquela época fazia-se sentir tão intensamente que era comum nobres romanos serem educados por preceptores gregos. Nisto, literatura, filosofia e história convergem, porque não se compreendiam ainda separadas, na obra deste homem público tão importante em sua época para a política e a literatura romana. Busca-se estudar a arte, o espírito e a memória sintetizados na obra escolhida, pois tais áreas atravessam um discurso comum. Justifica-se a escolha da " Guerra Jugurtina " pelo fato de nela poder-se verificar elementos caracterizadores da literatura, filosofia e história. A metodologia utilizada foi a bibliográfica. Os trabalhos de Zélia de Almeida Cardoso, Luís Costa Lima, Laura Silveira e Jacyara Ribeiro Salengue serviram de base teórico-metodológica. Na cultura latina, a literatura nem sempre pode ser claramente discernida da filosofia nem da história. Eis porque se faz imprescindível uma abordagem interdisciplinar, especialmente no estudo da obra de um autor como Salústio, ele mesmo filósofo, político, homem de letras, historiógrafo latino. ABSTRACT: The act of writing in Sallust reveals the need to exercise our spirit and "transmit to posterity the deeds worthy of memory" (Sallust, 1993, p. 66). Therefore, he unites the historian and artist, and also the philosopher: Greek influence in Rome at that time was felt so strongly that it was common that Roman nobles were educated by Greek tutors. Herein, literature, philosophy and history converge, because they are not yet understood separately, in the work of this public figure as important in his time to politics as he is to Roman literature. The aim is to study the art, the spirit and memory synthesized in the chosen work, as these areas are going through a common discourse. The choice of the "Jugurthine War" is justified by the fact that characteristic elements of literature, philosophy and history can be verified in it. Bibliographic methodology is used in this research. Works by Zelia Cardoso de Almeida, Luís Costa Lima, Laura Silveira e Jaciara Ribeiro Salengue served as theoretical and methodological basis. In Latin culture, literature cannot always be clearly discerned from philosophy or history. This is why an interdisciplinary approach is indispensable, especially in the study of the work of an author as Sallust, he himself a philosopher, a statesman, a man of literature, a Latin historian.
It verifies and analyzes the enchainment ideological used for Homer to order the death of Greek heroes principal of the epic cycle; the warrior ideal of the death beauty and the heroic ideal of the imperishable glory; the fate of the common man and the fate of the hero; the will of Zeus and the plain of Zeus; the death of heroes; the funeral games, registered in the Iliad and Odyssey. The data were obtained through: systematical reading of texts produced by ancient's authors and by contemporary's authors, verifying the behavior of the Greeks of the Homeric period in the face of death. It points to as main results: there is a enchainment ideological what tie the deaths of the Homeric heroes principal, weaved for the poet and based in the epic cycle; there is a plain of Zeus to eliminate the heroes principal because the death these heroes cause suffering in the gods; the believe in the afterlife and the funerals processes adopted to the Greeks of Homeric period still were in formation; the Greek ancients not keep one systematic belief in one idea of resurrection of the soul or in one idea of life after-death. It finishes that there is a ideological directrix what order the epic plot in the Homeric poems; this ordering carry the heroes to accomplish their fates, following a enchainment what take into account the degree of the honor and warrior excellence; the funerals rites of the Greeks of Homeric period were consolidating and Homer collaborate in this process of the consolidation, what already was materialized in the Classic period.
