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A História do Ocidente medieval confunde-se com a saga do cristianismo, que ao longo deste percurso ditou o ritmo e as regras nas quais se assentavam a maioria das instituições no Velho Mundo. Tudo estava subordinado a Deus, e conseqüentemente à Igreja, sua legitima representante no mundo. Santo foi o grande expoente teológico e filosófico da alta idade média. 2 No campo das idéias, a razão estava subordinada à fé, e concomitantemente a Filosofia subordinar-se-ia à Teologia. Aos reis medievais por sua vez era impensável um governo não amparado nas premissas e ética cristãs. Os valores e as necessidades humanas só possuíam relevância no âmbito de uma hierarquia cujo ápice era a vontade de Deus, ou seja, as necessidades da terra estavam subordinadas às necessidades do espírito, caminho para se chegar a Deus. Esses pressupostos marcaram toda a Idade Média, e naturalmente deixaram marcas profundas nas instituições políticas.
O presente artigo 2 objetiva analisar o texto "Os dois dogmas do empirismo" de Quine. Quine (I) já apresenta seus pressupostos teóricos no texto onde critica a distinção entre verdades analíticas e verdades sintéticas (II). A revisão do sentido da analiticidade é a versão quineana de que as observações sempre estão "carregadas de teoria" e sua resposta virá na forma do holismo semântico 3 . O reducionismo (III) radical é o segundo dogma criticado por Quine e sua conclusão é que não é possível verificar cada proposição sobre o mundo físico de maneira isolada. A epistemologia quineana, está além da tarefa de descrever a natureza (IV). Palavras chaves: Quine. Analítico. Sintético. Reducionismo. Holismo. Dogma.
Em 1840, nosso país passava por um quadro de instabilidade social, política e econômica. A posse de dom Pedro como imperador do Brasil representava para grande parte da população e dos políticos uma esperança de estabilidade. Como ela, estabelecia-se o principio pelo qual tinha se organizado o Estado brasileiro: o da centralidade do poder na figura do imperador. Na realidade, a sagração antecipada do jovem príncipe contribuiu de forma decisiva para a pacificação do país, convulsionado pelas rebeliões, e para consolidação das instituições do império. Os grupos dominantes puderam, então, construir uma ordem política e social estável, baseada na supremacia do imperador sobre todos os outros poderes do estado, na grande propriedade rural monocultura e no trabalho escravo. A principal garantia material dessa estabilidade era a prosperidade econômica, assegurada pela expansão de um novo produto de exportação: o café.
MÉDIA: _____ Assinatura dos avaliadores: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus por mais uma realização. Nada seria possível sem Ele. À Professora Doutora Gumercinda Nascimento Gonda, pela orientação científica e pessoal.
Ao tornar-se herdeiro do trono brasileiro, dom Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. Conforme determinava a Constituição de 1824, para governar o país, no dia 7 de abril de 1831, foi organizada uma regência Trina Provisória, constituída pelos senadores Nicolau Vergueiro e Joaquim Carneiro de Campos e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Como a Assembleia Geral estava em recesso, à medida teria efeito só até o reinício das atividades parlamentares. Findo o recesso, a Assembleia elegeu uma Regência Trina Permanente em 17 de Junho de 1831. Para integrá-la, foram escolhidos José Carvalho, João Bráulio Muniz e, novamente, o brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Tudo parecia correr de acordo com o previsto pela Constituição. No entanto, o país que dom Pedro I deixara para trás ao retornar para Portugal em 7 de abril passaria por um período marcado por motins e sedições em diversas províncias. Com a criação da Regência, tinha início um dos períodos mais turbulentos da história do Brasil.
