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JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA | UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - Academia.edu

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JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA

UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Faculty Member

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- My name is José Renato Ferraz da Silveira.

I am an Associate Professor III in Department of Economics and International Relations at the Federal University of Santa Maria (UFSM). I do research and teaching interests intersection of Arts and Politics; Modern and Contemporary History; History of England; Tragedy of politics.

My books: The tragedy of politics in Richard II, The tragedy of politics in Richard III, The tragedy of politics (International Relations).

- Phd in Politic Science in Pontifícia Universidade Católica, PUC-SP, under orientation from Prof. Dr. Miguel Wady Chaia in the Pos-graduated in Programme in Social Science, Grant of Study from Capes.

- Master of Political Science – Thesis - “The tragedy of Politic: A study on Richard III William Shakespeare, de William Shakespeare” under orientation from Prof. Dr. Miguel Wady Chaia in the Pos-Graduated in Social Science for Pontifícia Universidade Católica, PUC-SP, Grant of study from CNPQ.

- Graduate in International Relations for Pontifícia Universidade Católica, PUC-SP (2001).

- Researcher by Study Nucleus in Art, Media and Politics, NEAMP, Pos-Graduation, PUC-SP; Site: www.pucsp.com.br/neamp

- Researcher of Group Arts, Theory and Politics (GTAP).

See complete CV and academic production at:

http://jrfs.com.br/

http://lattes.cnpq.br/4118982709248739
Phone: 55 55 981311118
Address: Centro de Ciências Sociais e Humanas - CCSH
Departamento de Economia e Relações Internacionais

Prédio 74C
Cidade Universitária
Bairro Camobi
Santa Maria - RS
CEP: 97015-372

Telefone: +55 (55) 3220-9295
E-mail: deri@ufsm.br

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Papers by JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA

Doctor en Ciencias Sociales (FLACSO), Máster en Estudios Latinoamericanos (Universidad de Salamanca), Diploma Superior en Pensamiento Social Latinoamericano y Caribeño (CLACSO), y Licenciado en Ciencia Política (UNR

Revista InterAção , 2023

Entrevista shirley diana

Revista InterAção , 2023

El uso de la deposición denominado juicio político o impeachment (en algunos países) ha sido cues... more El uso de la deposición denominado juicio político o impeachment (en algunos países) ha sido cuestionado desde el punto de vista jurídico y del cumplimiento de las Constituciones de los Estados. Si las reglas de juego implican el cumplimiento de la voluntad popular, esta voluntad popular es totalmente torcida porque son las instituciones políticas y no el pueblo quien decide separar del cargo a un presidente de la república. Sin duda, esto afecta a la legitimidad de las instituciones y afecta de sobre manera a la democracia. El juicio político, si bien se encuentra previsto en la Constitución como forma de control del poder legislativo al poder ejecutivo en un sistema de frenos y contrapesos, debe ser usado solo en casos excepcionales. En el caso de América Latina lo que se ha hecho es utilizar este mecanismo para sacar del ejecutivo a aquellos presidentes que no gozaban del apoyo político de las estructuras partidarias. Tal es el caso de Paraguay en el año 2012. El Presidente de la República, Fernando Lugo, llegó a la primera magistratura sobre la base de un acuerdo o una alianza con la mayoría de los partidos de la oposición. La finalidad era permitir la alternancia en el poder, ya que el Partido Colorado lo venía liderando desde más de cinco décadas. Lugo no tenía la estructura partidaria del mayor partido opositor (el Partido Liberal Radical Auténtico-PLRA) que lo pudiera sustentar durante los cinco años, aún cuando fue, en gran parte, a este partido que pudo llegar al poder. Él pugnó por un partido minoritario, el Partido Demócrata Cristiano. El caso paraguayo, al igual que los otros países que hicieron uso de esta herramienta se caracteriza por ser una democracia débil, y esta circunstancia la debilita aún más, teniendo un impacto directo en el electorado y dividiendo a la opinión pública.

Entrevista rodrigo gonzález

Revista InterAção , 2023

Professor associado do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do ... more

ENTREVISTA VINICIUS MODOLO TEIXEIRA

Revista InterAção , 2022

Sobre o entrevistado Vinicius Modolo Teixeira é natural de Ribeirão Preto/SP. Graduado em Bachare... more Sobre o entrevistado Vinicius Modolo Teixeira é natural de Ribeirão Preto/SP. Graduado em Bacharelado e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com mestrado em Geografia pela mesma instituição e com doutorado em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É professor do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus de Sinop, e atua como orientador nos mestrados do Programas de Pós-Graduação em Geografia da UNEMAT (PPGGEO), UNEMAT/Cáceres-MT, Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos (PPGBioAgro), em Alta Floresta/MT, e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, (PPGCAM), UFMT/ Sinop, nos quais também ministra as disciplinas de Geopolítica e Geopolítica Ambiental. É autor de livros, capítulos e artigos em revistas nacionais sobre temas de Geopolítica e Geografia Política.

ENTREVISTA GUSTAVO HENRIQUE MARQUES BEZERRA

Revista InterAção , 2022

Sobre o entrevistado Gustavo Henrique Marques Bezerra é natural da cidade de Natal/RN. Graduado e... more

SILENCIOSO DESESPERO

Revista InterAção , 2022

(1817-1862) é considerado o pai fundador do anarquismo. 3 Este ensaio sardônico é uma breve, desc... more (1817-1862) é considerado o pai fundador do anarquismo. 3 Este ensaio sardônico é uma breve, descompromissada, provocativa, especulativa e com algumas generalizações e simplificações acerca das eleições e da polarização política no Brasil. É uma tarefa de criar debates e estimular reflexões em torno de todos estes aspectos e elementos abordados. É o marco zero, uma ousadia intelectual na ideia de incorporar ensaios de "mentes prudentes e imprudentes" na revista InterAção. O ensaio é um texto opinativo no qual são expostas ideias, críticas, reflexões e visões pessoais. O ensaio problematiza diversas questões sobre assuntos variados, focados pela opinião do autor, e em algumas vezes, apresentam conclusões originais.

Revista InterAção , 2022

Revista InterAção , 2022

Apresentação janeiro-junho de 2022 Interação

Revista Interação , 2022

A Revista InterAção atinge mais um número. Aproveitamos o lançamento do Dossiê Racionalidade entr... more A Revista InterAção atinge mais um número. Aproveitamos o lançamento do Dossiê Racionalidade entre Política e Ciência Moderna: do início da modernidade às Interações Contemporâneas para retomar brevemente o histórico da revista InterAção. Ela foi criada em 2009, portanto, neste ano de 2022, completamos 13 anos de existência. A iniciativa de ter essa publicação foi do grupo de pesquisadores do Núcleo Prisma, criado também em 2009, sob a minha coordenação, onde reuniam professores, alunos e demais interessados. Infelizmente, o Núcleo Prisma deixou de existir. Mas a Revista InterAção manteve-se e tornou-se um espaço de reflexão crítica e de produção acadêmica alinhados ao campo de conhecimento que busca ampliar a concepção de Relações Internacionais. A revista InterAção se consolidou também como espaço para a divulgação de estudos e ensaios, resenhas e entrevistas. Desde que reassumi o papel de editor, assumi a missão de consolidar a InterAção como um periódico de alta qualidade científica, com inovadoras e consolidadas abordagens, com reflexão crítica ancorada no contexto histórico, político, jurídico, econômico e social e instigantes entrevistas de expertises do Brasil e do Mundo. Que venham mais 13 anos! Boa leitura! Página 4

Munique (1938) e as trompetas do Apocalipse anunciam a II Guerra Mundial

Revista LatinoAmericana de Relações Internacionais , 2022

The theoretical tradition of tragedy -unresolved and insoluble conflict -is the theoreti... more The theoretical tradition of tragedy -unresolved and insoluble conflict -is the theoretical formulation that guides us to analyze the Munich Agreement (1938). We start from the assumption -in a confractual scenario -that whether England and France gave in or not to Hitler's blackmail in the Munich Agreement we would have the anticipation of the occurrence of World War II (September 1, 1939). In other words, the inevitability of war, from a tragic perspective, is linked to the German foreign policy (aggressive and expansive) of the Third Reich and the appeasement policy of the British and French. Therefore, Munich is a turning point in the appeasement policy of the English and French. We will use data, charts, demonstrated that even with Prime Minister Neville Chamberlain's pathetic and empty gesture of returning to London and saying that he brought peace to Europe, there were significant increases in French, British and German arms production from the months following September 1938.

