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Selmo Nascimento (Sindscope) A frase que dá o título a presente tese é, obviamente, uma referência à Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), fundada pelo movimento operário europeu do século XIX no ano de 1864. Assim, a AIT estabeleceu o primeiro princípio de seu estatuto o protagonismo da própria classe trabalhadora na luta pela sua emancipação da exploração e dominação capitalistas.
www.ivanisantana.net ivani santana -universidade federal da bahia -ivani@ufba.br 1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SANTANA, I. O Corpo do Tempo: Dança Telemática. ILINX -Revista do LUME, Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais -UNICAMP, n. 2, nov. 2012. ISSN: 2316.8366 Texto apresentado no "Simpósio: Reflexões Cênicas Contemporâneas", realizado na UNICAMP, de 6 a 8 de fevereiro de 2012, como parte do debate: "O Corpo-em-Arte nas Encenações Contemporâneas". There was a young lady of Wight, Who traveled much faster than light, She departed one day, In a relative way, And arrived on the previous night. 1 Historicamente, aceita-se que a Dança Telemática tenha surgido com as experimentações artísticas de Kit Galloway e Sherrie Rabinowitz com o satélite "US-Canadian", da NASA, na segunda metade do século passado. A obra "Satellite Arts (The Image as Place)" (1977) foi um espetáculo de dança que colocou em sintonia o grupo "Mobilus", distribuído entre dois estados distantes 3 mil milhas, Califórnia e Maryland, um em cada extremo dos Estados Unidos; ou seja, cada uma em um fuso horário. Naquele momento, inaugurava-se uma nova forma de convergir diferentes condições de espaço-tempo, que seriam ainda mais desafiadas com o desenvolvimento dessa vertente através das redes avançadas de telecomunicação, como as danças feitas para e a partir da Internet. 1 "Limerick", poesia non-sense escrita na palestra Space and Time Warps, de Stephan Hawking. Disponível em: <http://www.hawking.org.uk/space-and-time-warps.html>. Acesso em: 10 maio 2012. www.ivanisantana.net ivani santana -universidade federal da bahia -ivani@ufba.br 2 Sabemos que espaço-tempo é um conceito definido, no qual os termos em questão são indissociáveis. No caso da obra acima citada, os fusos horários são interdependentes desses dois estados estadunidenses. Todavia, ao contrário dos apoteóticos discursos sobre o espaço na Cibercultura (no "Ciberespaço") -que raríssimas vezes preocupam-se com a questão do tempo -, o objetivo deste artigo é enfatizar as novas possibilidades de percepção temporal propiciadas pela Arte em Rede e que, no caso específico das obras aqui analisadas, são preponderantes em relação às noções espaciais. O conceito espaço-tempo continua a ser admitido nessa reflexão, por isso, trata-se de um enfoque específico (sobre o tempo, nesse caso) e não da anulação de um dos termos 2 . Os trabalhos de Dança em Rede criados pelo Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas 3 que serão analisados neste artigo promoveram um reposicionamento quanto à ideia de tempo, uma vez que despertaram outras formas de temporalidade, distintas daquelas que estão arraigadas na nossa cultura, ou seja, nossa submissão pelo tempo (controlador) do relógio. Não percebemos a nossa completa escravidão do tempo-relógio estabelecido de forma "matematizada", cronológica e linear e, por isso, não questionamos e aceitamos sem titubear o termo Ciberespaço. Este texto está em consonância com outros autores que discutem sobre o entendimento de tempo 4 (e nossa subserviência ao relógio). Como Bergson, Husserl não aceitava a ideia de que o tempo poderia ser percebido (medido e categorizado) como uma série de agoras sucessivos. Ele argumentava que a essência do tempo é derivada da nossa experiência subjetiva do tempo (HUSSERL, 1964). Em outras palavras, a essência do tempo é como nós a percebemos, e não como um processo universal e absoluto como poderia se ter com o pensamento newtoniano. (HASSAN; PURSER, 2007, p. 6, tradução nossa). 5 2 Por essa razão, em nada nos interessa as divisões da semiologia, ou de qualquer outra natureza, entre o auditivo e o visual, pois não os compreendemos de forma separada no campo da física e muito menos nas questões biológicas e do humano. 3 www.poeticatecnologica.ufba.br 4 Tais como Bergson (1913), Being and Time, de Heidegger (1927), Edmond Husserl (1964) e sua "percepção do tempo", Julios Thomas Fraser (1969), Barbara Adam , apenas para citar alguns. 5 "Like Bergson, Husserl did not accept the idea that time could be perceived (measured and categorized) as a series of successive nows. He argued that the essence of time is derived from our subjective experience of time (HUSSERL, 1964). In other words, the essence of time is how we perceive it, not as a universal and absolute process as Newtonian-based thinking would have it." (HASSAN; PURSER, 2007, p.6) www.ivanisantana.net ivani santana -universidade federal da bahia -ivani@ufba.br 3
O computador visto somente como circuitos eletrônicos e cabos (hardware), não tem nenhuma utilidade. É através de programas (software) que o computador consegue armazenar dados em disco, imprimir relatórios, gerar gráficos, realizar cálculos, entre outras funções. O hardware é o responsável pela execução das instruções de um programa, com a finalidade de se realizar alguma tarefa.
