Papers by Fernanda Grigolin
HISTÓRIA DOS PERIÓDICOS FEITOS POR MULHERES, 2022
O que o periódico anarquista Nuestra Tribuna tem a ver com Mulherio e com o Jornal de Borda, por ... more O que o periódico anarquista Nuestra Tribuna tem a ver com Mulherio e com o Jornal de Borda, por exemplo? Quais são as aproximações entre eles e no que eles se distanciam?
Vista
Artists' publications are often used in contemporary art studies in discussions about the pri... more Artists' publications are often used in contemporary art studies in discussions about the printed page. However, these publications go beyond their nomenclatures and place in art institutions. The boundaries of visual arts are increasingly blurred, and discussions of works of art become more potent when viewed within the broader spectrum of visual culture. Aesthetics have the power to produce knowledge and establish relations with ways of living and being in the world and throughout history. Publications, as such, are social places that can mediate these relationships between people, especially when it involves issues like feminism, capitalism, and decoloniality. The Jornal de Borda — an anarchist visual culture newspaper circulated in Latin America in Portuguese and Spanish between 2015 and 2021 — is an example of artistic expression through printing. It strategizes the name of dissenting bodies — referred to as “corpas” — in the context of art within visual culture; it establi...
O Brasil vive um contexto de ódio político e fundamentalismo religioso. "Sou aquela mulher do can... more O Brasil vive um contexto de ódio político e fundamentalismo religioso. "Sou aquela mulher do canto esquerdo do quadro" está ancorado na primeira grande greve de São Paulo, que depois se alastrou às demais regiões do país. É a greve de 1917, que completará cem anos em 2017: nela, a questão social foi levada pelo Estado como caso de polícia. Resquícios de uma sociedade autoritária, racista e patriarcal seguem até hoje. O estado como estado policial, algo instaurado como política pública na República Velha, foi reassumido no estado brasileiro no governo interino de Michel Temer. Arquivo 17 "Sou aquela mulher do canto esquerdo do quadro" é parte do meu doutorado em Artes Visuais na Unicamp, denominado Arquivo 17. "Sou aquela mulher do canto esquerdo do quadro" visa a várias ações, mas a primeira é uma série de imagens fotográficas trabalhadas para vários canais de distribuição (como a revista Artéria e a exposição
Arteriais - Revista do Programa de Pós-Gradução em Artes
ResumoUma imagem que punge é a base de uma exposição em artes visuais conjuntamente com um método... more ResumoUma imagem que punge é a base de uma exposição em artes visuais conjuntamente com um método espacial: a temporalidade feminista. Este breve artigo discute o que é o Arquivo 17 e suas relações com a arte e a política.ResumenUna imagen que punge es constructora de una exposición en artes visuales conjuntamente con un método espacial: la temporalidad feminista. El breve artículo discute lo que fue el Archivo 17 y sus relaciones con el arte y la política.
Lucía: revista feminista de cultura visual e tradução , 2021
EDITORIAL: Um lugar de tradução como movimento visual ou um lugar visual como movimento de traduç... more EDITORIAL: Um lugar de tradução como movimento visual ou um lugar visual como movimento de tradução
Existe relação entre a tradução com a cultura visual? Lucía nasce como uma revista feminista de cultura visual e tradução. A primeira edição olha para a visualidade e a tradução de forma transdisciplinar e como lugares moventes. São vinte participações divididas entre textos acadêmicos, dossiês e projetos convidados.
A edição foi pensada entre zonas de aproximações e distanciamentos e ao primeiro olhar, aparentam ser díspares, mas olham e traduzem.
Pensamento de imagem, feminismo interseccional, anarquismo, socialismo, fotografia, sexualidade, corpos trans e não binários, perspectivas decoloniais, anticoloniais e cuír convocam o olhar para as transversalidades das páginas virtuais de Lucía.
Os textos e imagens atravessam questões pertinentes à tradução e suas perspectivas políticas e de linguagem, bem como seu âmbito cultural. É aqui que a cultura visual embala e versa em imagens e tipografias o próprio fazer da tradução.
Referências essenciais para nós, como as mulheres anarquistas — Emma Goldman, Irmãs Soares e Maria Lacerda de Moura – também estão aqui, pois Lucía nasceu para homenagear essas mulheres e imaginar com elas em palavra, imagem e tradução outras formar de viver, estar no mundo e habitar as corpas.
Daniella Avelaneda Origuela e Fernanda Grigolin
Lucía, 2021
Lucía é uma revista feminista de cultura visual e tradução transdisciplinar e transmídia. A revis... more Lucía é uma revista feminista de cultura visual e tradução transdisciplinar e transmídia. A revista publica textos de convidadas e seleciona outras pessoas por meio de submissão e revisão de pares.
O processo editorial se estabelece sob os parâmetros dos feminismos autônomos e latino-americanos e suas intersecções com o anarquismo, a cultural visual e a tradução.