Keywords:Munich. Neville Chamberlain. Hitler.

POR QUE WEBER É UM PENSADOR TRÁGICO

Revista Latino-Americana de Relações Internacionais , 2022

é um dos principais nomes da sociologia moderna. Economista, sociólogo, filósofo alemão, ele real... more é um dos principais nomes da sociologia moderna. Economista, sociólogo, filósofo alemão, ele realizou diversos estudos de história comparativa e foi um dos autores mais influentes do estudo do capitalismo, da burocracia e da religião. O erudismo e a massa colossal de conhecimentos produzidos por Weber revelam a agudeza e a rara capacidade de apreensão da sua mente. O presente ensaio aborda a visão trágica do autor acerca da política e considera-o um expoente do pensamento trágico. Weber se apropriou das obras de Nietzsche e Simmel para revelar a inevitabilidade do conflito, os paradoxos, os dilemas, as tensões, a força do imponderável, a inescapável oscilação entre o desejável e o possível no reino da política. Consideramos que o ensaio contribui em revisitar e repensar um autor clássico sob uma perspectiva inovadora, renovadora e fecunda para o pensamento sociológico e político.

ENTRE A LEI DA PÓLIS E A LEI DA CONSCIÊNCIA: UMA ANÁLISE DA PEÇA ANTÍGONA

Revista Campos Neutrais, 2021

Nas tragédias de Sófocles, os personagens são responsáveis por seu destino: a Fortuna atua, mas o... more Nas tragédias de Sófocles, os personagens são responsáveis por seu destino: a Fortuna atua, mas os heróis concorrem para que o mesmo se cumpra e se realize. A tragédia de Antígona, encenada em 441 a.C, revela a escolha livre que a protagonista tomou como resolução: apesar do édito proibitório de Creonte, resolve, embora sabendo que vai morrer por dar sepultura a seu irmão Polinice. Percebemos, portanto, a oposição de duas normas jurídicas: athemistía, a ilegalidade de uma decisão representada em Creonte, que representa uma pólis especial, a pólis sofística, em contraposição a thémis ou nómos, inserida na decisão de Antígona. Sob tal embate, o presente artigo procura analisar juridicamente a obra Antígona. Buscamos compreender a luta entre o direito natural e positivo.

Editorial Interação

Revista Interação , 2021

by JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA and Pedro Caridade de Freitas

Revista InterAção , 2021

ENTREVISTA LUIS MOITA

Revista Interação, 2021

Revista InterAção-Gostaríamos de iniciar com uma perspectiva biográfica, ao gosto do público bras... more Revista InterAção-Gostaríamos de iniciar com uma perspectiva biográfica, ao gosto do público brasileiro: o investigador Luis Moita, definido pelo próprio, para em seguida enfocar alguns dos temas investigados ao longo de sua carreira. Como começou o seu envolvimento com a área de Relações Internacionais e quais pontos salientaria como de maior relevância, ao longo destes anos de investigação científica?

Editorial revista Interação vol. 12, n

Revista Interação , 2021

Afflavit Deus et dissipantur the conflict between Spain of Felipe II

Navigator , 2021

This article deals with the international strife between Philip II’s (1556-1598) Spain and Elizab... more This article deals with the international strife between Philip II’s (1556-1598) Spain and Elizabeth I’s (1558-1603) England in the sixteenth century. According to Kennedy (1989), the victory of any country or the collapse of the other was generally the consequence of a prolonged fight of their armed forces, and also the level of efficient use of their productive resource in wartimes. Another factor was the way in which their economy had been growing or declining in relation to other important nations. From bibliographic research, we analyzed the background of the conflict, the method adopted by England to deal with the Habsburg threat (Spanish branch), mainly through an undeclared war, with incursions of privateers under connivance of the British Queen. Therefore, this article has the purpose of highlighting the English rise, and the Spanish decline, also revealing the policy and the military strategies adopted by both countries in 1588 Spanish invasion attempt.

APRESENTAÇÃO v.11 n.1

Revista Interação , 2020

A revista Interação chega ao vol. 11, n° 01 (2020). No fim desse ano, completaremos 11 anos. Dize... more A revista Interação chega ao vol. 11, n° 01 (2020). No fim desse ano, completaremos 11 anos. Dizem que o número 11 é um número espiri-tual e de intuição. Sobre a intuição, um dos maiores filósofos da humanidade, Immanuel Kant proferiu a seguinte sentença: "Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias". De fato, o conhecimento humano é marcado por avanços e retrocessos. Sem dúvida, a vida huma-na é marcada por erros e acertos. Quanto aos erros, todos cometemos erros, errar não é específico da espécie humana. Outros seres vivos, animais e até as plantas, têm uma capacidade parcial de prever al-guns erros, reconhecê-los e até aprender com eles. David Miller afirma: "Porém, parece que só os seres humanos atuam ativamente nesse sentido. Em vez de esperarmos que os erros se revelem, eventualmente com consequências desastrosas, tentamos identificá-los de forma consciente e deliberada: testamos nossas ideias e invenções, as examinamos de forma crítica, jogamos fora o que descobrimos que está errado e tentamos outra vez". Há uma fraqueza tipicamente humana: "o sentimento de que devemos nos envergonhar de nossos erros e lamentar havê-los cometido, já que eles nascem da nossa incompetência ou da falta de discerni-mento maduro. Tais escrúpulos são descabidos e devem ser afastados, pois, não conhecemos nenhuma maneira de evitar sistematicamente o erro nem, em particular, de evitá-lo quando exploramos o desco-nhecido. Por isso, a relutância em cometer erros geralmente degenera em uma desconfiança em relação às ideias novas, em uma antipatia a qualquer tipo de iniciativa ousada. Se temos um desejo sincero de descobrir como é o mundo, devemos estar preparados para corrigir erros; se vamos corrigi-los, devemos estar preparados para cometê-los". Ou seja, o Universo no qual vivemos pode ser percebido, entendido e compreendido de formas e perspectivas diferentes. "Não são os erros em geral que devem nos perturbar, mas apenas aqueles que somos incapazes de corrigir". A realidade é composta de uma grande diversidade de seres que se relacio-nam dinamicamente em um contínuo processo de transformação. Devemos ser indulgentes com a ocor-rência de erros, pois, não importa o que fizermos, não evitaremos todos. Página 4

ENTREVISTA Prof Dr Vinicius Modolo Teixeira

by JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA and VINICIUS MODOLO TEIXEIRA

