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Antiguidade e usos do passado : políticas e práticas sociais, 2021
Este capítulo está inserido na coletânea "Antiguidade e usos do passado : políticas e práticas sociais", resultado da dedicação de uma equipe de pesquisadores da antiguidade e professores de História de Mato Grosso do Sul desejosos por implementar e fortalecer um Grupo de Trabalho em História Antiga no Estado. Desta maneira, fundamenta-se como continuidade de um livro inaugural intitulado “Antiguidade e Usos do Passado: temas e abordagens”. Trata-se do primeiro esforço do grupo em se constituir como pontapé inicial de nossa reunião preliminar, momento em que foi criado o GT em um Simpósio da ANPUH-MS de 2018, na cidade de Dourados.
referentes aos resultados dos jogos. Apesar de desagradar a muitos por suas previsões pouco favoráveis, acabou por ser elevado pela mídia à categoria de ícone pop e teve sua função reproduzida em diversos outros lugares do mundo por meio de outras espécies do reino animal.
Jornal i, 2021
O pão é talvez o mais universal dos alimentos. Inventado de forma independente em diversos locais na sequência da domesticação de plantas como o trigo, o pão constitui um dos marcos das primeiras sociedades agrícolas. Apesar dos ingredientes permanecerem inalteráveis – farinha, água e levedura - o pão actual pouco se parece com o que era consumido há milhares de anos. Não obstante, alguns esforços têm sido feitos no sentido de recriar formas ancestrais de pão. Uma das histórias mais interessantes remete para a recriação do pão do Antigo Egipto a partir de leveduras isoladas de artefactos arqueológicos com mais de 4500 anos.
Êxodos e Migrações
In Egypt there were 90,000 jews, I was nine years old when the Suez Canal war broke out in 1957, my community was forced to migrate to different countries of the world. This diaspora left me many questions, it was necessary to understand how this community managed to keep its culture accumulated over many generations, and how this social body is displaced, and the construction of its conditions of existence here in Brazil. The departure from Egypt produced an uprooting and the welcome in Brazil allows the displacement of its habitus, when reproducing their practices read in the same business, language, housing in the neighborhood of Higienópolis, in São Paulo, around their synagogues and the under their community organizations.
NOVAS EDIÇÕES ACADÊMICAS, 2017
Esta obra, destinada tanto aos interessados em história, religião e mitologia, como aos professores e pesquisadores da Antiguidade, nos presenteia com traduções inéditas do egípcio, diretamente para a língua portuguesa, com a análise simbólica de relevos e esculturas da arte egípcia, com a visão de autores modernos que conformaram o pensamento acadêmico ocidental e com estudos de recepção da mitologia em obras contemporâneas, como no cinema. O presente livro decifra estas complexas relações entre passado e presente, entre Oriente e Ocidente, através de uma linguagem precisa e, por vezes, poética, de seus autores. A visão destes especialistas imprime um primor acadêmico e, ao mesmo tempo, um olhar apaixonado pelo passado, pois só se ama aquilo que se conhece! Katia Maria Paim Pozzer, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
2011