Lucía aceita artigos originais de pesquisadoras, artistas e pensadoras, além de traduções de textos escritos por brasileiras e latino-americanas para espanhol e inglês.
Também há uma seção com projetos de artistas e ativistas que valem a pena conhecer.
O nome é também uma homenagem as mulheres anarquistas do passado – Luce Fabbri, Lucy Parsons e Lucía Sánchez Saornil.
Linha editorial
a. cultura visual, b. feminismos, c. anarquismo, d. tradução
Pergaminho (10): 09-22, dez. 2019. , 2019
O presente artigo discute a fotografia como imagem pública e o exercício de imaginaç... more O presente artigo discute a fotografia como imagem pública e o exercício de imaginação política dentro de um contexto de atuação anarquista na Primeira República. A imagem de uma mulher é reinserida no seu contexto: Primeiro de Maio de 1915. Palavras-chave: Anarquismo. Imagem pública. Mulheres anarquistas
O presente artigo discorre sobre a significação do jornal A Plebe como um lugar de edição e circu... more O presente artigo discorre sobre a significação do jornal A Plebe como um lugar de edição e circulação anarquista cujas características gráficas e tipográficas são inovadoras, em especial no que tange à carga factual da fotografia, pouco utilizada pela imprensa brasileira nas primeiras décadas de 1900. A inovação técnica será olhada como expressão anarquista impulsionada por um ideário e como uma necessidade do momento (Greve de 1917).
O presente artigo visa a apresentar a exposição Arquivo 17 como um experimento feminista dentro d... more O presente artigo visa a apresentar a exposição Arquivo 17 como um experimento feminista dentro do que se denomina arte contemporânea. Pesquisas feministas sobre arte e visualidade, como termos concebidos por Giovana Zapperi (temporalidade feminista) e Donna Haraway (conhecimento situado),estão em diálogo
com a narradora do arquivo proposto: A mulher do canto esquerdo do quadro.
This article aims to present the exhibition Archive 17 as a feminist experiment within what is rendered as contemporary art. Feminist research about art and visuality, just like terms that have been conceived byGiovana Zapperi (feminist temporality) and Donna Haraway (situated knowledge), dialogues with the narrator of the proposed archive: The woman in the left corner of the frame.
O presente artigo versa sobre o Jornal de Borda, publicação periódica de artista, e minhas escolh... more O presente artigo versa sobre o Jornal de Borda, publicação periódica de artista, e minhas escolhas como artista-publicadora de realizar esse projeto a partir de uma perspectiva de artista como intelectual público. Informações sobre a mais recente edição (o número 4) são aprofundadas quanto a produção, edição e circulação e quanto à escolha do eixo temático: arquivo, memória e poder.
El Paraíso en el Piso 37 deals with the inconsistency of time. Deals with time that both constru... more El Paraíso en el Piso 37 deals with the inconsistency of time. Deals with time that both constructs and destroys life. Deals with time that is a matter of little solidity and that little lasts. Deals with time that is given to us and, at once dematerializes itself and sprawls.
Time is despicable (deleznable) matter in the words of writer Jorge Luís Borges. Inconsistent matter that breaks, disintegrates, crumbles easily. It is matter that invades, razes to the ground, consumes and is both outside and inside us. Time is impermanence itself. And it was certainly how perennial time is that Patrícia Lagarde used as the thread in her book.
Segunda aparição impressa da mulher do canto esquerdo do quadro foi na Série Pretexto: Publicaçõe... more Segunda aparição impressa da mulher do canto esquerdo do quadro foi na Série Pretexto: Publicações Fotográficas. A primeira foi na revista Artéria.
Sou aquela mulher é a narradora do Arquivo 17, ela iniciou seu trajeto em vídeo.
Toda e qualquer informação sobre ela pode ser conhecida em www.arquivo17.com
A série Pretexto inteira pode ser vista no site da tenda de livros: www.tendadelivros.org
Livro de textos, que acompanha Arquivo 17, e nele estão contidos textos da historiadora Christin... more Livro de textos, que acompanha Arquivo 17, e nele estão contidos textos da historiadora Christina Lopreatto, de Fernanda Grigolin, dos pesquisadores da imagem Fernando de Tacca e Mariano Klautau e da curadora Paola Fabres. Sobre Arquivo 17 Arquivo 17 é um projeto de artes visuais, idealizado pela artista Fernanda Grigolin, que parte do seu levantamento de pesquisa e documentação sobre o universo das pessoas trabalhadoras no Brasil no início do século XX, passando pela Primeira Grande Greve Operária, ocorrida no ano de 1917. Uma mulher (a mulher do canto esquerdo do quadro), apontada pela artista nos registros acolhidos, se torna narradora que expressa sua subjetividade por meio de um arquivo: fatos históricos são convertidos em vivências interiores.
www.arquivo17.com
Juventud y Ciudadanía no livro HACIA UNA CIUDADANIA ACTIVA
Hablar de la mujer del extremo izquierdo del cuadro es sacarla de ese extremo, y redimensionarla... more Hablar de la mujer del extremo izquierdo del cuadro es sacarla de ese extremo, y redimensionarla como narradora.