Revista Interação , 2020

InterAção-Na sua tese de doutorado intitulada Geopolítica das Organizações de Cooperação em Defes... more InterAção-Na sua tese de doutorado intitulada Geopolítica das Organizações de Cooperação em Defesa: limites e possibilidades na América do Sul e na sua dissertação de mestrado "A Cooperação em Defesa na América do Sul como base para a Integração do Continente", há elementos conver-gentes e divergentes na avaliação da cooperação em defesa na América do Sul durante o período da sua produção acadêmica. Conte um pouco so-bre as similaridades e diferenças nesses dois tra-balhos acadêmicos. Vinicius M. Teixeira-Trabalhos acadêmicos co-mo esses estão sujeitos às mudanças de governos, interesses e conjunturas internacionais. No primei-ro momento, durante o mestrado, iniciado em 2011, vivíamos um momento promissor para essas pesquisas, quando tínhamos um governo interes-sado na promoção da Cooperação em Defesa em companhia de nossos vizinhos. Ainda nesse perío-do, os eventos acadêmicos dedicavam espaços es-pecificamente a esse debate, reunindo pesquisa-dores de diversas formações e de países da região. Já no doutorado, iniciado em 2014, esses ambien-tes começaram a desaparecer, ficando restritos a nossas associações dedicadas ao tema, o que era sintomático do esmorecimento desse debate a ní-vel regional e início das crises que passaram a as-solar a América do Sul. Como esse segundo projeto era relacionado também à Geopolítica mundial, foi possível sua atualização, passando a entender o projeto de cooperação em defesa da região como parte de um processo global, ao mesmo tempo que sua paralização obedecia a interesses externos e demonstrava mais uma vez a América do Sul co-mo um território secundário frente às disputas que se mantém concentradas na Eurásia, ficando a nossa região alinhada no suporte aos interesses da organizações ocidentais sem nada ganhar com is-so. Em ambos os trabalhos penso que deixo claro a necessidade da convergência entre os países da América do Sul, a começar pela cooperação em defesa, para que possamos nos fortalecer e resistir a determinadas pressões oriundas de outras regi-ões, que já se encontram organizadas nesses mes-mos moldes. Contudo, devido aos momentos dife-rentes de suas conclusões, cada um expõe as ex-pectativas dominantes de seu tempo, sendo que no primeiro se espera a evolução desses projetos e no segundo visualizamos seu esfacelamento. Cer-tamente é um tema com muito a se explorar, tan-to pelas mutações dos interesses, como para reto-mar projetos perdidos e que poderiam guiar nos-sos governos para a convergência estratégica. Acredito que nossos professores e outros amigos pesquisadores tem muito a contribuir para isso. IA-Qual ou quais foram os erros estratégicos da política externa brasileira no que concerne a coo-peração em defesa na América do Sul? VMT-A cooperação, e em especial, a coopera-ção em defesa, são difíceis de serem atingidos. A concordância entre as partes para que o objetivo de um plano de cooperação possa ser atingido de-ve obedecer ao compartilhamento de obrigações, Página 7 ISSN 2357-7975 http://dx.

Entrevista PROF CAMILA FEIX VIDAL

Revista InterAção , 2017

Doctor en Ciencias Sociales (FLACSO), Máster en Estudios Latinoamericanos (Universidad de Salamanca), Diploma Superior en Pensamiento Social Latinoamericano y Caribeño (CLACSO), y Licenciado en Ciencia Política (UNR

Revista InterAção , 2023

Entrevista shirley diana

Revista InterAção , 2023

El uso de la deposición denominado juicio político o impeachment (en algunos países) ha sido cues... more El uso de la deposición denominado juicio político o impeachment (en algunos países) ha sido cuestionado desde el punto de vista jurídico y del cumplimiento de las Constituciones de los Estados. Si las reglas de juego implican el cumplimiento de la voluntad popular, esta voluntad popular es totalmente torcida porque son las instituciones políticas y no el pueblo quien decide separar del cargo a un presidente de la república. Sin duda, esto afecta a la legitimidad de las instituciones y afecta de sobre manera a la democracia. El juicio político, si bien se encuentra previsto en la Constitución como forma de control del poder legislativo al poder ejecutivo en un sistema de frenos y contrapesos, debe ser usado solo en casos excepcionales. En el caso de América Latina lo que se ha hecho es utilizar este mecanismo para sacar del ejecutivo a aquellos presidentes que no gozaban del apoyo político de las estructuras partidarias. Tal es el caso de Paraguay en el año 2012. El Presidente de la República, Fernando Lugo, llegó a la primera magistratura sobre la base de un acuerdo o una alianza con la mayoría de los partidos de la oposición. La finalidad era permitir la alternancia en el poder, ya que el Partido Colorado lo venía liderando desde más de cinco décadas. Lugo no tenía la estructura partidaria del mayor partido opositor (el Partido Liberal Radical Auténtico-PLRA) que lo pudiera sustentar durante los cinco años, aún cuando fue, en gran parte, a este partido que pudo llegar al poder. Él pugnó por un partido minoritario, el Partido Demócrata Cristiano. El caso paraguayo, al igual que los otros países que hicieron uso de esta herramienta se caracteriza por ser una democracia débil, y esta circunstancia la debilita aún más, teniendo un impacto directo en el electorado y dividiendo a la opinión pública.

Entrevista rodrigo gonzález

Revista InterAção , 2023

Professor associado do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do ... more

ENTREVISTA VINICIUS MODOLO TEIXEIRA

Revista InterAção , 2022

Sobre o entrevistado Vinicius Modolo Teixeira é natural de Ribeirão Preto/SP. Graduado em Bachare... more Sobre o entrevistado Vinicius Modolo Teixeira é natural de Ribeirão Preto/SP. Graduado em Bacharelado e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com mestrado em Geografia pela mesma instituição e com doutorado em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É professor do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus de Sinop, e atua como orientador nos mestrados do Programas de Pós-Graduação em Geografia da UNEMAT (PPGGEO), UNEMAT/Cáceres-MT, Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos (PPGBioAgro), em Alta Floresta/MT, e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, (PPGCAM), UFMT/ Sinop, nos quais também ministra as disciplinas de Geopolítica e Geopolítica Ambiental. É autor de livros, capítulos e artigos em revistas nacionais sobre temas de Geopolítica e Geografia Política.

ENTREVISTA GUSTAVO HENRIQUE MARQUES BEZERRA

Revista InterAção , 2022

Sobre o entrevistado Gustavo Henrique Marques Bezerra é natural da cidade de Natal/RN. Graduado e... more

SILENCIOSO DESESPERO

Revista InterAção , 2022

(1817-1862) é considerado o pai fundador do anarquismo. 3 Este ensaio sardônico é uma breve, desc... more (1817-1862) é considerado o pai fundador do anarquismo. 3 Este ensaio sardônico é uma breve, descompromissada, provocativa, especulativa e com algumas generalizações e simplificações acerca das eleições e da polarização política no Brasil. É uma tarefa de criar debates e estimular reflexões em torno de todos estes aspectos e elementos abordados. É o marco zero, uma ousadia intelectual na ideia de incorporar ensaios de "mentes prudentes e imprudentes" na revista InterAção. O ensaio é um texto opinativo no qual são expostas ideias, críticas, reflexões e visões pessoais. O ensaio problematiza diversas questões sobre assuntos variados, focados pela opinião do autor, e em algumas vezes, apresentam conclusões originais.

Revista InterAção , 2022

Revista InterAção , 2022

Apresentação janeiro-junho de 2022 Interação

Revista Interação , 2022

A Revista InterAção atinge mais um número. Aproveitamos o lançamento do Dossiê Racionalidade entr... more A Revista InterAção atinge mais um número. Aproveitamos o lançamento do Dossiê Racionalidade entre Política e Ciência Moderna: do início da modernidade às Interações Contemporâneas para retomar brevemente o histórico da revista InterAção. Ela foi criada em 2009, portanto, neste ano de 2022, completamos 13 anos de existência. A iniciativa de ter essa publicação foi do grupo de pesquisadores do Núcleo Prisma, criado também em 2009, sob a minha coordenação, onde reuniam professores, alunos e demais interessados. Infelizmente, o Núcleo Prisma deixou de existir. Mas a Revista InterAção manteve-se e tornou-se um espaço de reflexão crítica e de produção acadêmica alinhados ao campo de conhecimento que busca ampliar a concepção de Relações Internacionais. A revista InterAção se consolidou também como espaço para a divulgação de estudos e ensaios, resenhas e entrevistas. Desde que reassumi o papel de editor, assumi a missão de consolidar a InterAção como um periódico de alta qualidade científica, com inovadoras e consolidadas abordagens, com reflexão crítica ancorada no contexto histórico, político, jurídico, econômico e social e instigantes entrevistas de expertises do Brasil e do Mundo. Que venham mais 13 anos! Boa leitura! Página 4

Munique (1938) e as trompetas do Apocalipse anunciam a II Guerra Mundial

Revista LatinoAmericana de Relações Internacionais , 2022

The theoretical tradition of tragedy -unresolved and insoluble conflict -is the theoreti... more The theoretical tradition of tragedy -unresolved and insoluble conflict -is the theoretical formulation that guides us to analyze the Munich Agreement (1938). We start from the assumption -in a confractual scenario -that whether England and France gave in or not to Hitler's blackmail in the Munich Agreement we would have the anticipation of the occurrence of World War II (September 1, 1939). In other words, the inevitability of war, from a tragic perspective, is linked to the German foreign policy (aggressive and expansive) of the Third Reich and the appeasement policy of the British and French. Therefore, Munich is a turning point in the appeasement policy of the English and French. We will use data, charts, demonstrated that even with Prime Minister Neville Chamberlain's pathetic and empty gesture of returning to London and saying that he brought peace to Europe, there were significant increases in French, British and German arms production from the months following September 1938.