O coração já bate forte ao te ver, C7+ Am7 Bm7 Am7 D4/7 A tua graça hoje eu quero receber, sem a benção do Senhor não sei viver. G D/F# Em7 Bm7 Vem Senhor Jesus! Olhar o povo ao teu redor me faz lembrar C7+ Am7 Bm7 A mul-ti-dão lá no caminho a te esperar Am7 D4/ (Em -D -C7+) Riff pra entrar no refrão Vem ó Santo de Israel passar também neste lugar. C7+ D/C Bm7 D#° Em7 É o Rei! A nossa frente está! É feliz quem o adorar. C7+ D/C Bm7 D#° Em7 É Jesus, o nosso Mestre e Rei! Bem aqui, tão perto se deixa encontrar C7+ Am7 D4/7 G Diante do Rei dos reis todo joelho se do-bra-rá. CAPO 2ª CASA C7+ D/C Bm7 D#° Em7 É o Rei! A nossa frente está! É feliz quem o adorar. C7+ D/C Bm7 D#° Em7 É Jesus, o nosso Mestre e Rei! Bem aqui, tão perto se deixa encontrar C7+ Am7 D4/7 E Diante do Rei dos reis todo joelho se do-bra-rá. C7+ Am7 D4/7 G Diante do Rei dos reis todo joelho se do-bra-rá.
Esta dissertação localiza diversos povos indígenas que habitavam o Planalto Central e, portanto, uma parte do Cerrado, antes das invasões Luso-Brasileiras. Será dado maior enfoque a uma porção desse espaço chamado regionalmente de Gerais. Tenho como base o mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju que apresenta lacunas na localização de etnias em algumas áreas do centro do país. Pretendo esclarecer um problema que é a insuficiente disposição de informações cartográficas a respeito de quais eram e onde estavam os povos indígenas do Brasil Central, em especial num polígono que abrange o Noroeste e Triângulo Mineiro, todo o Estado de Goiás, extremo nordeste do Mato Grosso e sudoeste do Pará, grande parte do Tocantins, região sul do Maranhão e do Piauí, e oeste da Bahia. A hipótese central é de que há mais informações sobre etnias nessa região do que as apresentadas por Nimuendaju. Para tentar confirmá-la, utilizo diversos produtos cartográficos como o mapa etnolinguístico de Čestmír Loukotka, e diversos mapas históricos disponíveis em arquivos públicos no Brasil e em Portugal. Também realizo um mapeamento inédito da localização de etnias constantes nos históricos municipais do banco de dados IBGE cidades. Dessa fonte compilo, ainda, as datas de colonização e fundação dos povoados e cidades, para ilustrar o avanço Luso-Brasileiro sobre o território indígena, bem como a implantação de aldeamentos pelo Estado e alguns quilombos pelos negros. A metodologia utilizada fundamenta-se na escola da antropogeografia de Ratzel, com apoio da etno-história e assessoria fundamental da cartografia. Após apresentar e localizar a área de estudo: os Gerais do Planalto Central e adjacências, teço uma breve descrição de seu meio físico, abordando os aspectos e origens do Cerrado, ambiente o qual conviveram e convivem os povos da região. Em seguida parto para aspectos etno-históricos, abordando desde a arqueologia à historiografia, no intuito inicial de ilustrar a chegada do ser humano à área e, em seguida, dos invasores Luso-Brasileiros. As análises finais são ricas em material cartográfico tanto históricos como produzidos para esta dissertação. Apresento dados que atestem quais eram os povos que habitavam esse espaço nos séculos XVII, XVIII e XIX, tendo em vista ser o momento de maior movimentação indígena provocada pela colonização na região. As conclusões são de que houve, pelo menos, 199 etnias no Planalto Central e adjacências, 87 além das 112 constantes no mapa de Nimuendaju. Com enfoque para os Gerais, onde aprofundo minhas análises, identifiquei 14 etnias a mais do que as 4 citadas por Nimuendaju, 18 ao total. Apresento algumas características etnográficas desses povos, agrupados por família lingüística, sobre suas origens e língua, com base em bibliografia, monografias, laudos, relatos de viajantes e história oral. Por fim, ilustro por meio de mapas a dinâmica da ocupação indígena, com migrações, diásporas e desaparecimentos de dezenas dessas etnias, tendo por base os fatores históricos e físicos já apresentados. A contribuição dessa pesquisa está no fortalecimento da territorialidade indígena na história do país, em especial do Brasil Central. Os resultados poderão ilustrar livros didáticos e conteúdos escolares de história e geografia, conforme estabelece a Lei 11.645/08. Também poderá colaborar em estudos sobre a etnicidade de populações rurais brasileiras. Nos Gerais há pelos menos duas comunidades indígenas emergentes, os Xakriabá e os Aricobé, é possível que hajam ainda outras comunidades remanescentes de uma das 18 etnias Geraizeiras, em especial os Akroá, Guegué e Cayapó