A nossa proposta de abordar o profetismo no tratado de Fílon De Iosepho pode ser olhada como pouco ortodoxa, já que os estudos clássicos da Bíblia não contam o livro de José entre os escritos proféticos. A designação dada na Bíblia hebraica aos livros proféticos, aliás, como amplamente demonstrou Francolino Gonçalves, é passível de discussão quanto ao termo aplicado aos seus protagonistas, que é tudo menos pacífico; 1 esse factor, de certa maneira, constituiu um pretexto para a ousadia de falar de profetismo num livro que é sobretudo sapiencial, classificado como paradigmático das virtudes sobre as quais se fundamenta a riqueza das relações familiares, e aparentemente sem intenções proféticas. Não cabe aqui discorrer sobre Fílon de Alexandria e a sua obra, já largamente tratada no âmbito do projecto em que está inserida esta jornada. Não se sabendo a cronologia de elaboração dos tratados de Fílon, o De Iosepho está classificado entre as suas "exposições da lei", porque a personagem principal, à semelhança dos três patriarcas que precederam José, corporiza a própria Torah, isto é, é uma Lei viva, actuante enquanto o Decálogo não é dado aos homens. Fílon destinaria este tipo de discurso aos gentios, com o intuito de enaltecer a nação judaica, nas suas próprias palavras uma raça de visionários que, mais do que com os do corpo, vêem com os olhos da mente, povo sagrado com honras reais e sacerdotais (Abr. 56-57). 2 Isso mostra-nos que o autor considerava que a sua religião transmitia a verdadeira filosofia e a justiça a todas as nações. Com a tradução dos seus livros sagrados para a língua grega, o judaísmo familiarizara-se com o pensamento helenístico e entrara num contexto universal. Através da Septuaginta, a lei judaica era dada a conhecer a toda a humanidade, e Fílon sentia como missão demonstrar que as categorias da Bíblia hebraica eram as mesmas do pensamento grego que lhe fora incutido desde menino, a par das tradições judaicas. A Bíblia constituía assim um instrumento pedagógico, que educava o leitor nas várias ciências gregas, para ensinar o
Este artigo objetiva realizar uma análise historiográfica de obras referentes à escrita da história faraônica. Esta escrita da história foi primeiramente consolidada na Egiptologia literária e acadêmica europeia oitocentista, também fortalecida com o colonialismo racialista. Além disso, esse processo influenciou diversos postulados defendidos por intelectuais africanos e afrodescendentes que permearam este ambiente acadêmico europeu, mas apropriando e complementando estes conhecimentos sobre o passado egípcio, de forma a inverter a pirâmide racialista europeia em seus estudos. Nesse sentido, essas novas teorias colocavam o Egito sob o manto da raça negra, ao fragmentar as perspectivas acerca dos antigos. Ao analisar os processos de construção das interpretações, discursos e retratos historiográficos referentes ao Egito faraônico, procuramos compreender de que maneira ocorreram os processos de racialização na escrita da história egípcia e os usos deste passado.
ANAIS DO III ENCONTRO DO GRUPO DE TRABALHO EM HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL DA ANPUH-SC, 2017
A apresentação analisa a relação do Estado faraônico com as principais tradições religiosas do Antigo Egito, considerando suas cosmogonias e respectivos demiurgos. Objetiva-se compreender a conexão entre as mitologias e o poder estabelecido. São apresentadas sinteticamente as cosmogonias e as divindades da Enéada de Heliópolis, da Ogdóade de Hermópolis e das tríades de Mênfis, Tebas e Esna, identificando a importância delas na História. Considera-se que existe simbiose da instituição dos templos com o Estado faraônico e que as tradições religiosas egípcias sobreviveram principalmente enquanto essas estruturas funcionavam.