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O texto ora apresentado é resultante de reflexões sobre o pensamento filosófico e mítico presentes nos Discursos Dion Crisóstomo (40-112 d.C.). Sobre a documentação de Dion Crisóstomo (identificado postumamente com esta alcunha), conhecido em vida como Dion de Prusa ou Dion Cocceianus, vale ressaltar que tem sido pouco estudada pela academia contemporânea internacional. A crítica comum presente na análise da obra de Dion de Prusa tem sido pautada na característica da documentação e na dificuldade de interpretação de sua obra. Esta visão foi herdada da retomada de sua análise documental oriunda no Século XV quando Francisco Filelfo, após viajar para Constantinopla como secretário do cônsul veneziano, retornou em 1427 carregado com textos gregos, entre eles o "Discurso sobre os Troianos" do então pouco conhecido filósofo retórico, Dion Crisóstomo. Em sua jornada marítima de retorno, Filelfo iniciou a tradução latina deste texto que foi mais tarde reconhecida com atualizações como "a quase extinta memória de Dion de Prusa" As produções sobre a documentação de Dion Crisóstomo nos anos setenta e oitenta do Século XX, como Jones, Desideri, Moles e Bowersock, se detêm no seu status como representante da política provincial greco-romana, mais especificamente na região da Anatólia (Ásia Menor) e na província de Ponto-Bitínia. A análise destes estudiosos reflete a visão de um escritor engenhoso e ardil, feita mais por entender este autor em um meio político-social que proporcionou um envolvimento levado pelas circunstâncias do que pela oportunidade. O artigo de John Moles sobre a sua "carreira e conversão" propôs uma das mais decisivas conclusões, mostrando que Dion Crisóstomo era um falso adepto da autobiografia já que seus discursos, escritos a partir de alegorias e metáforas cujo principal veículo é o mito, estavam vinculados às suas experiências como filósofo e político provinciano no Principado Romano nos tempos de Domiciano (81 a 96 d. C.), Nerva (96 a 98 d. C.) e Trajano (98 a 117 d. C.) . Ao se fazer a abordagem da documentação, deve-se pensar nas mudanças do Principado no Século I d.C. e as relações entre Roma e suas províncias. O pensamento político romano considera algum modelo tradicional de virtus como a construção de heróis estruturas sociais e políticas que permitem aos gregos das cidades ao mesmo tempo acreditarem em si mesmos e se sentirem livres no Império Romano. Ter consciência sobre as relações de identidade-alteridade entre romanidade e helenismo ao se analisar um documento literário de caráter retórico, como são os Discursos de Dion Crisóstomo, permite encontrar no texto lido toda a sua consistência. Semelhanças, vocabulário, cadência, memória, esquecimento, vida, morte, paixões, mitos, anti-mitos, heróis, anti-heróis são componentes indispensáveis ao texto literário retórico como o corpus documental estudado, na medida em que ele representa igualmente, via de regra, a viagem realizada pelo autor. A mescla "do realmente acontecido" com o que "deveria acontecer" ou "teria acontecido" está presente na relação autor-texto quanto ao enredo. No caso de textos produzidos na Antigüidade Clássica, é de se observar que essa viagem acontece quase sempre da epopéia à história, envolvendo figuras heróicas, míticas, lendárias, com defeitos e virtudes humanos, entretanto de traços semidivinizados. Há, por assim dizer, uma narrativa que se coloca à frente do leitor e cabe a ele fazer essa identificação. A interpretação do mito 1 , um dos principais elementos presentes como recurso retórico para a construção da narrativa do documento em questão, está na razão direta de como ele atua na sociedade e, por isso, a sua interpretação deve ser variável. O mito é uma realidade cultural extremamente complexa, que pode ser abordada e interpretada através de perspectivas múltiplas e complementares (ELIADE, 1991, p. 11). W. Jaeger aborda o mito como forma excepcional: Falamos do valor educativo dos exemplos criados pelo mito... O mito contém em si este significado normativo, mesmo quando não é empregado expressamente como modelo ou exemplo... O mito serve sempre de instância normativa para a qual apela o orador. Há no seu âmago alguma coisa que tem validade universal. Não têm um caráter meramente fictício, embora originariamente seja, sem dúvida alguma, o sedimento de acontecimentos históricos que alcançaram a imortalidade através de uma longa tradição e da interpretação enaltecedora da fantasia criadora da posteridade (JAEGER, 1986, p. 66) Desse modo, para discutir o mito como expressão do pensamento dos homens, as idéias propostas por Jaeger serão levadas em conta com mais atenção. O mito é aqui princípio no estudo e na prática de todo discurso com forte intenção persuasiva. Isto é, pode falar-se de retórica sempre que alguém procura convencer outrem de alguma coisa. Os Discursos de Dion Crisóstomo devem ser estudados a partir desta dupla identidade, pois, no seu aspecto de convencimento imediato, aparece na forma falada e no seu aspecto perene, apresenta-se na forma escrita.