H o m e (h t t p s : / / a t l a s i v. c o m) F e r n a n d a G r i g o l i n (h t t p s : / / a t l a s i v. c o m / t a g / f e r n a n d a-g r i g o l i n /)
El paraíso en el piso 37 – Patrícia Lagarde
Resumo
O presente artigo trata do livro El Paraíso e... more El paraíso en el piso 37 – Patrícia Lagarde
Resumo
O presente artigo trata do livro El Paraíso en el piso 37 da mexicana Patricia Lagarde. Fotógrafa de formação, Lagarde é uma artista que realiza a maioria do seu trabalho em livros. Para ela, chegou um momento em que a fotografia ficou curta; não conseguiu mais pensá-la para a parede e passou a executá-la para e com os livros. Atua na fotografia há mais de vinte anos e realiza todo o processo dos seus livros de maneira artesanal. Segundo Lagarde, a vocação real da fotografia é o livro. Ela considera El Paraíso seu melhor livro, ele trata da construção e da destruição de um aquário existente na Cidade do México.
Abstract
This paper is about the book El Paraíso en el piso 37 by Mexican artist Patricia Lagarde. Photographer by tradem, Lagarde is an artist that publishes most of her work on books. To her, this is a moment in which photography has become short; she can no longer think it for the wall, and therefore has started to carried it out for books. She has been a photographer for over twenty years and her entire work process is handmade. According to Lagarde, the real vocation of photography is the book. She considers El Paraíso her best book; its deals with the construction, as well as the destruction of an aquarium in Mexico City.
http://www.studium.iar.unicamp.br/36/4/
Original: http://somosturma.com/tag/rafael-adorjan/
Jornal de Borda (Border Newspaper) is a biannual publication of art, idealized and edited by Fern... more Jornal de Borda (Border Newspaper) is a biannual publication of art, idealized and edited by Fernanda Grigolin. Graphic design is done by Lila Botter. Borda has the collaboration of artists, publishers, curators and researchers. Each edition is centered around a theme: on the first one, the theme was the act of editing; the second deals with circulation of art, and the third touches upon the axis feminism, queer movement and Afrocentrism. Jornal de Borda is at the limit of what would be a newspaper. It has the typical format, speed and short texts, but without the character news. It is edited by Ediciones Costeñas and distributed by Tenda de Livros.
This article is a translate for Borda editorial.
Read here: http://artseverywhere.ca/2016/05/26/writing-an-editorial/
tendadelivros.org/jornaldeborda
O presente artigo conta um trajeto no interior da mostra Tudo está relacionado, do artista brasil... more O presente artigo conta um trajeto no interior da mostra Tudo está relacionado, do artista brasileiro André Penteado. Montada em um andar de um edifício comercial em uma importante avenida da cidade, a exposição pode ser lida como um atlas que une três séculos de imagens da família de Penteado conjuntamente com seus projetos artísticos. Livros de artista convivem com arquivo familiar e fotos avulsas, bem como negativos preto e branco, fotografados por uma tia, chamada Gilda, quando morou nos Estados Unidos nos anos 1970, e entre essas imagens uma fotografia de Angela Davis, filósofa e ativista do movimento Pantera Negra.
Palabras clave: arte contemporânea / memória / fotografia.
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Papers by Fernanda Grigolin
Existe relação entre a tradução com a cultura visual? Lucía nasce como uma revista feminista de cultura visual e tradução. A primeira edição olha para a visualidade e a tradução de forma transdisciplinar e como lugares moventes. São vinte participações divididas entre textos acadêmicos, dossiês e projetos convidados.
A edição foi pensada entre zonas de aproximações e distanciamentos e ao primeiro olhar, aparentam ser díspares, mas olham e traduzem.
Pensamento de imagem, feminismo interseccional, anarquismo, socialismo, fotografia, sexualidade, corpos trans e não binários, perspectivas decoloniais, anticoloniais e cuír convocam o olhar para as transversalidades das páginas virtuais de Lucía.
Os textos e imagens atravessam questões pertinentes à tradução e suas perspectivas políticas e de linguagem, bem como seu âmbito cultural. É aqui que a cultura visual embala e versa em imagens e tipografias o próprio fazer da tradução.
Referências essenciais para nós, como as mulheres anarquistas — Emma Goldman, Irmãs Soares e Maria Lacerda de Moura – também estão aqui, pois Lucía nasceu para homenagear essas mulheres e imaginar com elas em palavra, imagem e tradução outras formar de viver, estar no mundo e habitar as corpas.
Daniella Avelaneda Origuela e Fernanda Grigolin
O processo editorial se estabelece sob os parâmetros dos feminismos autônomos e latino-americanos e suas intersecções com o anarquismo, a cultural visual e a tradução.
Lucía aceita artigos originais de pesquisadoras, artistas e pensadoras, além de traduções de textos escritos por brasileiras e latino-americanas para espanhol e inglês.