Roteiros teóricos Professor: AXELL DONELLI LEOPOLDINO LIMA 2. Os mesmos fatores que determinarão a hemostasia [coagulação] poderão também determinar trombose; 3. Uma célula endotelial lesada libera, ao mesmo tempo, tromboplastina [coaguladora] e ativadores do plasminogênio [anticoagulante]; 4. Enzimas líticas [lizozimas] de macrófagos e de polimorfonucleares usadas na digestão de partículas agressoras fagocitadas, podem também ser liberadas e agredir os tecidos... Tudo dependerá da situação em que estiver envolvido o organismo... Mais uma vez, o estudo das doenças não deve ser encarado como o de uma ciência exata, precisa-se, como já dissemos, saber interpretar os fatos.
Outros Tempos – Pesquisa em Foco - História, 2015
OT-Como a sua formação na Universidade deu-lhe fôlego para uma perspectiva teórica e histórica ampla? Dale Tomich-Penso que minha formação na universidade, como o resto da minha trajetória intelectual subsequente, não foi planejada. Foi uma série de respostas espontâneas a situações que fui encontrando. Entrei na Universidade de Wisconsin-Madison em 1964. Esta é a universidade pública do Estado em que nasci e cresci. É uma grande universidade com uma tradição reconhecida de ensino e pesquisa de caráter progressista. Ao mesmo tempo, 1964 foi o começo dos movimentos dos anos sessenta e setentao movimento por direitos civis no Sul, o movimento anti-Vietnã e o próprio movimento estudantil-, e Madison foi um centro importante dessas atividades políticas, tanto no nível intelectual quanto no de militância. Mas, na verdade, entrei na universidade sem ideia nenhuma do que ia estudar, como é bem possível no sistema universitário norte-americano, e sem muita perspectiva política. Minha situação mudou no fim do meu primeiro ano quando conheci o Professor Harvey Goldberg. Este foi professor de história europeia, com uma cultura humanista e política ampla e apaixonado pela história. Interessava-se pela história do movimento operário e a história do socialismo. Goldberg foi a figura chave na minha experiência universitária. Foi ele quem me mostrou a história como uma maneira de compreender o mundo e me iniciou no ofício de historiador. Foi responsável por minha formação intelectual e orientou todo o meu programa de estudos. Acompanhei suas aulas avançadas sobre a história social europeia. Ele me ajudou a selecionar os outros cursos que fiz tanto na história quanto nas ciências sociais e, além dos cursos formais, organizou para mim uma série de leiturasincluindo a história econômica e social, a história dos movimentos sociais e a história de pensamento socialista. Goldberg foi o responsável por outra experiência fundamental que determinou minha formação como historiador. Insistiu que eu participasse de um intercâmbio entre os departamentos de história de Wisconsin e a Universidade de Warwick na Inglaterra para estudar com E.P. Thompson. A Formação de Classe Operária Inglesa tinha sido publicado um pouco antes. Foi como se eu tivesse a oportunidade de entrar no atelier de um mestre historiador. Acompanhei o seu curso sobre a "Industrialização" e tive um "tutorial" com Thompson, com um grupo menor de alunos que se reunia para discutir com o professor. Foi uma experiência extraordinária para mim. A perspectiva do curso foi bem ampla e comparativa. Foi aí que li pela primeira vez o Capitalismo e Escravidão de Eric Williams. Uma de minhas colegas de 'tutorial' foi a historiadora feminista Anna Davin, até hoje uma grande amiga, que veio a ser uma das fundadoras da revista History Workshop Journal. Mas o que mais me marcou foi o poder intelectual e a personalidade de Thompson. Foi um semestre de interação intensa, trabalhando com fontes primárias. Thompson foi muito atencioso conosco, alunos de graduação. Levava-nos para acompanhar suas viagens de pesquisa e convidou-nos para sua casa em várias ocasiões.
• É substância de certa forma que tem massa e ocupa espaço, através da qual é feito qualquer objecto; • Os materiais escolhem-se e caracterizam-se pelas suas propriedades ( temperatura de trabalho, ponto de fusão, agressividade do meio em que trabalham, custo, resistência, desgaste, etc.); Aços de liga pobre (elem. liga 5%) Aços de liga rica (elem. liga > 5%) Aços ao:
O espaço urbano brasileiro é marcado pela segregação residencial socioeconômica: a separação espacial de classes sociais. Com isso, o principal objetivo deste artigo foi fazer um estudo de caso sobre a cidade de Toledo, PR, para verificar se existe separação espacial das residências das classes mais ricas e mais pobres. Considerando que a compreensão da questão habitacional é inerente à compreensão da segregação aqui analisada, foi também feita uma análise da espacialização dos programas de habitação popular promovidos pelo Estado, observando sua relação com a segregação residencial socioeconômica. Partiu-se do princípio que compreender as dinâmicas que se processam no espaço urbano é fundamental para seu planejamento. A análise espacial foi feita com o auxílio de ferramentas computacionais, o Sistema de Informações Geográficas (SIG), utilizando dados do Censo de 2010 do IBGE. Seu resultado indica que, assim como as grandes cidades brasileiras, o espaço urbano de Toledo, PR, também é constituído pela segregação e permite compreender os processos que direcionam seu crescimento atual.
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Revista brasileira de enfermagem, 2006
PORTUGUESE NEWSLETTER The American Association of Teachers of Spanish and Portuguese, 2017