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This article has as objective relating the foucauldian notion of the care about yourself, considering ethical factors and its own building of a subject in the world. The exercise of recognize yourself and care about yourself is demonstrated by Michel Foucault as necessary for the development of individuals in a practical dimension and in a relation to the knowledge. The care about yourself can be associated to the improvement and/or in repair of a problematic education.
A partir da idéia que o indivíduo não nos é dado, acho que há apenas uma conseqüência prática: temos que criar a nós mesmos como uma obra de arte."
Revista Margens Interdisciplinar, 2010
RESUMO: Levanta questões relativas à constituição das subjetividades contemporâneas acompanhando, no pensamento de Michel Foucault, a transição de sua pesquisa entre a problematização dos regimes de obediência, por meio da explicitação do conceito de Biopoder, e a abertura sobre uma possibilidade de liberdade ética, por meio da exploração do conceito de cuidado de si no pensamento antigo e no pensamento helenístico. Trata-se de um estudo teórico ancorado em pesquisa bibliográfica que, como resultado, aponta para uma problematização de si diversa da proposta pelas tutelas contemporâneas. Palavras-chave: Bipoder. Disciplinas. Biopolíticas. Cuidado de si e processos de subjetivação. ABSTRACT : It stands up relative questions to the constitution of the contemporary subjectivities accompanying, in the thought of Michel Foucault, the transition of his inquiry between the problematization of the obedience regimes, through the set out of the concept of Biopower, and the opening on a possibility of freedom ethics, through the exploration of the concept of care of the self in the ancient thought and in the hellenisthic thought. It the question is a theoretical study anchored in bibliographical inquiry that, like resulted, points to a different problematization of the self that proposal for the contemporary protections.
A partir da leitura do texto-entrevista de Michel Foucault, "É importante pensar?", indexado a Coleção Ditos e Escritos, Volume VI -Repensar a Política, objetiva-se problematizar a relação do sujeito com o pensamento para além do acumulo de informação, especialização ou atualização do instituído à luz das novidades filosóficas e científicas, a fim de compreendê-lo como recurso que permite ao sujeito transformar-se conforme estabelece uma relação de si para consigo governada pelo cuidado ético e pela experiência com a verdade. O referido texto-entrevista inicia com uma discussão sobre as eleições na França, em dado momento, o entrevistador pergunta ao autor acerca da postura dos intelectuais de fazerem criticas que não chegam a lugar nenhum. Foucault argumenta que não é interessante opor crítica "ideal" a transformação "real", pois uma crítica não consiste em afirmar que as coisas não são bem como estão, mas consiste em perceber em que tipo de modos de pensamentos adquiridos e não refletidos repousam nas práticas aceitas. Nas palavras do Foucault, "é preciso se liberar da sacralização do social como a única instância de real e parar de considerar como vã essa coisa essencial na vida humana e nos relacionamentos humanos, quero dizer o pensamento". O autor recusa-se aproximar ingenuamente crítica e transformação social, pois reconhecer os perigos em posicionar a crítica como juíza dos rumos e da qualidade das coisas, assim como instituir o social como instância legitimadora das práticas que aceitamos. O autor acredita que no pensamento como elemento que pode operar curtos-circuitos no naturalizado que repousa nas práticas institucionais e cotidianas. Não obstante, é importante perceber que o pensamento é descrito como algo também naturalizado como algo irrelevante. Neste sentido, pode-se inferir que o pensamento não parece estar sendo referido como sinônimo de conhecimento, isto é, como acúmulo de informações. Parece mais assemelhar-se ao movimento crítico do pensamento sobre o pensamento, ou seja, revisão de conceitos, proposição, metodologias instituídas e pensar eticamente os usos e efeitos dos próprios produtos da ciência, por vezes, movimento reconhecido como reflexividade. Entretanto, tal semelhança é errônea como fica claro nas palavras do autor: "a crítica (e a crítica radical) é absolutamente indispensável para toda transformação, pois uma transformação