Keywords:Munich. Neville Chamberlain. Hitler.

POR QUE WEBER É UM PENSADOR TRÁGICO

Revista Latino-Americana de Relações Internacionais , 2022

é um dos principais nomes da sociologia moderna. Economista, sociólogo, filósofo alemão, ele real... more é um dos principais nomes da sociologia moderna. Economista, sociólogo, filósofo alemão, ele realizou diversos estudos de história comparativa e foi um dos autores mais influentes do estudo do capitalismo, da burocracia e da religião. O erudismo e a massa colossal de conhecimentos produzidos por Weber revelam a agudeza e a rara capacidade de apreensão da sua mente. O presente ensaio aborda a visão trágica do autor acerca da política e considera-o um expoente do pensamento trágico. Weber se apropriou das obras de Nietzsche e Simmel para revelar a inevitabilidade do conflito, os paradoxos, os dilemas, as tensões, a força do imponderável, a inescapável oscilação entre o desejável e o possível no reino da política. Consideramos que o ensaio contribui em revisitar e repensar um autor clássico sob uma perspectiva inovadora, renovadora e fecunda para o pensamento sociológico e político.

ENTRE A LEI DA PÓLIS E A LEI DA CONSCIÊNCIA: UMA ANÁLISE DA PEÇA ANTÍGONA

Revista Campos Neutrais, 2021

Nas tragédias de Sófocles, os personagens são responsáveis por seu destino: a Fortuna atua, mas o... more Nas tragédias de Sófocles, os personagens são responsáveis por seu destino: a Fortuna atua, mas os heróis concorrem para que o mesmo se cumpra e se realize. A tragédia de Antígona, encenada em 441 a.C, revela a escolha livre que a protagonista tomou como resolução: apesar do édito proibitório de Creonte, resolve, embora sabendo que vai morrer por dar sepultura a seu irmão Polinice. Percebemos, portanto, a oposição de duas normas jurídicas: athemistía, a ilegalidade de uma decisão representada em Creonte, que representa uma pólis especial, a pólis sofística, em contraposição a thémis ou nómos, inserida na decisão de Antígona. Sob tal embate, o presente artigo procura analisar juridicamente a obra Antígona. Buscamos compreender a luta entre o direito natural e positivo.

Editorial Interação

Revista Interação , 2021

by JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA and Pedro Caridade de Freitas

Revista InterAção , 2021

ENTREVISTA LUIS MOITA

Revista Interação, 2021

Revista InterAção-Gostaríamos de iniciar com uma perspectiva biográfica, ao gosto do público bras... more Revista InterAção-Gostaríamos de iniciar com uma perspectiva biográfica, ao gosto do público brasileiro: o investigador Luis Moita, definido pelo próprio, para em seguida enfocar alguns dos temas investigados ao longo de sua carreira. Como começou o seu envolvimento com a área de Relações Internacionais e quais pontos salientaria como de maior relevância, ao longo destes anos de investigação científica?

Editorial revista Interação vol. 12, n

Revista Interação , 2021

Afflavit Deus et dissipantur the conflict between Spain of Felipe II

Navigator , 2021

This article deals with the international strife between Philip II’s (1556-1598) Spain and Elizab... more This article deals with the international strife between Philip II’s (1556-1598) Spain and Elizabeth I’s (1558-1603) England in the sixteenth century. According to Kennedy (1989), the victory of any country or the collapse of the other was generally the consequence of a prolonged fight of their armed forces, and also the level of efficient use of their productive resource in wartimes. Another factor was the way in which their economy had been growing or declining in relation to other important nations. From bibliographic research, we analyzed the background of the conflict, the method adopted by England to deal with the Habsburg threat (Spanish branch), mainly through an undeclared war, with incursions of privateers under connivance of the British Queen. Therefore, this article has the purpose of highlighting the English rise, and the Spanish decline, also revealing the policy and the military strategies adopted by both countries in 1588 Spanish invasion attempt.

APRESENTAÇÃO v.11 n.1

Revista Interação , 2020

A revista Interação chega ao vol. 11, n° 01 (2020). No fim desse ano, completaremos 11 anos. Dize... more A revista Interação chega ao vol. 11, n° 01 (2020). No fim desse ano, completaremos 11 anos. Dizem que o número 11 é um número espiri-tual e de intuição. Sobre a intuição, um dos maiores filósofos da humanidade, Immanuel Kant proferiu a seguinte sentença: "Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias". De fato, o conhecimento humano é marcado por avanços e retrocessos. Sem dúvida, a vida huma-na é marcada por erros e acertos. Quanto aos erros, todos cometemos erros, errar não é específico da espécie humana. Outros seres vivos, animais e até as plantas, têm uma capacidade parcial de prever al-guns erros, reconhecê-los e até aprender com eles. David Miller afirma: "Porém, parece que só os seres humanos atuam ativamente nesse sentido. Em vez de esperarmos que os erros se revelem, eventualmente com consequências desastrosas, tentamos identificá-los de forma consciente e deliberada: testamos nossas ideias e invenções, as examinamos de forma crítica, jogamos fora o que descobrimos que está errado e tentamos outra vez". Há uma fraqueza tipicamente humana: "o sentimento de que devemos nos envergonhar de nossos erros e lamentar havê-los cometido, já que eles nascem da nossa incompetência ou da falta de discerni-mento maduro. Tais escrúpulos são descabidos e devem ser afastados, pois, não conhecemos nenhuma maneira de evitar sistematicamente o erro nem, em particular, de evitá-lo quando exploramos o desco-nhecido. Por isso, a relutância em cometer erros geralmente degenera em uma desconfiança em relação às ideias novas, em uma antipatia a qualquer tipo de iniciativa ousada. Se temos um desejo sincero de descobrir como é o mundo, devemos estar preparados para corrigir erros; se vamos corrigi-los, devemos estar preparados para cometê-los". Ou seja, o Universo no qual vivemos pode ser percebido, entendido e compreendido de formas e perspectivas diferentes. "Não são os erros em geral que devem nos perturbar, mas apenas aqueles que somos incapazes de corrigir". A realidade é composta de uma grande diversidade de seres que se relacio-nam dinamicamente em um contínuo processo de transformação. Devemos ser indulgentes com a ocor-rência de erros, pois, não importa o que fizermos, não evitaremos todos. Página 4

ENTREVISTA Prof Dr Vinicius Modolo Teixeira

by JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA and VINICIUS MODOLO TEIXEIRA