2018
CDD 301 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma Tem mil faces secretas sobre a face neutra E te pergunta, sem interesse pela resposta, Pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? Drummond O livro faz parte da publicação de três volumes reuni trabalhos e pesquisas realizadas por acadêmicos de universidades realizadas na diversas Regiões do Brasil. O rigor metodológico e científico presentes na elaboração do livro revela a seriedade e a profundidade com que os temas foram tratados, por isso, trata-se de uma leitura necessária e obrigatória para quem pretende fazer ciência no Brasil. Faço deslizar lentamente os meus olhos pela linha de palavras que compõem o tema deste livro, sendo o meu primeiro desafio: qual face dessas palavras, entre as mil que possam ter, escolherei para tecer o fio que me permitirá entrar e sair do labirinto deste texto, de saída, que o discurso daquele que analisa não pode ter a aspiração de ser o avesso de discursos outros (do filósofo, do educador, da histeria, do mestre na intenção de passar-lhes a purificado. Gostaria de me deixar levar pelos pensamentos que me arrebatam no processo que ora início de me haver com a provocativa questão: afinal, qual a importância dos conhecimentos produzidos por nós mesmos na área das chamadas Ciências Humanas? Contudo, sinto-o agora, o começo de qualquer discurso, como reconheceu Foucault, é angustiante. Ele, que tratou com seriedade e rigor o tema, sentiu o forte o peso que lhe conferia a linguagem em sua aula inaugural no Collège de France. Em sua fragilidade humana confessou: Ao invés de tomar a palavra, gostaria de ser envolvido por ela e levado bem além de todo o começo possível.(...) (p.5) Escrever é como falar, uma captação de palavras; encontrar aquelas apropriadas para dar forma ao pensamento promove a obstinação de um arqueólogo. Percebo que a língua é uma matéria prima indócil. Em primeiro lugar, porque quem escreve luta com palavras, como escreveu Drummond (O lutador). Em segundo, porque força o autor no confronto com a própria solidão, com a lacuna de "algo que pudesse ter estado sempre aí" e pudesse, simplesmente, deixar-se (con) fundir. Isso me faz refletir sobre a produção de conhecimento, quase sempre nos referimos à construção de saberes apontados sob a forma escrita. Nos meios acadêmicos essa é, ao mesmo tempo, uma exigência das agências de fomento e uma forma de controle institucional de produção. Somos impelidos a escrever e a estar cada vez mais em solidão. O risco que corremos: terminarmos por nos afastar do mundo e dos papéis que, nas ruas, nas esquinas, em nossas casas e classes tornam a vida um movimento coletivo de fazer, desfazer e compreender o cotidiano. Meio da cultura viva, que pulsa, lateja, vibra e produz conhecimentos. Alguns poderiam ajustar que quem fala não escolarizado compartilha e participa da produção do que se indica, carente, despectivo, desdenhativo de "senso comum". Outros rebateriam, considerando que todo saber produzido coletivamente, nos esforços diários que fazem as pessoas para entenderem a vida, é uma configuração legítima e considerada e qualificada de conhecimento. Alguém, por seu turno, poderia se acelerar em responder: "Mas o que o povo produz são compreensões leigas e estamos, aqui, falando de sistemas de verdades produzidas pelas ciências humanas, produzidos não nas ruas, mas em centros de pesquisas e universidades. " Temos, nesse "esclarecimento", o desvelamento da divisão bem conhecida entre saber acadêmico e saber popular. O risco do banimento da vida vivida pelos personagens que, incongruente, pretendemos pesquisar, se torna fato abalizado pelas fronteiras geográficas e fixas que criamos para constituir aqueles mesmos centros e universidades. O medo, prenuncio e ameaça, de sofrermos agressões por esse mundo que nos parece exterior, nos fazem idealizar, planejar e criar novas estratégias de confinamento espacial e sendo assim colocamos cercas em todo o espaço que acolhe as construções em que trabalhamos. "Um acontecimento vivido é finito, ou pelo menos encerrado na esfera do vivido, ao passo que o acontecimento lembrado é sem limites, porque é apenas uma chave para tudo que veio antes e depois."
Estudos em História e Cultura do Próximo Oriente, 2020
Este artigo tem por finalidade apresentar algumas figuras sincréticas da religião faraônica, bem como elucidar sobre os aspectos da teocrasia, da fusão de caracteres divinos que resultaram na sua composição e etiologia de seus cultos. Deste modo, analisamos não apenas as novas deidades que surgem no panteão faraônico, mas também a inerente propriedade sincrética como faculdade presente na concepção da religião no Egito antigo.
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REVISTA PHOÎNIX, 2020
El Próximo Oriente antiguo y el Egipto faraónico en España y Portugal : viajeros, pioneros, coleccionistas, instituciones y recepción / Lucía Brage Martínez, Juan-Luis Montero Fenollós, eds. – (Barcino monographica orientalia ; 13), 2020
Luso-Brazilian Review, 2018
Mythos - Revista de História Antiga e Medieval, 2021
Revista de História Regional
Poder & Cultura
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos