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2018, Revista Trabalho Necessário
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A conjunção das palavras-chave que compõem o título desse artigo remete imediatamente ao conjunto de reflexões e práticas do que se convencionou denominar “feminismo materialista” Assim, esse texto apresenta, de início, o feminismo materialista para, em seguida, abordar o tema do trabalho das mulheres e, mais geralmente, a relação entre trabalho e gênero, no contexto de um capitalismo patriarcal. Discute, enfim, o paradigma da interseccionalidade, que propõe a interdependência e a não-hierarquização das relações de poder de gênero, raça e classe social.
2021
Resumo: O alvorecer do século XXI trouxe expectativas de renovação para a economia brasileira, com o país figurando entre os países emergentes no cenário internacional apresentando crescimento do produto interno bruto, valorização da renda e criação de postos de emprego. Esse cenário refletiu no mercado de trabalho com a diminuição da taxa de desemprego, valorização do salário mínimo e renda, chegando a se cogitar a hipótese de um cenário de pleno emprego. Acompanhado do crescimento econômico, verifica-se a presença cada vez maior do trabalho feminino com registro em carteira. Utilizando-se de pesquisa documental e bibliográfica investigamos os bancos de dados e pesquisas da área econômica, amparados pelo conceito de interseccionalidade de gênero e cor/raça, para verificar se houve mudanças estruturais em relação as variáveis gênero e cor/raça no período de 2004-2014. Embora no período estudado o desemprego tenha variado de 12% em 2004 para 5% em 2014, desde o início até o fim do período as mulheres mantêm taxas de desemprego maiores que os homens, mesmo se consideradas cor/raça nas análises. Há também a ocorrência de uma hierarquia no rendimento médio mensal não alterada durante o período em que os homens brancos figuravam o topo seguidos das mulheres brancas que ganham mais que homens negros, enquanto as mulheres negras são quem mais sofrem essa disparidade ganhando os menores rendimentos. Apesar do desenvolvimento econômico brasileiro durante o período de 2004-2014, verificamos a ocorrência de assimetrias de gênero e cor/raça não se alteradas durante o período. Palavras-chaves: Mercado de trabalho; interseccionalidades; Gênero.
Revista Gênero & Direito, 2011
Civilização, fundamentalmente, é a história da dominação da natureza e da mulher. Patriarcado significa o domínio sobre a mulher e a natureza. Seriam estas duas instituições, na sua base, sinônimas? A filosofia tem ignorado, principalmente, a vasta esfera do sofrimento que se desdobrou desde o início da divisão de trabalho e ao longo de sua trajetória. Hélène Cixous chama a história da filosofia de "uma corrente de pais”. As mulheres não só estão ausentes, como também sofrendo seus efeitos. Camille Paglia, teórica literária antifeminista, meditando sobre a civilização e a mulher:
Resenha do livro: ABREU, Alice de Paiva; HIRATA, Helena; LOMBARDI, Maria Rosa (org.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo, Boitempo, 2016.
Práxis e Hegemonia Popular, 2020
A minha posição é a de uma leitora de Gramsci a partir da utilidade atual da sua reflexão para a compreensão do presente e para refundar hoje uma teoria da libertação. O ponto de partida, é portanto, a nossa colocação no presente, o nosso desejo de transformação que cruza um texto e o questiona partindo das possibilidades de fortalecimento deste desejo que tal texto oferece, em uma relação com o texto gramsciano que é ao mesmo tempo afetiva e instrumental, fiel e infiel. A perspectiva de pesquisa, portanto, coloca-se naquele "campo que foi aberto" pelo próprio Gramsci na sua reflexão sobre a questão da tradutibilidade. E a convicção por nós progressivamente amadurecida é que seja útil traduzir Gramsci para quem, como nós, hoje se coloque na necessidade de refundar uma teoria da libertação que seja à altura das atuais formas de domínio. E, ao mesmo tempo, acreditamos na necessidade que o ingresso das mulheres na história da subjetividade determina uma ruptura, histórica e teórica: política. Acredito assim, que o desafio que hoje não pode ser vencido, na interrogação de Gramsci entre passado e presente, seja o desafio de não transformar a complexa questão da tradutibilidade em Gramsci e de Gramsci em uma historicista seleção do que é vivo e do é morto dentro das suas páginas, ou ainda, de cair em atualizações desestoricizantes, ou pior ainda de entregar Gramsci a status de um clássico mudo: e então creio ser preciso se nomear como sujeitos da tradução, oscilantes entre presente e futuro. Não é, de fato, prescindindo da nossa posição em um processo de conhecimentotransformação da realidade, que interrogamos Gramsci e o presente com as perguntas de Gramsci: e, portanto, Gramsci pode falar ao presente. Sentir Gramsci, sentir aquela sua própria paixão sem a qual "não se faz 1 Palestra proferida no Seminário "GRAMSCI, A REVOLUÇÃO E OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI 80 anos de Antonio Gramsci e 100 anos da Revolução Russa", no dia 31 de Agosto de 2017 na FACED, da Universidade Estadual do Ceará-Fortaleza-Ce. 2 Parlamentar italiana, porta-voz da cultura e das comunicações no Partido da Refundação Comunista. É também membro do coletivo Femministe Nove e membro do conselho da International Gramsci Society Itália.
Revista de Políticas Públicas, 2015
Considero inapropriadas duas afirmações contidas na forma de reintroduzir o debate sobre o termo “patriarcado”. A primeira é a de que a partícula conjuntiva ou supõe uma alternativa e induz a escolha entre os conceitos “gênero” e “patriarcado”. Entendo que se trata de conceitos que se situam em dimensões distintas, e que, portanto, não podem ser tomados como opostos. A segunda , com a qual também não concordo, é a de que a contemporaneidade das diversas facetas, modalidades, contradições e transformações das relações de gênero possam ser subsumidas ao conceito de “patriarcado”, qualquer que seja o entendimento que dele se tenha.
PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, 2020
O campo social exerce significativa influência na formação das subjetividades e das representações de gênero que, quando potencializadas pela religião, tornam-se instrumentos efetivos de informação, formação e manutenção das construções sociais de sexo. Neste sentido, o dossiê tem por objetivo analisar o campo religioso e sua indissociabilidade cultural no que tange às relações sociais de sexo, trazendo à arena de discussão problematizações de gênero em diálogo com a religião. Isto posto, contará com contribuições temáticas das mais variadas áreas das Ciencias Humanas, especificamente de autores singulares e fundamentais à reflexão proposta.
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Oikos: Família e Sociedade em Debate
Revista de Turismo Contemporâneo
Seminario De Pesquisa Em Estudos Linguisticos, 2012
Revista PsicoFAE: Pluralidades em Saúde Mental, 2016
Gêneros e práticas culturais: desafios históricos e saberes interdisciplinares, 2010
… -Revista de Estudos da Religião ISSN …, 2011
Quando LGBTs invadem a escola, 2020
Psicologia Em Estudo, 2010
Gênero, sexualidade e religião: diálogos em espaços plurais, 2022