Papers by Denis Cezar Musial
Revista Kairós, Aug 25, 2022
This article aims to reflect on the challenges of professional work within the scope of the Socia... more This article aims to reflect on the challenges of professional work within the scope of the Social Assistance Reference Center (CRAS) in the context of the Covid-19 pandemic, being the result of a qualitative research that addresses, from the records of workers (per hour, researchers, the main findings in view of the growing presence of the elderly segment in the service, generating a high demand for requests and monitoring of Social Security benefits and aids. The pandemic moment demanded that CRAS recognize itself as open-door equipment, to guarantee the elderly's access to social rights, and that through listening to strengthen the role of public policies as a field of social protection to produce new practices and innovate in welcoming vulnerable old age in the municipality of Irati, PR.
Revista Kairós, Mar 31, 2022
Revista Kairós, Aug 11, 2022
As velhices apresentam-se como um conceito composto de complexidades e de multidimensionalidades ... more As velhices apresentam-se como um conceito composto de complexidades e de multidimensionalidades em seu processo social. Compreende-se, porém, que essa fase não é alcançável a todos diante de atravessamentos sociais, políticos, econômicos, culturais, dentre outros que caminham juntos com a sua construção. Dessa forma, trazer reflexões sobre as percepções das velhices indígenas no campo científico, pautando nossa análise na teoria crítica do reconhecimento sustentada pelos estudos de Nancy Fraser, alinhada à dimensão dialética (materialismo histórico-dialético), é fazer uma incursão que tem como proposta metodológica o estado da arte. Como resultado desse percurso, observa-se que a velhice indígena é discutida sob um prisma epistemológico epidemiológico, sendo negada em sua totalidade.
Revista Kairós-Gerontologia
Este relato de experiência tem como proposta tecer reflexões sobre a moradia e a operacionalidade... more Este relato de experiência tem como proposta tecer reflexões sobre a moradia e a operacionalidade de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos do município de Rio Azul-PR, a partir de uma perspectiva triangular, ou seja, dos idosos residentes, dos profissionais e da comunidade. Nota-se que os dizeres apresentados demonstram que a instituição deve estar em constante movimento em (re)pensar as práticas no cotidiano para enfrentar os desafios e construir espaços para que se possa envelhecer com dignidade, reconhecendo o quanto se faz urgente esse debate pelos e nos municípios diante das diversas realidades regionais no Brasil.
Revista Guará
A população idosa sofreu maiores impactos na pandemia do coronavírus, sendo o grupo com maior let... more A população idosa sofreu maiores impactos na pandemia do coronavírus, sendo o grupo com maior letalidade. Este artigo apresenta os resultados do projeto de extensão "Serviço de escuta aos idosos em isolamento social no contexto da pandemia", em parceria com a Secretaria de Assistência Social. Apresenta-se a implantação de um serviço de acolhimento por meio de ligações telefônicas para idosos em situação de vulnerabilidade, o perfil atendido é uma reflexão sobre a ação extensionista em tempos de luto. Destaca-se a ação extensionista que foi adaptada ao contexto do isolamento social.
