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2021, Cadernos de Pesquisa do CDHIS
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Na constituição do sistema escolar brasileiro, é possível perceber que a educação popular, via de regra, não foi considerada como assunto primordial. Neste sentido, a disciplina de História foi integrada ao currículo escolar como forma de fortalecer e confirmar uma versão positivista e elitista da história, onde a classe trabalhadora não atua como protagonista dos processos sociais. Tal fator, pode ser comprovado ao ser observada tanto nas Diretrizes Curriculares da Educação como nos Parâmetros Curriculares, uma preferência pela História Universal e Nacional e detrimento da História Local. A partir de revisão bibliográfica objetiva-se apresentar uma breve reflexão sobre o panorama em que foi implantado e se desenvolveu o ensino de História no Brasil na Educação Básica, do período colonial até o tempo presente.
Este livro aborda oito narrativas que compõem uma espécie de história-quadro do ensino de história no Brasil: (1) as iniciativas de Sílvio Romero e de João Ribeiro (1890/1900) para a construção de histórias do Brasil destinadas às crianças; (2) o livro escolar nos primeiros anos da República e as ideias de Joaquim Maria de Lacerda (1880/1918); (3) a história ensinada e a história por se ensinar a partir das conferências e congressos sobre o ensino secundário brasileiro (1922/1934); (4) pedagogos, educadores e o ensino científico de História (1880/1935); (5) a invenção dos "tests" no ensino secundário de História (1928/1935); (6) as inovações do professor Cesarino Júnior, um escolanovista atuante no o ensino secundário em São Paulo (1928/1936); (7) a historiografia escolar na Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD) através dos pareceres de Jonathas Serrano (1938/1941); e (8) as contribuições para o estabelecimento de alguns marcos institucionais sobre o ensino superior de história no Brasil (1908/1946).
Historias de Ensinos no Brasil - Volume 1, 2016
A proposta é fazermos do tema História de ensinos no Brasil uma coleção, cujos volumes reúnam trabalhos voltados à ação de ensinar e como esta foi se institucionalizando em disciplinas, escolas, colégios, faculdades, em formatos diferentes ou permanentes no tempo, precisamos escrever a história do ensino, reconhecendo os núcleos constitutivos deste processo em nosso país. Podemos identificar alguns destes núcleos como as teoriasmetodológicas pedagógicas vigentes; a legislação que organiza os programas ou os currículos; a formação do professor; o estabelecimento de escolas; e os livros didáticos utilizados.
2019
CDD 300.5 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO O presente livro tem como principal objetivo o estudo da educação como direito fundamental, sobretudo do direito de acesso aos níveis mais elevados da educação. Ressalta-se que a justificativa para esse enfoque se dá em razão do destaque sobre o direito à educação, notadamente no que tange aos preceitos traçados pela Constituição da República de 1988. Essa abordagem contribui para uma análise crítica sobre a efetividade das normas constitucionais que dispõe sobre o acesso ao ensino superior e para a elaboração de propostas de intervenções futuras, que visem à melhoria da educação no país. Para isso, foram analisados alguns aspectos sobre a educação no Brasil. Adotou-se o tema Filosofia Política, Educação, Direito e Sociedade, por ser um assunto de discussão recente e de grande contribuição para o universo acadêmico. O direito à educação é um tema que sempre mereceu destaque e, atualmente, encontrase dentre as temáticas mais polêmicas e indiscutivelmente prioritárias devido aos vários programas que surgem no Estado relacionados à acessibilidade do ensino. Esse direito surge com vistas à qualificação do indivíduo para se tornar um cidadão capaz de se determinar por sua própria convicção e, no Brasil, o direito à educação passa por diversos ordenamentos, sendo ampliado e mais visado com a promulgação da Constituição da República de 1988. A CR/88 dispõe que é dever do Estado e também da família assegurar a educação e, dentre os preceitos constitucionais, determina a competência comum dos entes federativos para a regulamentação desse direito. Com efeito, o direito à educação, descrito como direito social no art. 6° da CR/88, é também considerado um direito fundamental e, como tal, são necessárias medidas que assegurem a sua realização e efetividade. Para o cumprimento da obrigação imposta, o Estado vem usando programas que conferem condições aos indivíduos de ingressarem nas escolas e universidades. São diversas ações que promovem não só a educação, mas também outras necessidades básicas que dão suporte, tais como a saúde e a renda familiar. Mesmo assim, ainda é espantoso o número de indivíduos analfabetos e crianças que não estão nas escolas, alarmando a situação do país, que assim busca uma solução por A EDUCAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL. Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo: "Fui eu?" Deus sabe, porque o escreveu. Fernando Pessoa-Não sei quantas almas tenho.
2019
O presente artigo tem como objetivo principal refletir acerca da nova BNCC e suas consequências para a História Antiga, considerando o papel do livro didático como material de auxílio do professor e discorrendo também, sobre a pesquisa e o ensino na área de História Antiga no Brasil. Ressaltando a importância da produção científica nesse campo do conhecimento para questionar e perceber a alteridade e diversidade cultural. Palavras-Chave: História Antiga; BNCC; livro didático; pesquisa; ensino. Resumen El presente artículo tiene como objetivo principal reflexionar acerca de la nueva BNCC y sus consecuencias para la Historia Antigua, considerando el papel del libro didáctico como material de ayuda del profesor y discurriendo también, sobre la investigación y la enseñanza en el área de Historia Antigua en Brasil. Resaltando la importancia de la producción científica en ese campo del conocimiento para cuestionar y percibir la alteridad y diversidad cultural. Palabras-Clave: Historia Antigua; BNCC; libro de texto; la investigación; educación.