Dos tempos à viração, dos ventos à Amarração: estudos histórico-geográficos sobre o litoral do Piauí, 2020
Resumo O Medo da História é, em Fidelino de Figueiredo, o medo de quem sente a carne e o osso, a má carne e o fraco osso. É o medo proveniente do poder ilegítimo, usurpador, que a História nos ensinou a temer. É o medo de quem sente o fogo a chegar ao rabo, de quem não está na vida somente de modo contemplativo, mas vivo, activo e não permanecente. Aquilo que se opõe ao Medo da História é, assim o parece sugerir Fidelino, a propaganda, que traz as verdades inabaláveis, resolutas e englobantes -e, todavia, o mesmo Medo da História nos ensinou que elas são, afinal, impiedosas, aberrantes e excludentes. Há palavras que prometem mais do que cumprem. E não cumprem porque vão contra a realidade, incapazes de aceitar a sua dinâmica, a sua diversidade, o seu indeterminismo. A atenção rigorosa que deve ser dada à retórica política e ideológica é consequência de um sentimento-chave em Fidelino: a Angústia. Esta, por se colocar na distância entre o ideal e a experiência do real, treinanos para distinguir as palavras-pacifistas das palavras-canhão, diferenciando a cultura da paz da diplomacia da bomba. 1 Texto apresentado no "Congresso Internacional Fidelino de Figueiredo" (FLUP/ FLUL/ Instituto Camões), em outubro de 2015 No Ocidente, tendemos mais a pensar no perfeito, do que no perfectível. Falamos da democracia como o melhor dos regimes muito mais para nos autoelogiarmos de termos alcançado e de vivermos "no regime perfeito" do que para sinalizarmos o que ela pretendeu vir superar -tendemos a ter o quotidiano como certo, em vez de pensarmos que o resto não está suficientemente longe. Acreditamos demasiado facilmente numa falácia de origem Iluminista: que, depois de melhoradas, as coisas não voltam a regredir. Todo o séc. XX e, na mesma senda, este séc. XXI têm desmascarado esta falácia e, todavia, o senso-comum ainda se apega largamente a ela.
RESUMO: Segundo Roger Chartier, no final do século XX, a crise dos paradigmas da historiografia oficial e seu culto ao progresso abriram um espaço representativo para o estudo da literatura como fonte histórica. Tal atitude exigiu uma atenção maior dos historiadores sobre as relações entre história e narrativa. O artigo analisa um gênero híbrido situado entre a literatura e a história: os ensaios críticos sobre a história literária e sobre a crise da modernidade na obra do poeta mexicano. Os escritos de Octavio Paz transitam nas fronteiras da literatura e da história. O artigo traça algumas relações entre os escritos de Octavio Paz sobre a história e sobre a literatura e as ideias de Roger Chartier, Giorgio Agamben e Jacques Rancière. O artigo demonstra, ainda, como o poeta e ensaísta mexicano, ao refletir sobre a crise social e política do mundo moderno, no ensaio La Otra Voz, se afasta das concepções pós-modernas sobre a história.
RESUMO: O presente trabalho pretende realizar um a análise a respeito da historiografia brasileira sobre o episódio da Guerra do Paraguai e do processo histórico original e originário do conflito em questão. A partir da análise das obras de diferentes autores sobre o tema, o trabalho se propõe fazer os recortes e aproxim ações necessárias entre a linha de abordagem revisionista e os trabalhos mais recentes, a fim de criar um diálogo possível entre a explicação economicista e os estudos relativos à estrutura social dos países envolvidos, sobretudo do Brasil.
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HISTÓRIA DA PAUPÉRIO E SUAS LATAS
A HISTÓRIA E SAGA DO NÚMERO PI, 2023
Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e …, 2011
Anais do 5º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação, 2018
Cadernos de Ciências Humanas-Especiaria, 2007
2024
Cadernos de História da Educação, 2012
"Revista Guará - Linguagem e Literatura" é uma publicação semestral do Mestrado em Letras Literatura e Crítica Literária da PUC Goiás. , 2020
CELLI – COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 2007
Arqueologia da guerra e do conflito, 2013