Políticas Sociais e Gerontologia: diálogos contemporâneos, 2020
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilida... more O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido fazer download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.uniedusul.com.br Apresentação A proposta reflexiva deste livro é um conjunto de produções críticas e reflexivas que caminham e expressam as políticas sociais sob diversos olhares, proporcionando um aprofundamento sobre o envelhecimento na sociedade contemporânea. A nossa motivação na proposição do livro iniciou com um debate entre os organizadores, destacando o espaço que a Gerontologia, nas diversas concepções teóricas, vem ocupando nas políticas sociais e na produção científica. Ressaltamos que a pauta do envelhecimento está em descompasso com a constituição das políticas sociais. Apesar de muitos avanços nos marcos jurídicos e nas normativas, implantação efetiva dessas políticas estão distantes para responder ao cenário brasileiro. Ao finalizarmos essa organização, notamos que a complexidade e a heterogeneidade da temática proposta foi explorada e, o leitor poderá vivenciar isso em dois sentidos: (1) pela presença de aproximadamente cinquenta e sete (57) pesquisadores, pesquisadoras, trabalhadores, trabalhadoras que possuem como motor a ciência e o envolvimento afetivo pela defesa da vida e, consequentemente pela defesa ao envelhecimento com dignidade e, (2) pelo universo de cada pesquisador(a) que demonstra o quanto esse debate é amplo, diversificado e dependente das demandas regionais do Brasil, principalmente quando se manifestam num contexto de acirramento das desigualdades sociais e de recuo do estado em propor políticas públicas. O livro é composto por vinte e sete capítulos, organizados em quatro seções, quais sejam: (1) Proteção Social, Velhices e Políticas Sociais; (2) Cuidados de Longa Duração e Instituições de Longa Permanência; (3) Serviço Social, Velhices e Políticas Sociais e; (4) Velhices contemporâneas Essa divisão dos capítulos em seções é meramente didática para facilitar a aproximação entre os temas, mas reconhecemos que as discussões apresentadas dialogam e articulam entre si. Além disso, após o prefácio da Profª Solange Teixeira que traz uma história viva da política nacional do idoso, abrimos as reflexões deste livro pela entrevista com o Mestre Marcelo Antônio Salgado-Assistente Social e um dos pioneiros que impulsionou as políticas públicas para a população idosa. Sua história de vida culmina com a profissional e, nosso reconhecimento fica registado aqui. A entrevista foi mediada pelo Assistente Social Denis Cezar Musial, através da indicação feita pela Profª Drª Áurea Eleotério Soares Barroso. Como finalização do livro, destacamos um breve ensaio desenvolvido pelas pesquisadoras Evany Bettine de Almeida e Thais Bento Lima da Silva da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG), reafirmando o compromisso desta instituição em defesa da ciência na perspectiva da garantia dos direitos humanos e da Gerontologia enquanto área que também insere os profissionais nas políticas sociais. Os capítulos da coletânea abordam diferentes políticas sociais, tais como: de habitação; de assistência social (proteção social básica e especializada); de saúde e seus serviços; de programas e projetos dirigidos às pessoas idosas e que visam atender às suas múltiplas necessidades sociais-como de renda, de saúde (prevenção, promoção, reabilitação, tratamentos, medicamentos, órteses e próteses, dentre outros), de cuidados de longa duração; de enfrentamento da violência, com ações de lazer, recreativas e socializadoras; de articulação com as redes de apoio, dentre outras. Mas também trazem à tona discussões mais gerais sobre as velhices, concepções de envelhecimento, direitos das pessoas idosas, desafios do envelhecimento na sociedade contemporânea, questões de vivências nessa etapa da vida e outras que atualizam os leitores sobre a temática abordada. Ao abordarem as políticas sociais numa perspectiva crítica, os capítulos desta coletânea somam forças, resistências e lutas contra o avanço do neoliberalismo e do neoconservadorismo, que marcam a atual conjuntura de líderes de extrema direita que ascendem ao poder e implementam políticas ultraneoliberais que responsabilizam os indivíduos, suas famílias e as redes de apoio informais pelo enfrentamento das expressões da questão social; limitam os espaços de democratização, como os de controle social e de participação da sociedade civil; adotam políticas que reduzem o escopo das políticas sociais; reforçam as parcerias para diminuir os custos públicos e dividir responsabilidades na oferta da proteção social, sob a retórica de garantir protagonismo, autonomia e participação dos sujeitos usuários e suas famílias. Políticas preventivas das situações que geram incapacidades devem