que ficasse no mesmo modo de pensamento, uma transformação que só fosse certa maneira de melhor ajustar o mesmo pensamento à realidade das coisas não passaria de uma transformação superficial. Em compensação, a partir do momento em que começamos a não mais poder pensar nas coisas como nelas pensamos, a transformação torna-se, ao mesmo tempo, muito urgente, muito difícil e absolutamente possível" (FOUCAULT, 2010, p. 356-357). A proposta de Foucault vai muito além de uma revisão de conceitos, proposições ou metodologias. De fato, isso não passa de superficialidade conforme sua afirmação, já que ele almeja uma transformação radical daquele que pensa e não simplesmente do pensar nem das formas de pensar. Por isso, argumenta que o pensamento que anima e afirma a arbitrariedade das coisas, ao ser exposto produz fratura nos sistemas, edificações dos discursos, hábitos mudos, instituições bobas, assim como naquele que pensa. Assim, os modos de pensamento adquiridos perdem o sentido de outrora fazendo rugir as engrenagens do empirismo, da certeza militante e produtividade dominante. Aquele que pensa não pode mais pensar como antes pensava. A transformação é difícil e urgente, reconhece o autor, porém, argumenta que ela apesar de tudo é possível. Ela é difícil porque o pensamento adquirido pelo habito não pode ser destruído, mas sim desativado, torna-se inoperante uma
Neste artigo procura-se pensar a relação, complexa, e mesmo ambígua, de Foucault com a filosofia. Com a filosofia e, neste caso, com Kant e Nietzsche, sendo talvez mais kantiano do que nietzscheano.
Introdução o riso de Foucault «Contra a seriedade e contra o peso sempre possível dos signos o riso está presente, assim como a dança, pronto a irromper e a evitar o risco de petrificação dos gestos demasiadamente carregados de sentido» .
O presente texto é um resumo de outros textos do mesmo autor sobre o filósofo Michel Foucault. O texto tem por objetivo transmitir de forma didática as principais ideias das diferentes fases de Foucault, introduzindo e orientando assim seu leitor à leitura dos originais dentro de uma perspectiva mais ampla.
No presente trabalho, irei estabelecer um paralelo entre a concepção de biblioteca para Foucault e a realidade existente nas bibliotecas universitárias atuais.
A investigação dos vínculos entre liberdade e verdade nas práticas de governo segundo o estudo do filósofo francês Michel Foucault da noção de parresía, um estudo efetuado por meio de duas séries de análises de três cartas do filósofo grego Platão. A primeira série é a análise da atividade de conselheiro político de Platão, e seu objetivo é detectar o aparecimento de três condições de realidade que a filosofia tira de sua relação com a política. A segunda série é a análise dos conselhos políticos de Platão, e cujo objetivo é detectar a parresía na raiz do conselho político de Platão. Tal investigação firma o estabelecimento de três pontos principais que se podem depreender da relação entre filosofia e política nas Cartas de Platão e que culminam na afirmação do caráter totalmente prático da filosofia antiga, uma filosofia cuja realidade e tarefa é a definição do modo de ser do homem político.
This article discusses self-care in the works of Michel Foucault, seeking to conduct reflection for Physical Education. We point out elements associated with self- care, such as the image of spinning, to discuss body care for health today, based on standardization and unconditional obedience to the dictates imposed in multiple ways. This research may expand the epistemological debate in Physical Education, since self- care reconnects knowledges and practices and can be recognized as a philosophical foundation.
Este artigo é dedicado aos usos que Foucault propõe da obra de Sade (desde História da Loucura até A vontade de Saber), ou seja, de que forma estes usos são suscetíveis de despertar um esclarecimento indireto sobre o status equivocado que recebem as Luzes no pensamento foucaultiano. Aqui, encontramse explicitamente opostas à figura literária de um Sade transgressivo que se associa à escrita e ao pensamento do “exterior”, e aquela de um Sade “sargento do sexo”, provedor de um erotismo disciplinar que acompanha o desdobramento de uma racionalidade instrumental.
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psicanaliseefilosofia.com.br, 1982
Revista Ética e Filosofia Política , 2024
Uma reflexão sobre atitudes lingüísticas