Também há uma seção com projetos de artistas e ativistas que valem a pena conhecer.
O nome é também uma homenagem as mulheres anarquistas do passado – Luce Fabbri, Lucy Parsons e Lucía Sánchez Saornil.
Linha editorial
a. cultura visual, b. feminismos, c. anarquismo, d. tradução
com a narradora do arquivo proposto: A mulher do canto esquerdo do quadro.
This article aims to present the exhibition Archive 17 as a feminist experiment within what is rendered as contemporary art. Feminist research about art and visuality, just like terms that have been conceived byGiovana Zapperi (feminist temporality) and Donna Haraway (situated knowledge), dialogues with the narrator of the proposed archive: The woman in the left corner of the frame.
Time is despicable (deleznable) matter in the words of writer Jorge Luís Borges. Inconsistent matter that breaks, disintegrates, crumbles easily. It is matter that invades, razes to the ground, consumes and is both outside and inside us. Time is impermanence itself. And it was certainly how perennial time is that Patrícia Lagarde used as the thread in her book.
Sou aquela mulher é a narradora do Arquivo 17, ela iniciou seu trajeto em vídeo.
Toda e qualquer informação sobre ela pode ser conhecida em www.arquivo17.com
A série Pretexto inteira pode ser vista no site da tenda de livros: www.tendadelivros.org
www.arquivo17.com
H o m e (h t t p s : / / a t l a s i v. c o m) F e r n a n d a G r i g o l i n (h t t p s : / / a t l a s i v. c o m / t a g / f e r n a n d a-g r i g o l i n /)
Resumo
O presente artigo trata do livro El Paraíso en el piso 37 da mexicana Patricia Lagarde. Fotógrafa de formação, Lagarde é uma artista que realiza a maioria do seu trabalho em livros. Para ela, chegou um momento em que a fotografia ficou curta; não conseguiu mais pensá-la para a parede e passou a executá-la para e com os livros. Atua na fotografia há mais de vinte anos e realiza todo o processo dos seus livros de maneira artesanal. Segundo Lagarde, a vocação real da fotografia é o livro. Ela considera El Paraíso seu melhor livro, ele trata da construção e da destruição de um aquário existente na Cidade do México.
Abstract
This paper is about the book El Paraíso en el piso 37 by Mexican artist Patricia Lagarde. Photographer by tradem, Lagarde is an artist that publishes most of her work on books. To her, this is a moment in which photography has become short; she can no longer think it for the wall, and therefore has started to carried it out for books. She has been a photographer for over twenty years and her entire work process is handmade. According to Lagarde, the real vocation of photography is the book. She considers El Paraíso her best book; its deals with the construction, as well as the destruction of an aquarium in Mexico City.
http://www.studium.iar.unicamp.br/36/4/
This article is a translate for Borda editorial.
Read here: http://artseverywhere.ca/2016/05/26/writing-an-editorial/
tendadelivros.org/jornaldeborda
Palabras clave: arte contemporânea / memória / fotografia.
Existe relação entre a tradução com a cultura visual? Lucía nasce como uma revista feminista de cultura visual e tradução. A primeira edição olha para a visualidade e a tradução de forma transdisciplinar e como lugares moventes. São vinte participações divididas entre textos acadêmicos, dossiês e projetos convidados.
A edição foi pensada entre zonas de aproximações e distanciamentos e ao primeiro olhar, aparentam ser díspares, mas olham e traduzem.
Pensamento de imagem, feminismo interseccional, anarquismo, socialismo, fotografia, sexualidade, corpos trans e não binários, perspectivas decoloniais, anticoloniais e cuír convocam o olhar para as transversalidades das páginas virtuais de Lucía.
Os textos e imagens atravessam questões pertinentes à tradução e suas perspectivas políticas e de linguagem, bem como seu âmbito cultural. É aqui que a cultura visual embala e versa em imagens e tipografias o próprio fazer da tradução.
Referências essenciais para nós, como as mulheres anarquistas — Emma Goldman, Irmãs Soares e Maria Lacerda de Moura – também estão aqui, pois Lucía nasceu para homenagear essas mulheres e imaginar com elas em palavra, imagem e tradução outras formar de viver, estar no mundo e habitar as corpas.
Daniella Avelaneda Origuela e Fernanda Grigolin
O processo editorial se estabelece sob os parâmetros dos feminismos autônomos e latino-americanos e suas intersecções com o anarquismo, a cultural visual e a tradução.
Lucía aceita artigos originais de pesquisadoras, artistas e pensadoras, além de traduções de textos escritos por brasileiras e latino-americanas para espanhol e inglês.
Também há uma seção com projetos de artistas e ativistas que valem a pena conhecer.
O nome é também uma homenagem as mulheres anarquistas do passado – Luce Fabbri, Lucy Parsons e Lucía Sánchez Saornil.
Linha editorial
a. cultura visual, b. feminismos, c. anarquismo, d. tradução
com a narradora do arquivo proposto: A mulher do canto esquerdo do quadro.
This article aims to present the exhibition Archive 17 as a feminist experiment within what is rendered as contemporary art. Feminist research about art and visuality, just like terms that have been conceived byGiovana Zapperi (feminist temporality) and Donna Haraway (situated knowledge), dialogues with the narrator of the proposed archive: The woman in the left corner of the frame.
Time is despicable (deleznable) matter in the words of writer Jorge Luís Borges. Inconsistent matter that breaks, disintegrates, crumbles easily. It is matter that invades, razes to the ground, consumes and is both outside and inside us. Time is impermanence itself. And it was certainly how perennial time is that Patrícia Lagarde used as the thread in her book.
Sou aquela mulher é a narradora do Arquivo 17, ela iniciou seu trajeto em vídeo.
Toda e qualquer informação sobre ela pode ser conhecida em www.arquivo17.com
A série Pretexto inteira pode ser vista no site da tenda de livros: www.tendadelivros.org
www.arquivo17.com
H o m e (h t t p s : / / a t l a s i v. c o m) F e r n a n d a G r i g o l i n (h t t p s : / / a t l a s i v. c o m / t a g / f e r n a n d a-g r i g o l i n /)
Resumo
O presente artigo trata do livro El Paraíso en el piso 37 da mexicana Patricia Lagarde. Fotógrafa de formação, Lagarde é uma artista que realiza a maioria do seu trabalho em livros. Para ela, chegou um momento em que a fotografia ficou curta; não conseguiu mais pensá-la para a parede e passou a executá-la para e com os livros. Atua na fotografia há mais de vinte anos e realiza todo o processo dos seus livros de maneira artesanal. Segundo Lagarde, a vocação real da fotografia é o livro. Ela considera El Paraíso seu melhor livro, ele trata da construção e da destruição de um aquário existente na Cidade do México.
Abstract
This paper is about the book El Paraíso en el piso 37 by Mexican artist Patricia Lagarde. Photographer by tradem, Lagarde is an artist that publishes most of her work on books. To her, this is a moment in which photography has become short; she can no longer think it for the wall, and therefore has started to carried it out for books. She has been a photographer for over twenty years and her entire work process is handmade. According to Lagarde, the real vocation of photography is the book. She considers El Paraíso her best book; its deals with the construction, as well as the destruction of an aquarium in Mexico City.
http://www.studium.iar.unicamp.br/36/4/
This article is a translate for Borda editorial.
Read here: http://artseverywhere.ca/2016/05/26/writing-an-editorial/
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Palabras clave: arte contemporânea / memória / fotografia.
La artista brasileña Fernanda Grigolin, doctoranda en Unicamp, presentará los resultados de su estancia de investigación en el Instituto de Investigaciones Estéticas-UNAM.
Su trabajo, desde las poéticas visuales, se acerca a la historia del movimiento obrero del siglo pasado. A través del “reconocimiento” de materiales históricos (como artículos de periódicos y fotografías) Grigolin arma relaciones, por medio del concepto de montaje, y los hace públicos, los publica, en libros y periódicos.
A través de la voz de una narradora, la mujer del extremo izquierdo del cuadro, la artista cons- truye una narrativa ccional con base en hechos históricos acaecidos durante la Primera Repúbli- ca de Brasil (1889 - 1930) y la Huelga General de 1917, ligada al movimiento anarquista, que empezó con las mujeres obreras de la industria textil en la ciudad de São Paulo.
Durante su estancia, la artista ha investigado sobre las relaciones y lazos de solidaridad establecidos con otros movimientos anarquistas y huelgas en América latina, especialmente Mé- xico.
Los conceptos de conocimiento situado y cultura visual feminista son esenciales para la construcción de la tesis (narrada en primera persona, por aquella mujer del extremo izquierdo el cuadro) y del trabajo artístico.
Fernanda Grigolin es artista visual, editora e investigadora brasileña. Realiza su doctorado en Artes Visuales en la Unicamp (Campinas, Brasil) y realiza una estancia de investigación en el Instituto de Investigaciones Estéticas-UNAM (febrero-julio 2018). Desde hace 15 años trabaja en la producción, edición, circulación e investigación de publicaciones. Entre sus proyectos, desta- can: Tenda de Livros, Jornal de Borda y Arquivo 17.
Querétaro, México
7 de marzo de 2018
Borda es un trabajo personal de artista-editora-publicadora que invita a otras personas para colaborar.
Borda es una palabra que no existe en español, en portugués su significado es “margen”, “frontera”, “límite”. Jornal de Borda es:
1. Un periódico cuyo origen procede del borde.
2. Un trayecto impreso que tiene como referencia la ubicación del margen o periferia.
3. Una experiencia desde un punto de vista, desde un lugar no céntrico y no hegemónico para mirar la vida y el arte.
4. Un modo de ver, sentir y expresarse desde un lugar o punto de vista.
UNICAMP. 09/11/2017
O livro é uma das obras da exposição homônima, ele tem 28 páginas com concepção e pesquisa de Fernanda Grigolin, projeto gráfico de Beatriz Matuck, identidade visual de Karina Francis Urban e consultoria de Danilo Perillo e ele só foi possível devido à parceria com o Ateliê
de Gravura da Unicamp e também ao trabalho realizado nas fontes primárias do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL – IFCH/UNICAMP).
Imagens icônicas da Greve de 1917 convivem lado a lado com fotografias do Oito de Março, manifestações feministas no Brasil e em outros lugares, textos de anarquistas históricos e cartazes. A justaposição de tempos é um artifício da edição.Todas as imagens foram trabalhadas por meio de matrizes tipográficas.
O livro é parte de Arquivo 17 (Proac 15/2016): www.arquivo17.com
Muito além de buscar definições - O que seria um Fotolivro; Qual a diferença de um fotolivro com um livro de artista – o presente trabalho dá pistas condutoras sobre o uso do termo fotolivro como um lugar político que tem sido construído desde o final dos anos 1970.
(apresentado no Pequeno Encontro da Fotografia, novembro de 2017, Olinda/Pernambuco)
16 de março
20h.
Uma parceria entre a Plana e o Madalena, a Conversas do Madalena foi parte da programação paralela da Feira Plana, em março; nela foram abordados os cruzamentos entre o pensamento queer, os feminismos, questões políticas e a própria produção de imagem.
A conversa foi mediada pela artista e pesquisadora Fernanda Grigolin com três convidados confirmados: a curadora e pesquisadora Diane Lima, o performer mexicano Fausto Gracia e a artista e pesquisadora curitibana Luana Navarro.
Quais seriam as relações entre feminismo e a imagem
contemporânea?
Fala de Fernanda Grigolin na abertura do bate-papo
Com Fernanda Grigolin.
Mediação de José de Souza Muniz Jr.
Arquivo 17 é um projeto de artes visuais, idealizado pela artista Fernanda Grigolin, que parte do seu levantamento de pesquisa e documentação sobre o universo das pessoas trabalhadoras no Brasil no início do século XX, passando pela Primeira Grande Greve Operária, ocorrida no ano de 1917. Uma mulher (a mulher do canto esquerdo do quadro) é narradora que expressa sua subjetividade por meio de um arquivo: fatos históricos são convertidos em vivências interiores.
Bio: É artista visual, editora e pesquisadora.
Palavras chaves: fotografia, livro de artista, Miguel Rio Branco.
Resumo: O presente artigo realiza uma aproximação do livro Silent Book, do artista brasileiro Miguel Rio Branco (1998) com o estilo tardio de Adorno e a ideia de montagem utilizada pelo poeta português Herberto Helder (1987; 1996). Ademais, o conceito de livro de artista e suas relações com a fotografia também serão trazidos. O artigo, para efeito didático, divide-se em quatro partes, mais introdução e considerações finais, que seriam:
• Miguel Rio Branco, fotografia e os livros;
• Livro de artista, fotografia e arte contemporânea;
• Silent Book: imagens erupções;
• Silent Book: livro como dispositivo de montagem.
e do amor livres.
Em 2018, a Tenda de Livros realizou uma edição fac-símile comentada (da terceira edição). Participaram pesquisadoras e militantes. Cada uma a seu modo, acadêmico ou militante, as mulheres convidadas a escrever – Carolina O. Ressurreição, Juliana Vasconcelos, Margareth Rago e Samanta Colhado – partilham
do pensamento anarcofeminista de Maria Lacerda. O contexto
da publicação, a relação da autora com o anarquismo paulista, seus ecos no anarcofeminismo contemporâneo e a urgência de um recorte racial no anarcofeminismo são pontos apresentados. Já Eloisa Torrão e Marina Mayumi ressaltam aspectos biográficos de Maria Lacerda, mulher pulsante que publicou mais de 20 livros e escreveu inúmeros artigos, além
de editar a revista Renascença.
Manter o texto de Maria Lacerda em fac-símile foi escolha: significa tê-la presente no formato, pois seguramente ela pensou no desenho de capítulos e parágrafos. Juntamente ao fac-símile há uma pesquisa iconográfica e um estudo tipográfico da equipe editorial. Por exemplo, a designer Laura Daviña estudou as relações tipográficas das edições
anteriores do livro para propor o projeto gráfico, e há vestígios
disso na capa e em elementos como folha de rosto e cartazes.
A mulher é uma degenerada é parte da série “Aquela Mulher”.
Bem-vindes!
Fernanda Grigolin
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GRIGOLIN, FERNANDA. Maria A. Soares: publicadora da prática e da
açãoanarquistas. IN Unidas nos lancemos na luta : o legado
anarquista de Maria A. Soares / Aline Ludmila … [et al.] - São
Paulo : Tenda de Livros, 2021.
ISBN 978-65-88154-02-1
Quando quem é Malfalada toma o espaço na luta e na escrita
Hoje, 8 de março, entra no ar a segunda edição da Lucía - revista feminista de cultura visual e tradução. São 19 participações entre artigos, traduções e ensaios de pessoas provindas da área da cultura visual, da educação, da tradução e das publicações, viventes no Brasil, no México e na Argentina. A capa é um trabalho da artista Pilar Emitxin, mulher feminista nômade que já esteve em diversas partes da América Latina.
Archive 17 inserts itself in a context of these commemorations, however, it is an art project and does not have the aim to rescue or to be of a historiographical/iconographic up-lifting. It is known that the CUT (Unified Workers’ Central) together with the AEL (Edgard Leuenroth Archive), realized an itinerant exhibition, which tries to establish responses defined between 1917 and 2017, demonstrated by an exhibition design that has today embracing yesterday through means of panels in the format of a half moon. Different from this proposal, the anarchist activists themselves realized commemoratory actions and propositions in a more continuous manner, and long before the year of the centenary. They also occurred in the exhibitive field, although the rescuing presented by them had a more propositional, subjective, and symbolic aspect, bringing the memory of those who were and fought in 1917, and with relations in the exhibition design that were more open and offered a greater possibility of fruition to those who visited. I cite the exhibition realized by the Carlo Aldegheri Nucleus of Libertarian Studies, as it gives visibility to the faces of the activists, inserting potentialities of yesterday into the montage, together with their acting which persists into today but without a unison response.
Archive 17 did not depart from a place about or of a representative survey, it is an exhibitory and research-based proposal with an artistic cut, and of the possible relations between art and politics. The set-up of the proposal was thought of with the Strike of 1917. It is a part of a project that accompanied the theme, in a way of adding up, of looking at together, taking into account the marker of the strike, while not being about the Strike in itself or in the name of anything that would establish itself in a conclusive manner, although it assumes to itself the preference for a contemporary decolonial feminine gaze, as well as for the anarchist movement of one hundred years ago.
The utilization of historical images was placed in several stages of the edition and of the process: in the Jornal de Borda, in the sound icons in the virtual space, and in the artist book. In the exhibitive field, images of women from a feminist temporality were privileged, and together with them, other elements were worked, such as: sound, music, installations, library, and maps.
The feminist temporality is a term coined by the art historian Giovanna Zapperi, which would come to be something anachronistic, with a present and a past in suspension, and with fractures and discontinuities (frequently erased by historiography, but constitutive of historical temporality) coming to the fore, making it possible for new meanings to become visible. As such, instead of bringing images of rallies full of men wearing hats, preference was given to reports, images, and elements from women workers. Although the Strike was initiated by people of the female sex, there is a imagery absence of these women both in the contexts of the street as that of meetings during the time period. For this reason as well, there is an installation of coffee bags in homage to the jute seamstresses, and album photographs of the family of historical women, such as the Soares sisters, are integrated into the exhibition.
Archive 17 intended to be seen as a spacial, exhibitive, and discursive apparatus. The researcher is the artist herself in action, but who summons it all is the constructed narrator. The Woman in the Left Corner of the Frame, who narrates what she saw and what she witnessed, at times relating it to her personal life and direct experience (in the first person singular), at other times as a direct spectator, or in communion with others. The personal voice, which is political, becomes more public when it accesses the voice and the actions of other historical women.
The project was only made possible with the support of Proac 15/2016 and the seven month-long work that I did at the AEL—IFCH/UNICAMP from September of 2016 to April of 2017. My relation with the theme began during my adolescence, in the 90s, and was then matured into the years of 2010 with research in public and private collections and archives. (Fernanda Grigolin)
Para a construção da narradora, Fernanda se debruça no imaginário dos ativistas anarquistas do passado e, com o olhar de hoje, aproxima as lutas pela vida com as reverberações sociais atuais, 100 anos depois. O projeto recebeu apoio do Proac 15/2016.
Na primeira Pretexto, o que se pretende é dar pistas condutoras sobre o que podem vir a ser os usos e caminhos das publicações fotográficas. As pistas vão desde o diálogo da fotografia com a pesquisa sobre o livro de artista, com Paulo Silveira, passando pela pioneira Feira de Livro de Foto de Autor da Argentina, com sua idealizadora e curadora, Julieta Escardó, e pelos usos do livro na antropologia, com Fernando de Tacca, até trazer a obra de Miguel Rio Branco por meio da pesquisa de Mariano Klautau. E no caminho, entre meandros, os quatro textos se encontram com trabalhos visuais inéditos que foram convocados a contar algo em poucas páginas, com os artistas Denise Gadelha, José Diniz e Morelos León, juntamente com depoimentos das fotógrafas Priscilla Buhr, Inês Bonduki e Daniela de Moraes sobre seus primeiros livros. Não poderiam faltar pequenos pedaços das minhas pesquisas – a nova e a velha – e as surpresas que enchem de ruídos a série: as propostas de Letícia Lampert, Walter Costa e Fábio Messias, e Ana Lira.