ser criadas, fortalecidas, melhoradas. Mas também as que lidam com os que já perderam funcionalidade para realização das atividades cotidianas-ou parte delas-, devem ser criadas. É importante a prioridade da oferta no financiamento, na regulação, no monitoramento e na avaliação pelo poder público, sob o poder fiscalizatório e deliberativo das instâncias de participação popular. E que essas políticas de nova geração sejam desinstitucionalizadoras, com serviços públicos alternativos, abertos, diurnos e até alguns noturnos, interdisciplinares e com cuidados comunitários, com a permanência em seus domicílios e com seus familiares. Nessa perspectiva, as políticas sociais devem ser as organizadoras dessa rede de cuidados, prioritariamente formada pela rede de políticas setoriais, pelos diversos ramos do poder público (executivo e judiciário), ofertante de cuidados para os que necessitam de cuidados e para os cuidadores familiares. Apesar dessa necessidade premente, o Governo brasileiro ainda não dispõe de uma política nacional de cuidados, contando com as inciativas informais, uma característica persistente das políticas sociais, no sistema capitalista periférico. Concluo reforçando que o envelhecimento e a etapa da velhice reproduzem desigualdades que marcaram as trajetórias de vida dos sujeitos que hoje são idosos/as, gerando diferentes e plurais formas de viver e experimentar a velhice, muitas delas marcadas por múltiplas expressões da questão social, cujo enfrentamento é, sim, responsabilidade de todos, pois o financiamento é solidário, em que todos contribuem para constituir o fundo público, que tem no Estado o seu gestor e que deve suprir as necessidades sociais, criando políticas sociais como direitos de cidadania. Avançar na constituição de um sistema público de proteção social público, inclusivo, é uma possibilidade de emancipação política, posta pelas lutas sociais, pactuadas pela sociedade, mas que entram em rota de colisão com os atuais interesses do capital financeiro, expondo os limites dessa sociabilidade. Como destaca Beauvoir (1990, p.14), Exigir que os homens permaneçam homens em sua idade avançada implicaria uma transformação radical. Impossível obter esse resultado através de algumas reformas limitadas que deixariam o sistema intacto: é a exploração dos trabalhadores, é a atomização da sociedade, é a miséria de uma cultura reservada a um mandarinato que conduzem a essas velhices desumanizadas. Reforcemos a dimensão mediadora das políticas sociais e dos direitos sociais, mas não um fim em si mesma. Que a emancipação humana seja nosso horizonte. Desejo a todos/as uma prazerosa leitura!
Este artigo tem como proposito analisar a efetividade do Plano Nacional de Promocao e Cidadania d... more Este artigo tem como proposito analisar a efetividade do Plano Nacional de Promocao e Cidadania de Lesbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no municipio de Uniao da Vitoria-PR. A metodologia foi de carater qualitativo, com pesquisa de campo, por considerar importantes as informacoes subjetivas dos atores entrevistados e das acoes desenvolvidas no municipio para a efetivacao do Plano e politicas publicas para o reconhecimento da identidade do sujeito em sua integridade. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturada, direcionado para os profissionais da politica de educacao, saude e assistencia social. Os resultados identificam a situacao de vulnerabilidade e risco da populacao LGBT, na ausencia de politicas publicas especificas para este segmento e legitima-se a sua invisibilidade na garantia de seus direitos.Palavras-chave: Plano. LGBT. Politicas Publicas. Direitos Humanos.
CADERNOS SOBRE ENVELHECIMENTO: VOLUME I, 2019
Caderno de Assistência Social e Direitos Humanos: Trabalho Social com Famílias, 2019
Caderno de Assistência Social e Direitos Humanos: Trabalho Social com Famílias, 2019
Revista Kairós-Gerontologia
O presente artigo tece reflexões de como as velhices são, via de regra, retratadas e intersecio... more O presente artigo tece reflexões de como as velhices são, via de regra, retratadas e intersecionam com os documentos oficiais e técnicos da política de assistência social, que servem como base para a consolidação e organização do Sistema Único de Assistência Social, SUAS, nos municípios na provisão de serviços socioassistenciais, programas, projetos e benefícios sociais. Como estratégia metodológica, foi utilizada a pesquisa bibliográfica ancorada nos estudos da velhice numa perspectiva de totalidade e a pesquisa documental através dos documentos oficiais e técnicos emitidos pelo governo federal na área da política de assistência social. Das impressões pessoais, apreendemos que as velhices em sua pluralidade são invisibilizadas e tem-se a predominância de olhar esse universo com foco no campo numérico e afetivo, distanciando-se do campo do direito.