Trabajos Y Comunicaciones, 2002
Universidade Estadual de Ponta Grossa -Paraná -Brasil lfcerri@uepg.br Um panorama sobre o estado da arte da Didática da História no Brasil em um artigo é um projeto relativamente pretensioso, e ainda assim não completamente factível sem o suporte de um projeto de pesquisa desenvolvido em equipe. Para dar conta minimamente das dimensões dessa tarefa, é necessário contar com um olhar retrospectivo, caso tenhamos a intenção de nos manter coerentes com a característica primeira de nossa disciplina, ou seja, primar pela compreensão da historicidade dos objetos. Este olhar é lançado para apontar alguns traços gerais da especificidade do desenvolvimento da história ensinada no Brasil, acumulando sentidos para as considerações sobre o presente a serem traçadas mais adiante nesse texto. Desde este ponto de partida, é preciso contar com alguma indulgência do leitor para com a forma sumária pela qual teremos que nos pautar, e com as limitações desse pequeno projeto que conta apenas com a participação do autor na comunidade e nos encontros de ensino de História do Brasil, com sua leitura e suas impressões sobre essa realidade. De ferramenta do Estado Nacional a campo de batalha das representações sociais Distintamente da maioria das nações da América Espanhola, o processo de independência e efetiva construção da nação brasileira tem na monarquia (o Império Brasileiro) o seu primeiro formato político, e a caracterização desse processo pode ser estabelecida como uma transição sob o rigoroso controle das elites portuguesas, sem rupturas graves no campo econômico, social, político e cultural. Não é isento de conseqüências o fato do primeiro governante, o imperador D. Pedro I, ser herdeiro do monarca português. Parte expressiva da historiografia brasileira na atualidade destaca o processo de independência como a síntese entre as pressões conjunturais do movimento liberal em Portugal e os interesses comerciais ingleses e o projeto geopolítico da família real portuguesa de um império português transatlântico. Com adesão de expressiva parte da aristocracia brasileira, esse projeto consistiria na unificação das coroas de Brasil e
2018
Esse artigo objetiva debater as diferentes abordagens sobre o ensino de historia no Brasil, buscando visualizar as fases pelas quais passou e a forma como foi pensada e trabalhada ao longo do seculo XX. A passagem de um ensino factual e que, em muitos casos, negava os conflitos sociais, para uma aprendizagem que desmitificava os herois e que explicitava as desigualdades, buscando uma abordagem critica da historia, so foi possivel a partir da redemocratizacao em 1985 e de uma mudanca de paradigmas dentro das escolas e do ensino superior. Assim, esse texto se propoe a debater as permanencias e as rupturas dos temas e problemas enfrentados no ensino de historia no Brasil.
Observamos, especialmente nas décadas de 80 e 90, significativo recrudescimento das reflexões em torno do ensino de História no Brasil. Nesse ínterim, assiste-se à emergência de diversas propostas curriculares, nos âmbitos federal, estadual e municipal, que levam consigo o rótulo de inovadoras, quando comparadas a políticas curriculares anteriores. Assim, ao tomar como referência o ensino de história na Educação Básica, pretendemos apresentar uma visão panorâmica das formas históricas do ensino de história no país com a finalidade de demarcar as especificidades do saber histórico escolar e sua estreita relação com as políticas educacionais, mais precisamente, com as políticas curriculares.
CADERNOS DE PESQUISA: PENSAMENTO EDUCACIONAL, 2018
O objetivo deste artigo, é indicar a existência, no Brasil, de uma “tradição inventada” sobre o significado do ensino de história e os sentidos atribuídos à História da América. A partir destas reflexões, levantar algumas possibilidades de sua (re) invenção, tendo como referência a análise de manuais didáticos publicados em diferentes momentos históricos. A partir de estudos realizados por Raimundo Cuesta Fernandez (1997;1998) acerca da história das disciplinas escolares e de Schmidt (2012) acerca da periodização para a história do ensino de história no Brasil, foi sugerido um percurso histórico do ensino de história da América no Brasil, bem como os elementos que o constituem e o caracterizam, no e a partir da construção do código disciplinar da História na sociedade brasileira. Ademais, vale destacar, que o ensino de História da America pode e será analisado a partir dos diferentes momentos da construção deste “código disciplinar”, face ao desafio proposto por Antônio Viñao – Se, ...
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Antíteses, 2009
Outros Tempos, vol. 20, n. 36, 2023, p. 368-377. ISSN: 1808-8031, 2023
Historia Ensino, 2012
Cartografias e educação: múltiplos olhares , 2021
Revista Outras Fronteiras, 2019
Revista História Hoje, 2014
Revista História Hoje, 2014
Revista História Hoje, 2014
História, histórias
ETD-Educação Temática Digital-ISSN 1676-2592, 2008