Fernanda Grigolin
Para isso, o projeto promoveu, no segundo semestre de 2016, uma pesquisa online sobre o cenário atual dos publicadores, buscando um mapeamento de editoras, artistas e pesquisadores da região latino-americana, e conseguiu alcançar 310 respostas. O segundo eixo de ação foi um encontro, celebrado no dia 2 de setembro (um dia antes da Feira Tijuana) na Oficina Cultural Oswald de Andrade, que contou com três mesas, catorze interlocutores, nove relatores e muitos participantes.
Crédito da primeira edição:
ISSN 2359-3954 _ V. 1, n. 1, março 2015.
Concepção e edição: Fernanda Grigolin;
Projeto gráfico: Lila Botter
Colaboradores: Ana Luisa Lima, Carolina Krieger,
Felipe Russo, Galciani Neves, BANCADA, Isadora Krieger,
Livia Aquino, Paula Borghi, Raquel Stolf e Walter Costa
Coluna, de Fabio Morais, dobra externa e interna da capa
Revisão Ieda Lebensztayn
Convidado especial para a edição de lançamento: Juan Carlos Romero
Na primeira Pretexto, o que se pretende é dar pistas condutoras sobre o que podem vir a ser os usos e caminhos das publicações fotográficas. As pistas vão desde o diálogo da fotografia com a pesquisa sobre o livro de artista, com Paulo Silveira, passando pela pioneira Feira de Livro de Foto de Autor da Argentina, com sua idealizadora e curadora, Julieta Escardó, e pelos usos do livro na antropologia, com Fernando de Tacca, até trazer a obra de Miguel Rio Branco por meio da pesquisa de Mariano Klautau. E no caminho, entre meandros, os quatro textos se encontram com trabalhos visuais inéditos que foram convocados a contar algo em poucas páginas, com os artistas Denise Gadelha, José Diniz e Morelos León, juntamente com depoimentos das fotógrafas Priscilla Buhr, Inês Bonduki e Daniela de Moraes sobre seus primeiros livros. Não poderiam faltar pequenos pedaços das minhas pesquisas – a nova e a velha – e as surpresas que enchem de ruídos a série: as propostas de Letícia Lampert, Walter Costa e Fábio Messias, e Ana Lira.
Fernanda Grigolin
O que é a Pretexto
A série Pretexto é uma ação da Tenda de Livros. Ela nasce da vontade de pôr em página pequenos textos de arte, realizados por artistas e pesquisadores.
Pretexto se nutre dos campos de tensão da escrita e do seu diálogo com a arte. Acreditamos, assim como Vilém Flusser, que o pressuposto do ato de escrever não advém apenas das ações de ordenar, montar e manejar pensamentos, mas da ação de dirigir-se ao outro.
“Escrever não é apenas um gesto reflexivo, que se volta para o interior, é um gesto (político) expressivo, que se volta ao exterior.”
[ Vilém Flusser. A escrita: há futuro para a escrita? São Paulo: Annablume, 2010, p. 26]
Pretexto é uma escusa, um subterfúgio, uma alegação para o nosso encontro.
Sejam bem-vindes.
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Série Pretexto. Edição: Publicações Fotográficas
176 p
ISBN 978-85-68151-02-0
Concepção e organização: Fernanda Grigolin
Projeto Gráfico: Lila Botter
Autores: Ana Lira, Daniela de Moraes, Denise Gadelha, Fábio Messias, Fernanda Grigolin, Fernando de Tacca, Inês Bonduki, José Diniz, Julieta Escardó, Letícia Lampert, Mariano Klautau, Morelos León, Paulo Silveira, Priscilla Buhr e Walter Costa
Assistentes editoriais: Andrea D’Amato e Edu Xavier Filho
Revisão: Ieda Lebensztayn e Yuly Marty
Impressão: Cinelândia (livro) e Edições Aurora. Publication Studio SP (cartazes)
Realização: Tenda de Livros
Español: Disponible en Microutopias Press (https://microutopias.press/Fascismo)
situado parcial e localizável, fruto de um trabalho em arte, é um gesto corporal de responsabilidade ativa. Para tanto, parte-se de um lugar anticapitalista e de luta das mulheres.
O fio condutor metodológico é a narradora (A Mulher do Canto Esquerdo do Quadro) que se encontra com escritos, documentos e produções dela e de outras mulheres que viveram nos anos 1900. Não há na narradora ou no ato narrado nada de excepcional, ela não lida com a exceção
e/ou genialidade, e sim com um universo genuinamente das mulheres que sempre contaram histórias, sempre guardaram suas fotografias e sempre receberam pessoas em suas casas. O desafio no campo metodológico, aqui, foi unir uma perspectiva feminista com uma prática
artística e de pesquisa (em arte e com arte) que advêm de uma responsabilidade ativa. A presente tese desmonta, remonta, edita e publica palavras e imagens por meio de uma narrativa encarnada anarcofeminista e situada.