v. 24 (2021): NÚMERO ESPECIAL 31 - Velhices visíveis e o saber local , 2021
As velhices apresentam-se como um conceito composto de complexidades e de multidimensionalidades ... more As velhices apresentam-se como um conceito composto de complexidades e de multidimensionalidades em seu processo social. Compreende-se, porém, que essa fase não é alcançável a todos diante de atravessamentos sociais, políticos, econômicos, culturais, dentre outros que caminham juntos com a sua construção. Dessa forma, trazer reflexões sobre as percepções das velhices indígenas no campo científico, pautando nossa análise na teoria crítica do reconhecimento sustentada pelos estudos de Nancy Fraser, alinhada à dimensão dialética (materialismo histórico-dialético), é fazer uma incursão que tem como proposta metodológica o estado da arte. Como resultado desse percurso, observa-se que a velhice indígena é discutida sob um prisma epistemológico epidemiológico, sendo negada em sua totalidade.
RESUMO Este artigo traz reflexoes sobre o Programa Familia Acolhedora na perspectiva do direito a... more RESUMO Este artigo traz reflexoes sobre o Programa Familia Acolhedora na perspectiva do direito a convivencia familiar e comunitaria. O objetivo e apresentar uma analise descritiva, atraves da narrativa dos profissionais que atuam no programa e, a partir disso, indicar pontos que devem ser considerados no enfrentamento das dificuldades do acolhimento familiar. O percurso metodologico utilizado foi a pesquisa qualitativa, bibliografica e documental, que atravessou tres momentos: o primeiro teorico, o segundo documental e o terceiro a pesquisa de campo, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas. Entre outros, levantam-se os seguintes pontos de reflexao (1) o trabalho dos profissionais no Programa Familia Acolhedora, enquanto acao tecnica e politica que rompe com acoes apoiadas no voluntariado; (2) o programa enquanto opcao excepcional e saudavel para o desenvolvimento da crianca e do adolescente e; (3) o atendimento individualizado e humanizado que o servico oferece para as c...
Cadernos de Gênero e Diversidade, 2015
O presente artigo tem como propósito tecer reflexões sobre experiência de formação continuada rea... more O presente artigo tem como propósito tecer reflexões sobre experiência de formação continuada realizada com os/as educadoras/as do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEIs) de Irati-PR, tendo como recorte temático o processo de construção de masculinidades e feminilidades no ambiente escolar. A metodologia do estudo foi qualitativa, consistindo em roda de conversa com os/as educadores problematizando os conceitos gênero, identidade, orientação sexual, identidade de gênero, homofobia e diversidade através de estudos de casos, filmes e dinâmicas que refletissem sobre abordagens e estratégias de intervenção no respeito a singularidade de cada sujeito. Esse trabalho foi desenvolvido com base em uma atividade de intervenção, proposta como parte integrante do último módulo do Curso de Aperfeiçoamento em “Gênero e Diversidade na Escola (GDE)” pela Universidade Federal do Paraná.
Políticas Sociais e Gerontologia: diálogos contemporâneos
O presente relato de experiencia tece reflexoes sobre o modus operandi de um servico de apoio a p... more O presente relato de experiencia tece reflexoes sobre o modus operandi de um servico de apoio a pessoa idosa de um municipio do interior do estado do Parana. As reflexoes estao descritas sob a luz do ideario neoliberal numa perspectiva dialetica, procurando trazer apontamentos sobre o que refletir acerca do que escapa aos olhos e que influencia sobremaneira as demandas que nos chegam, enquanto trabalhadores da secretaria de assistencia social. O percurso metodologico foi acompanhado atraves do relato de experiencia num determinado periodo temporal, cujas queixas apresentadas pelos idosos fizeram (re)pensar o servico e seus pressupostos iniciais, compreendendo que a dimensao de apoio esta estritamente ligada a dimensao de acolhimento para a garantia dos seus direitos. As percepcoes iniciais apresentadas fazem uma correlacao com o estado de morte e apontam para a constituicao de um estado de invisibilidades das populacoes vulneraveis, com foco aqui na populacao idosa.
O Sistema Unico de Assistencia Social (SUAS) organiza a oferta de servicos, programas, projetos e... more O Sistema Unico de Assistencia Social (SUAS) organiza a oferta de servicos, programas, projetos e beneficios, possibilitando o reconhecimento da Assistencia Social como politica publica de protecao social. A protecao social esta articulada aos conceitos de empoderamento, resiliencia, risco e vulnerabilidade. Alguns desses conceitos comparecem no documento da Politica Nacional de Assistencia Social com pouca distincao e discussao conceitual para nortear as praticas. A tematica desse estudo e a vivencia das familias atendidas no Centro de Referencia Especializado de Assistencia Social (CREAS) no municipio de Irati-PR. O objetivo deste trabalho e analisar e discutir os significados que circulam nas vozes de tres familias e da equipe de referencia do CREAS (Assistente Social, Psicologa, e Advogado), que se encontram em reincidencia no servico de protecao e atendimento especializado a familias e individuos (PAEFI) em Irati-PR. O percurso metodologico teve tres momentos: a primeira consis...
Caderno de Assistência Social e Direitos Humanos: Trabalho Social com Famílias, 2019
Rua Coronel Pires, nº 826 Centro -Irati-PR DOCUMENTO Trabalho Social com Famílias O conteúdo dos ... more Rua Coronel Pires, nº 826 Centro -Irati-PR DOCUMENTO Trabalho Social com Famílias O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido fazer download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Estadual do Centro Oeste-curso de Serviço Social tem a honra da lançar o Caderno da Assistência Social e Direitos Humanos-edição sobre o Trabalho Social com Famílias. Essa proposta vêm de encontro com a concretização do Plano Municipal de Formação Continuada do SUAS de Irati com a proposta de (re)pensar o desenvolvimento do Trabalho Social com Famílias com aprofundamento teórico-metodológico, habilidades técnicos-operativas e compromisso ético-político. Esse conjunto das dimensões nos faz olhar essas famílias em suas particularidades e as interferências econômicas, políticas, culturais e sociais que implicam nesse processo. Portanto, é com sentimento de alegria que publicamos o terceiro livro com edição especifica e que contribuam com o processo de qualificação no desenvolvimento do Trabalho Social com Famílias, reconhecendo a pluralidade dessas famílias e o seu território onde está inserida, buscando compreender essa espaço como dinâmico e mutável diante dos contextos. O caminho da educação é sempre o caminho possível para a transformação social. Como dizia Paulo Freire "Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)". E é com esse pensamento que seguimos elaborando os trabalhos desta secretaria. Pensar nesta edição com a proposta de discutir o trabalho social com famílias compreende superar as fronteiras dos achismos e avançar numa lógica de trabalho técnico e político que possa sair de um campo da esfera individual e possamos adentrar essa trabalho numa esfera social. Portanto, cabe a nós estudarmos a sociedade na identificação não somente de seus desafios, mas principalmente de suas potencialidades, para que as políticas públicas sejam cada vez mais assertivas em seu propósito, que é o de garantir dignidade as famílias. Este Caderno de Assistência Social e Direitos Humanos-edição sobre o Trabalho Social com Famílias marca uma importante parceria entre a Secretaria Municipal de Assistência Social e pesquisadores da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Uma parceria que se afasta da hierarquia de saberes e, por isso, temos a construção conjunta de novas reflexões e práticas que incidem tanto na comunidade quanto na universidade. Nessa interação de saberes e experiências as famílias são escutadas para produzirmos algo que os represente nas políticas públicas.
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Papers by Denis Cezar Musial