Uma versão inicial desse texto foi apresentadas oralmente em outubro de 2021, em uma das sessões do webinário “The Multiplicity Turn: Theories of Identity from Poetry to Mathematics”, organizado por Gabriel Catren (Université de Paris-Diderot) e Romina Wainberg (Stanford University). Jean-Christophe Goddard foi o outro expositor nessa sessão, e Catren o moderador. O seminário tinha como tema as formas pelas quais a noção de identidade atravessa diferentes disciplinas e instituições, da matemática ao direito, da metafísica ao policiamento; a sessão de que participei contemplava a questão do ponto de vista da antropologia dos povos que chamo extramodernos. Escolhi então discutir a instabilidade política e a equivocidade antropológica da categoria de identidade ”índio” ou “indígena” no Brasil. Tomei como interlocutor, ou como semente de cristalização para o segue, dois textos de Gabriel Catren, “De la filosofía como polifanía” e “The Trans-Umweltic Express”1, cujo argumento central está hoje publicado no monumental livro-síntese Pleromatica, or Elsinore’s Trance.2 Esses textos avançam o conceito de uma mobilidade inter-transcendental que atravessa as fronteiras tanto “culturais” (intra-espécie) como “naturais” (inter-espécies) — conceito que ao mesmo tempo estende e explode o criticismo antropocêntrico kantiano. A relação entre a ambiguidade da condição indígena e a questão da apropriação privada da terra — a qual está por trás das contestações da identidade legal e portanto do direito dos povos indígena à posse e usufruto permanentes das terras que lhes são destinadas pela Constituição Federal, sugere que as noções de identidade e de propriedade (no sentido jurídico, mas não apenas) são os dois pilares do templo que o “Homem” construiu em sua própria homenagem. Recordemos que durante muito tempo, em várias sociedades ocidentais (possivelmente também em outras), somente aqueles que possuíam terras tinham personalidade política — cidadania — plena, e que só era plenamente humano quem era proprietário de si mesmo, isto é, quem não era escravo. ---- 1 Respectivamente publicados em Revista de Filosofía Nombres (N° 25, 2011), e em Glass Bead Journal (Site 0. Castalia: the Game of Ends and Means, 2016). 2 Urbanomic, 2023 (trad. Thomas Murphy).
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RESUMO O artigo trata da posicao teorica de Keynes relativamente a economia classica e a abordagem denominada heretica. A primeira secao resgata os tracos distintivos das escolas classica e neoclassica segundo a demarcacao proposta por Keynes, bem como as criticas por ele dirigidas as principais teses defendidas por essas linhagens teoricas. A seguir, retoma-se a sua avaliacao dos argumentos subconsumistas, indicando-se os seus pontos de convergencia e distanciamento dessa visao economica. Na continuacao, apresentam-se as interpretacoes neoclassicas ao problema da demanda, comentando-se a relacao da obra de Keynes com a tradicao marshalliana. A ultima secao avalia a teoria neoclassica do produto real sob condicoes ciclicas e introduz a versao de Keynes para o equilibrio agregado defi nido pelas propensoes a gastar e a investir, alem de indicar o componente de fragilidade da leitura marshalliana de sua estrutura teorica. Por fi m, comenta-se a contribuicao de Keynes ao conhecimento e...
Studying hybris in Histories of Herodotus means realizing how the changes in fifth-century Hellenic society, caused by the growth of democracy, philosophy and theater, altered Greek values and thought. Through the analysis of the royal characters, we try to reflect upon how the hybris is manifested in the stories.
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