Revista Interação , 2020

InterAção-Na sua tese de doutorado intitulada Geopolítica das Organizações de Cooperação em Defes... more InterAção-Na sua tese de doutorado intitulada Geopolítica das Organizações de Cooperação em Defesa: limites e possibilidades na América do Sul e na sua dissertação de mestrado "A Cooperação em Defesa na América do Sul como base para a Integração do Continente", há elementos conver-gentes e divergentes na avaliação da cooperação em defesa na América do Sul durante o período da sua produção acadêmica. Conte um pouco so-bre as similaridades e diferenças nesses dois tra-balhos acadêmicos. Vinicius M. Teixeira-Trabalhos acadêmicos co-mo esses estão sujeitos às mudanças de governos, interesses e conjunturas internacionais. No primei-ro momento, durante o mestrado, iniciado em 2011, vivíamos um momento promissor para essas pesquisas, quando tínhamos um governo interes-sado na promoção da Cooperação em Defesa em companhia de nossos vizinhos. Ainda nesse perío-do, os eventos acadêmicos dedicavam espaços es-pecificamente a esse debate, reunindo pesquisa-dores de diversas formações e de países da região. Já no doutorado, iniciado em 2014, esses ambien-tes começaram a desaparecer, ficando restritos a nossas associações dedicadas ao tema, o que era sintomático do esmorecimento desse debate a ní-vel regional e início das crises que passaram a as-solar a América do Sul. Como esse segundo projeto era relacionado também à Geopolítica mundial, foi possível sua atualização, passando a entender o projeto de cooperação em defesa da região como parte de um processo global, ao mesmo tempo que sua paralização obedecia a interesses externos e demonstrava mais uma vez a América do Sul co-mo um território secundário frente às disputas que se mantém concentradas na Eurásia, ficando a nossa região alinhada no suporte aos interesses da organizações ocidentais sem nada ganhar com is-so. Em ambos os trabalhos penso que deixo claro a necessidade da convergência entre os países da América do Sul, a começar pela cooperação em defesa, para que possamos nos fortalecer e resistir a determinadas pressões oriundas de outras regi-ões, que já se encontram organizadas nesses mes-mos moldes. Contudo, devido aos momentos dife-rentes de suas conclusões, cada um expõe as ex-pectativas dominantes de seu tempo, sendo que no primeiro se espera a evolução desses projetos e no segundo visualizamos seu esfacelamento. Cer-tamente é um tema com muito a se explorar, tan-to pelas mutações dos interesses, como para reto-mar projetos perdidos e que poderiam guiar nos-sos governos para a convergência estratégica. Acredito que nossos professores e outros amigos pesquisadores tem muito a contribuir para isso. IA-Qual ou quais foram os erros estratégicos da política externa brasileira no que concerne a coo-peração em defesa na América do Sul? VMT-A cooperação, e em especial, a coopera-ção em defesa, são difíceis de serem atingidos. A concordância entre as partes para que o objetivo de um plano de cooperação possa ser atingido de-ve obedecer ao compartilhamento de obrigações, Página 7 ISSN 2357-7975 http://dx.

Entrevista PROF CAMILA FEIX VIDAL

Revista InterAção , 2017

Revista InterAção , 2023

About the interviewed John Vogler holds a B.A. in Modern History and Politics from Reading and an... more About the interviewed John Vogler holds a B.A. in Modern History and Politics from Reading and and an M. Sc (Econ) and Ph. D in International Relations from the London School of Economics. His doctoral work was on the international settlement of internal wars and his first teaching appointment was at the Liverpool Polytechnic (subsequently Liverpool JMU) where he became head of Politics. He was also taught and undertook course development at the Open University and through the 1990s was concerned with the development of the ESRC's Global Environmental Change research programme. In 1992 he founded, and then convened for 20 years the British International Studies Association's Working Group on the Environment. In 2001 he was appointed to a chair in International Relations at Keele. He led an EU Marie Curie Fellowship programme which brought doctoral students from across Europe to study environmental economics and politics at Keele. From 2009 he was a grant holder and member of the ESRC Centre for Climate Change Economics and Policy and in 2012 became a professorial research fellow while continuing to teach on undergraduate and postgraduate courses and to supervise research students.

E2 74413 Entrevista Raul (1)

Revista InterAção , 2023

Verônica Korber Gonçalves

Revista InterAção , 2023

Membro do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Migração-NEPEMIGRA. Coordenadora do Programa ... more

Revista InterAção , 2022

Quais são os possíveis cenários políticos para a eleição no Brasil? Quais partidos políticos pode... more Quais são os possíveis cenários políticos para a eleição no Brasil? Quais partidos políticos podem se destacar? Cláudio Gonçalves Couto-Creio que temos uma eleição em que a bipolarização entre Lula e Bolsonaro se impõe e dificilmente será alterada por acontecimentos normais de campanha. Apenas um fato extraordinário poderá mudar isso, tendo em vista a manifestação dos eleitores desses dois candidatos de não estarem propensos a mudar seus votos-como mostram diversas pesquisas. Assim, a questão passa a ser o quanto a votação irá se concentrar em ambos. A depender do grau de concentração, que depende também

Revista InterAção , 2022

Revista InterAção , 2022

Introdução As respostas as questões colocadas pelos editores da Revista InterAção serão respondid... more Introdução As respostas as questões colocadas pelos editores da Revista InterAção serão respondidas tomando como principal referência minha obra intitulada Populismo Fascismo-os maiores inimigos da democracia, publicado pela editora OIKOS, 2021. Segue abaixo um Release do livro citado. Populismo e Fascismo-os maiores inimigos da democracia por Valdo Barcelos

Revista InterAção , 2022

Quais são os possíveis cenários políticos para a eleição no Brasil? Quais partidos políticos pode... more Quais são os possíveis cenários políticos para a eleição no Brasil? Quais partidos políticos podem se destacar? Dejalma Cremonese-Acredita-se que a mais recente polarização em torno de Lula (PT) e Bolsonaro (PSL-e agora PL) tende a permanecer. Por décadas a polarização política foi protagonizada entre o Partido dos Trabalhadores (PT), com Lula e Dilma versus o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com Fernando Henrique Cardo, José Serra e Geraldo Alckmin. Agora não mais. A tendência é o crescimento de partidos que fazem parte desses dois blocos políticos: em torno de Lula e Bolsonaro. O PMDB, como sendo o maior partido do Brasil, deve manter sua hegemonia e não pode ser desconsiderado. PSDB deve encolher e se tornar um partido discreto e orbitar distantemente do centro do poder.

OIs especializadas da ONU e suas sedes

O historiador profissional Monções e Caminhos e Fronteiras – parte 3

Paradoxos da paz e guerra

Paradoxos da paz e guerra Certa vez, Churchill comentou: "Quem é capaz de vencer uma guerra raram... more

ENTREVISTA SOBRE O LIVRO RICARDO III

O livro é fruto de 13 anos dedicados ao entendimento da obra shakesperiana, em especial, a peça R... more O livro é fruto de 13 anos dedicados ao entendimento da obra shakesperiana, em especial, a peça Ricardo III. Foi objeto de pesquisa de iniciação científica, mestrado. Senti que era o momento ideal para publicação deste trabalho. Por essa razão, apoiado por alguns alunos de Relações Internacionais, Guilherme Backes, Junior Bourscheid, Juliana Graffunder, Eduardo Wontroba e Taís Röpke, pudemos rever e reavaliar meu mestrado. Com a revisão finalizada pelos alunos e por mim, decidi publicar pela Azougue Editorial do Rio de Janeiro. E o livro está magnífico!

Anais III SARI UFSM

by JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA and Eduardo Wontroba

IV-SARI-2013-ANAIS.pdf

Anais da IV SARI

ANAIS DA VI SEMANA ACADÊMICA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Uma abordagem multidisciplinar das Relações Internacionais no Brasil no limiar do século XXI UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM

reflexoes-do-brasil-a1-v1n11.pdf

Santa Maria, novembro de 2013 Reflexões do Brasil (ISSN 2318-7212) | O Brasil na década de 1920 3... more Santa Maria, novembro de 2013 Reflexões do Brasil (ISSN 2318-7212) | O Brasil na década de 1920 3 APRESENTAÇÃO O Núcleo PRISMA (Pesquisas em Relações Internacionais de Santa Maria), através do Grupo de estudos "Reflexões do Brasil", promove o presente material didático em caráter ensaístico acerca do Brasil da década de 20. Com o propósito de "revelar" o Brasil sob o ponto de vista rigorosamente atual na escultura, arquitetura, música e literatura, percebemos, nesse período histórico, a efervescência dos movimentos sócio-políticos que se descortinam na revolução de 30, inaugurando um novo Brasil. A Semana de Arte Moderna, realizada entre 11 e 18 de fevereiro, contou com a participação de escritores, músicos, artistas, arquitetos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Do comitê patrocinador, tendo à frente Graça Aranha, faziam parte, entre outros, Paulo Prado, Alfredo Pujol, Renné Thiollier e José Carlos Macedo Soares. Entre os participantes, cuja presença se anunciava, figuravam músicos como Villa Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana; escritores . O evento teve desde o início grande divulgação. Embora não faltasse quem se opusesse a sua concretização. O certo é que a Semana tinha o objetivo de renovar o ambiente artístico e cultural de São Paulo e do país, tentando libertar a arte brasileira das amarras que ainda vinculavam à Europa. Esse acontecimento cultural da maior significação ultrapassou o campo artístico e repercutiu inclusive na área política. Conforme Chaia (2007, p. 7), "arte e política: trata-se de um paradoxal encontro, no qual as partes envolvidas estabelecem instáveis equilíbrios, porém, sempre de fortes intensidades". A incômoda reunião e a surpreendente união entre arte e política reiterada por Chaia permeia o sentimento de insatisfação e inconformismo -e a busca de uma nova linguagem dos artistas e intelectuais da Semana de Arte Moderna de 22 -que representam um desejo de renovação do Brasil. Temas como o índio, a valorização da tradição nacional ou a procura do espírito do povo, são consequências desse sentimento de perturbação. Perturbar e instigar a reflexão do leitor em torno do que representa a década de 20 para o pensamento brasileiro, sob diversos aspectos -econômico, sociológico, político, artístico -é o propósito desse breve ensaio. Os autores Reflexões do Brasil (ISSN 2318-7212) | O Brasil na década de 1920 4 SUMÁRIO 1 O Manifesto Antropofágico_______________________________________________________5 2 Como estava a Europa na pré-revolução cultural de 1922________________________________6 3 Vanguardas artísticas europeias (início do século XX até a Segunda Guerra Mundial) _________7 4 Antecedentes políticos brasileiros __________________________________________________8 5 Os principais autores da Semana de 1922 ___________________________________________10 6 A semana de 22 _______________________________________________________________12 7 Pós-revolução cultural de 22: fatos políticos _________________________________________13 8 Brasil e os anos 1920: Aspectos Econômicos ________________________________________16 9 Artes Plásticas e a Semana da Arte Moderna da década de 20___________________________24

Entrevista JRFS.docx

Funcionamento da ONU

Secretaria-geral

Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Secretaria-geral Um dos órgãos principai... more

Conselho de Tutela

Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Conselho de Tutela O Conselho de Tutela ... more Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Conselho de Tutela O Conselho de Tutela foi criado como órgão principal para apoiar a transição de territórios de ex-colônias para a condição de países. Atualmente, não tem nenhuma função relevante, e a ONU propôs sua extinção.

Conselho Econômico e Social Ecosoc

Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Conselho Econômico e Social (Ecosoc) O C... more Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Conselho Econômico e Social (Ecosoc) O Conselho Econômico e Social (Ecosoc) cuida de temas vinculados ao desenvolvimento econômico e social, incluindo população, mulheres, desenvolvimento sustentável e drogas. Formado por 54 países-membros (eleitos, com mandatos de três anos), o Ecosoc dispõe de comissões econômicas regionais em todos os continentes.

Conselho de Seguranca e o veto

Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Conselho de Segurança e o veto Para sere... more Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Conselho de Segurança e o veto Para serem aprovadas, as resoluções do CS não podem ter o veto de nenhum dos membros do P5. Durante a Guerra Fria, o CS ficou paralisado pelos vetos das potências, ora da União Soviética, ora dos membros ocidentais. Mas, após o fim da Guerra Fria, ele começou a funcionar, por exemplo, aprovando missões de paz (peacekeeping), em que tropas da ONU (os capacetes azuis) atuam em países afetados por conflitos armados, como a ex-Iugoslávia, o Timor Leste, o Haiti e a República Democrática do Congo. Tendo em vista que é o único órgão da ONU que pode autorizar o uso da força contra qualquer país (como ocorreu na Guerra do Iraque, em 1991, e no caso da Líbia, em 2011), o CS está no centro das atenções e a importância e o êxito da ONU acabam sendo julgados tomando-se por base se esse órgão funciona bem ou não.

Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU

Seis órgãos principais

Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Seis órgãos principais A família nuclear... more

A familia nuclear os órgãos da Carta

Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) A família nuclear: os "órgãos da Carta" ... more Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) A família nuclear: os "órgãos da Carta" A ONU nasceu com um tratado elaborado pelos vencedores da Segunda Guerra Mundial, assinado em 26/06/1945, após a conferência realizada em São Francisco, nos EUA. Esse acordo, a Carta da ONU, que entrou em vigor em 24/10/1945 (celebrado anualmente como o dia da ONU), é mais do que uma certidão de nascimento, é o programa da vida da organização. Na época, 51 Estados deram início à ONU. Atualmente, são 193 Estadosmembros.

Conhecendo a familia da ONU

Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Conhecendo a família da ONU A estrutura ... more Universal e geral: a Organização das Nações Unidas (ONU) Conhecendo a família da ONU A estrutura da ONU pode ser comparada à de uma família. A família nuclear é formada por um grupo de órgãos principais, os "órgãos da Carta", que têm papeis centrais na vida da organização: a família extensa (ou grande) é composta por várias OIs especializadas, independentes e complementares. A soma da família nuclear e da família extensa compõe o chamado Sistema da ONU.

OIs especializadas da ONU e suas sedes

Herz, Mônica Organizações Internacionais: história e práticas / Mônica Herz, Andrea Ribeiro Hoffman. -Rio de Janeiro: Elsevier, 2004

Texto inicial aula 06

Texto inicial aula 06 A teoria ou as teorias não podem ser dissociadas do contexto internacional ... more Texto inicial aula 06 A teoria ou as teorias não podem ser dissociadas do contexto internacional e nem dos grandes fatos e tendências, como conflitos e crises. Também é fortemente conectada a outros campos de saber, de forma cada vez mais profunda, haja vista que as Relações Internacionais se tornaram muito mais complexas depois do final da Guerra Fria. Não só se abriram novas oportunidades para a participação de atores que não são sujeito de Direito Internacional Público, criando desafios do ponto de vista do funcionamento das Organizações Internacionais, como também se consolidou paulatinamente a ideia de que a fragmentação diplomática conduziu à baixa efetividade do multilateralismo.

Cosmopolitismo Esta corrente considera como imprescindível a constituição de bens públicos globai... more Cosmopolitismo Esta corrente considera como imprescindível a constituição de bens públicos globais, como a paz e a segurança internacionais, que levem à prevalência dos direitos humanos sobre a razão de Estado, à estabilidade do clima, ao respeito aos limites planetários, entre outros. Além disso, a preocupação com o interesse vital da humanidade, riscos existenciais, política planetária, Direito Global (em substituição ao Direito Internacional Público), pandemia, governança de sustentabilidade (alguns conceitos relativamente recentes que resgatam outros conceitos, como o interesse geral da humanidade e a solidariedade inter e intragerações.

Corrente institucionalista

Economia politica internacional

Economia política internacional No período entre as duas grandes guerras e depois da Segunda Guer... more Economia política internacional No período entre as duas grandes guerras e depois da Segunda Guerra Mundial, a economia política internacional ganhou muito espaço. A importância da economia e do comércio foi uma das principais constatações do debate teórico, pois evidenciou-se que os Estados dependem do bem-estar uns dos outros, mas também de atores não estatais. Se isso tivesse sido observado no Crack de 1929, possivelmente os danos materiais teriam sido mais limitados. A falência das empresas concorrentes nos Estados Unidos provocou um efeito dominó que se alastrou a outros continentes, sem que as autoridades públicas e privadas fossem capazes de pensar em alguma ação coletiva para limitar os efeitos da crise. Logo, a separação entre high politics (as metas políticas de segurança e economia, que são as mais importantes) e low politics (as demais políticas) não fazia tanto sentido, pois geopolítica e economia não evoluem de forma isolada. Em outras palavras, depois de 1945, a cooperação passou definitivamente de um ideal moral e ético para um opção diplomática, inclusive para a defesa de interesses individuais dos Estados soberanos.

Corrente idealista ou liberal

Texto inicial aula 5

Aula 4 texto inicial

Resenha do livro: CARDOSO, Fernando Henrique. Crise e reinvenção da política no Brasil. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018

Revista Latinoamericana de Relações Internacionais , 2021

e sugerido pela Companhia das Letras (através do seu fundador, Luiz Schwarcz) intitulado Crise e ... more e sugerido pela Companhia das Letras (através do seu fundador, Luiz Schwarcz) intitulado Crise e reinvenção da política no Brasil é uma obra ímpar sobre a história do Brasil na Nova República, principalmente, na atual crise político-moral em que o Brasil vive. De fato, é um ensaio, uma mensagem política que envolve os processos de caráter estrutural que atingem não só a política, mas também a economia, a sociedade e a cultura brasileira. Além da conjuntura política brasileira com suas especificidades: a queda de Dilma, corrupção, Lava Jato, enfraquecimento do PT, reacionarismo da direita, o papel do Brasil no mundo e as novas possibilidades que se descortinam nas eleições de 2018.

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS SANTIAGO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS CURSO DE DIREITO REVISTA DIREITO, JUSTIÇA E CIDADANIA SANTIAGO -BRASIL 2020

Revista Direito, Justiça e Cidadania , 2020

The conservative ideas explained to revolutionaries and reactionary of João Pereira Coutinho is a... more The conservative ideas explained to revolutionaries and reactionary of João Pereira Coutinho is a book of essay character that exposes the genesis and the slopes of the conservative thought. It seeks to problematize and dissociate conservative thinking from reactionary tendencies. With clear, objective and engaging language, the author presents the arguments and foundations of conservative thinking. The book is structured in the introduction and seven chapters. Coutinho points out that there is no conservatism but there are different kinds of conservatism. In different expressions in ideology in time and space. The most famous version is part of the British conservative tradition and the book is linked to this understanding. It is worth noting that British conservatism is also not homogeneous. The thinking originated from Edmund Burke and all his faithful heirs are distinguished. There are different shades in the conservative British view as the conservative movement around the world. It synthesizes some principles of Coutinho's doctoral thesis. The author makes it clear that he aspires - modestly - to build a "conservative melody" around such concepts as "human imperfection", "pluralism", "tradition", "reform", and "commercial society". And finally, conservatism and Burke's work is the supporting pillar to define the conservative movement in the book Conservative ideas explained to reactionary and revolutionaries.

First as tragedy, then as farce

Revista Latino-Americana de Relações Internacionais , 2019

Primeiro como tragédia, depois como farsa José Renato Ferraz da Silveira * ŽIŽEK, S.2011. Primeir... more Primeiro como tragédia, depois como farsa José Renato Ferraz da Silveira * ŽIŽEK, S.2011. Primeiro como tragédia, depois como farsa. Trad. Maria Beatriz de Medina. São Paulo: Boitempo, 130 p. Resumo: A impactante obra de Slavoj Žižek intitulada de Primeiro como tragédia, depois como farsa é um livro breve, porém, representativo de seu coerente e sistemático pensamento político e filosófico. Žižek problematiza os tempos contemporâneos ligados às duas crises que atingiram o mundo: os ataques de 11 de setembro de 2001 e a crise financeira de 2008. Na concepção de Žižek, esses dois eventos descortinam o declínio e o fim do ciclo das promessas da democracia liberal e o ressurgimento de uma nova esquerda. Palavras-chave: Tragédia; Farsa; Žižek.

First as tragedy, then as farce Abstract: Slavoj Žižek's striking work entitled First as Tragedy, then as Farseis a brief but representative book of his coherent and systematic political and philosophical thinking. Žižek problematizes contemporary times linked to the two crises that hit the world: the attacks of September 11, 2001 and the financial crisis of 2008. In Žižek's view, the set wo event sun veilor decline and end the cycle of the promises of liberal democracy and there surgence of a new left.

The Reckless Mind: Intellectuals in Politics, by Mark Lilla

Advances In Politics and Economics , 2019

he reckless mind: Intellectuals in politics is a disturbing and moving book. We cannot ignore tha... more he reckless mind: Intellectuals in politics is a disturbing and moving book.
We cannot ignore that the main question of the work is that of ideology.
Lilla acknowledges that political thought in the West today lacks adequate concepts and even a proper
terminology to describe the world we live in now. He says that “ever since the end of World War II, and
perhaps since the Russian Revolution, political thought has seemed so shallow, so aimless” (Lilla, 2017,
p. 189).
The age in

A mente naufragada: sobre o espírito reacionário

Revista de estudos de Sociologia , 2018

O livro A mente naufragada de Mark Lilla (2018), dedica-se ao incompreendido e pouco estudado esp... more O livro A mente naufragada de Mark Lilla (2018), dedica-se ao incompreendido e pouco estudado espírito reacionário. Esse espírito moldou a imaginação de
pensadores políticos e movimentos ideológicos desde o último século até os dias de
hoje. Lilla afirma que é desconcertante notar que há uma infinidade de livros sobre
a ideia de revolução em todas as principais línguas do mundo. Mas não temos um
número adequado sobre a ideia de reação. Temos uma “presunçosa convicção de
que ela se enraíza na ignorância e na intransigência, se não em motivos ainda mais
inconfessáveis” (LILLA, 2018, p. 9). Podemos admitir que o pensamento reacionário
é relegado “às margens da investigação intelectual respeitável” (LILLA, 2018, p. 9).
Ou seja, não é merecedor de estudo e de pesquisa.
No entanto, vale ressaltar que o pensamento e o espírito reacionário são tão
portentosos como o pensamento e o espírito revolucionário. O espírito reacionário
que surgiu frente ao pensamento revolucionário, sobrevive e está provando ser uma
força histórica igualmente impa

CHARAUDEAU, Patrick. A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas. Trad. de Angela M. S. Corrêa. São Paulo: Contexto, 2016. 192 p.

Revista Aurora, 2018

A obra A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas, de Patrick... more A obra A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas, de Patrick Charaudeau, é um livro imprescindível para compreender os mecanismos envolvidos na elaboração dos discursos que visam conquistar a opinião pública -da dramatização e apelo aos sentimentos ao carisma e exaltação de valores. O livro está dividido em quatro seções: Introdução (p. 9-21); O que é opinião pública? (p.23-66); A manipulação da opinião pública (p. 67-150); Crise da opinião, crise da democracia: os sintomas de uma crise política da pós modernidade (p.151-180).

MEARSHEIMER, JOHN J. POR QUE OS LÍDERES MENTEM: TODA A VERDADE SOBRE AS MENTIRAS NA POLÍTICA INTERNACIONAL. TRAD. ALEXANDRE WERNECK. RIO DE JANEIRO: ZAHAR, 2012

Revista Conjuntura Global , 2018

Mearsheimer, é uma obra incisiva que trata de um tema pouco abordado no campo das Relações Intern... more Mearsheimer, é uma obra incisiva que trata de um tema pouco abordado no campo das Relações Internacionais: a mentira. Mearsheimer é conhecido pela clássica obra A tragédia da Política das Grandes potências (The tragedy of Great Power Politics, em inglês) lançada em 2001. O autor ficou conhecido por ser membro da corrente teórica conhecida como realismo ofensivo, sendo este uma variável do realismo político. O realismo ofensivo tem como maior premissa: o Estado como principal ator do Sistema Internacional (SI). É uma teoria de abordagem estrutural, ou seja, acredita que a anarquia internacional é imutável. Mearsheimer avalia que os Estados nunca estarão plenamente satisfeitos com a sua quantidade de poder. Dessa forma, eles sempre buscarão maximizar tal poder. Vale frisar outra obra de destaque de Mearsheimer no qual ele é coautor com Stephen Walt em O Lobby de Israel e a política externa dos Estados Unidos (The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy, em inglês) de 2007. Além disso, Mearsheimer possui uma profícua produção de artigos nos principais periódicos estadunidenses e vários capítulos de livros. No livro Por que os líderes mentem: toda a verdade sobre as mentiras na política internacional de 2012, Mearsheimer faz uma contribuição significativa à crescente bibliografia sobre a mentira na política nacional e internacional.

Ensaio sobre o trágico

Revista Aurora , 2018

Pour lamour des villes entretiens avec Jean Lebrun

Urbana, 2016

In this work, the medievalist is one of the key figures of the Annales School. Jacques Le Goff, t... more In this work, the medievalist is one of the key figures of the Annales School. Jacques Le Goff, talking to Jean Lebrun, gives us the keys to understanding the period of the urban rupture, which is our period. According to Le Goff, there are more similarities between the contemporary city and the medieval city than between the medieval city and the old city. The language of the text is fluid, dynamic, didactic, and explanatory; the form of talking to Le Brun facilitates the understanding of concepts and the role of institutions, and the highlighted analytical categories are clarified by the rigorous and sophisticated didacticism of Le Goff. The use of illustrations refines the accurate and perspicacious analysis of Le Goff regarding the deepening and association of the medieval cities with contemporary cities. The central subject of the book consists of questioning the city during the long period that begins in the Middle Ages. The city extends to all directions, and most of the world population lives in cities, although it does not mean that all citizens, according to Le Goff, had renounced the agricultural activities. The book is divided into four themes: "1) place of exchange and dialogue; 2) place of greed, which gives rise to the utopia of urban security; 3) place of power, wants to establish good government concerned with the justice, but multiplies the injustices and the marginalized people; and 4) place of pride, which innovates in all areas, aspires to the beauty, reinvents the urbanism and creates a popular imagery." In the first part, "the innovative city, stage of equality and exchange party", the medieval city is an abundant society, little concentrated, a place of production and trade in which the handicraft and trade mix with each other, supported by a monetary economy. According to Le Goff, it is the cradle of a new system of values, creator of work, taste for business and money. According to Le Goff, the medieval city promotes an ideal of equality and a social division in the city in which the Jews are the first victims. However, in his opinion, the city also represents the pleasures: the parties such as the Carnival and Corpus Christi, and the dialogues on the street, in the taverns, schools, churches, and cemeteries. Goff points out the important role of universities that acquire power and prestige. It is noteworthy the change and questioning of the negative conception of work from the emergence and increase in the number of vagrants, unemployed and miserable people. The role of universities and collegian is ambivalent to the cities, while they are recognized as a source of prestige and profit; on the other hand, they are seen as a producer of hostilities. Le Goff understands the symbiosis between universities and cities as a dynamic process of intellectual and social innovation walking hand in hand with agitation.

material_brasil_e_os_paises_de_lingua_portuguesa.pdf

by JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA and Junior Ivan Bourscheid

The foundation of the Community of Portuguese Language Countries (CPLP) in 1996 was seen as the i... more The foundation of the Community of Portuguese Language Countries (CPLP) in 1996 was seen as the institutionalization of Lusophony. However, after nearly fi fteen years about this Act, the CPLP, despite several statutory changes, has not yet reached the visibility that seemed possible. This article seeks to identify the reasons for that situation and it tries to show that Lusophony will profi t from changing the community of countries in a community of peoples.

Arte e Política

'Arte e Política' é resultado do esforço para refletir sobre duas realidades próprias, a arte e a... more 'Arte e Política' é resultado do esforço para refletir sobre duas realidades próprias, a arte e a política, cuja reunião engendra inúmeras possibilidades estéticas e sociais. Os autores detêm-se no entrecruzamento entre essas duas áreas de conhecimento e de ação, assumindo a postura interdisciplinar. Originados das mais diferentes instituições universitárias, eles possuem em comum o fato de serem pesquisadores do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (NEAMP), do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, grupo que completa dez anos de atividades ininterruptas. Assim, o livro contempla uma vasta diversidade de concepções teóricas para problematizar e interpretar um mesmo tema.

A tragédia da política (Relações Internacionais)

by JOSÉ R E N A T O F E R R A Z D A SILVEIRA, Reginaldo Teixeira Perez, and Dr. Bruno Mendelski

A tragédia da política (Relações Internacionais), 2019

O livro A tragédia da política (Relações Internacionais), o primeiro de uma série do Grupo de Pes... more O livro A tragédia da política (Relações Internacionais), o primeiro de uma série do Grupo de Pesquisas em Teoria, Arte e Política (GTAP), atende ao interesse acadêmico pela área das Relações Internacionais, especificamente na parte que estuda a História das Relações Internacionais na era medieval, moderna e contemporânea.

A tragédia da política em Ricardo II

Shakespeare sintetiza no conjunto da sua obra o pensamento político que se interroga sobre as qua... more

A tragédia da política em Ricardo III

Este livro é uma ousadia intelectual e um instigante produto acadêmico. José Renato faz parte de ... more Este livro é uma ousadia intelectual e um instigante produto acadêmico. José Renato faz parte de um grupo de intelectuais que percebeu na contemporaneidade a complexa relação entre as áreas de saber e busca borrar as fronteiras que compartimentam a inteligibilidade do mundo. Nesse sentido, o autor supõe que também a arte – como a filosofia e a ciência – é um exercício de pensamento e criação capaz de gerar diferentes formas de conhecimento. Especialmente, no caso deste livro, o autor seleciona peças de William Shakespeare para realizar uma investigação das relações de poder, problematizando questões clássicas que envolvem a sociabilidade humana.

William Shakespeare e a teoria dos dois corpos do rei: a tragédia de Ricardo II

A tragédia da política é a certeza do inesperado, a constante reposição de energias humanas, o es... more A tragédia da política é a certeza do inesperado, a constante reposição de energias humanas, o esforço para evitar o inevitável, a busca da ordem e da harmonia em face do desequilíbrio e do caos. Por meio de pesquisa teórica, este estudo volta-se para o entendimento acerca do impactante e devastador significado de política como tragédia, em que buscamos, com base na Hermenêutica, enfocar, relacionar, analisar o tempo histórico da obra de William Shakespeare, o governo do rei inglês Ricardo II, além da controversa teoria do direito divino dos reis - reforçada, discutida e ampliada - pelos juristas ingleses durante o governo da rainha Elisabeth (1558-1603). Foram selecionados - como recortes para análise - os conflitos, paradoxos, tensões, busca de legalidade e legitimidade, os iminentes envolvimentos dos seres humanos, numa dimensão trágica, em que vida e morte, ascensão e decadência, glória e fracasso são etapas inevitáveis e constitutivas da eterna disputa pelo poder político. Acreditamos que Shakespeare tenha alcançado revelar a tragédia dos Dois Corpos do rei nessa peça Ricardo II. Por essa razão, não se pode separar essa doutrina jurídica medieval da produção literária de Shakespeare e, se essa teoria esvaneceu no tempo, ainda possui, hoje, significado concreto e humano, isso, em grande parte, deve-se a ele. Consideramos, neste trabalho, que Shakespeare dominava o jargão de quase todo o ofício humano, além do contato deste com a fala constitucional e jurídica de seu tempo. Além disso, a concepção do poeta sobre a natureza gêmea do rei não depende de amparo somente constitucional, uma vez que a peça concebe, muito naturalmente, a natureza geminada do rei. Nesse sentido, esperamos que o estudo em pauta contribua para a busca do entendimento da teoria dos Dois Corpos do rei, que se constitui em uma ramificação do pensamento teológico cristão e, consequentemente, essa peça permaneça como marco da teologia política cristã.